Defeito
Acreditar no inacreditável, este é meu maior defeito!
Crer que posso receber a recíproca verdadeira de um
sentimento que jamais será real.
Passar horas me revirando no travesseiro pensando
no quanto posso ter sido rude, injusta!
Me deixar reprimir e chorar por momentos que desencadearam
tantos pensamentos ruins comigo mesma.
Entender o impossível não é capaz de me deixar infeliz por sofrer
imaginando fazer você sofrer.
Me envergonho, me enojo, me reprimo...
Mas continuo muito mais humana do que você pensa ser esperto.
Sabe por quê? Porque posso até sofrer, ser enganada, magoada...
Mas continuo com um coração que sabe de verdade o que é AMAR.
Eu sempre me apaixono burramente - não consigo escolher com precisão, será que veio com defeito o meu coração?
Sabe qual o maior defeito do ser humano?Achar que pode conseguir chegar em algum lugar sozinho.
Precisamos de uma mão para nos guiar.Sempre precisamos.
Todos os amores são válidos e não há amor impossível quando é de verdade e não há defeito ou imperfeição que não seja superada por um grande amor,haja o que houver eu sempre te amarei,não sei como nasceu esse amor em mim,mas hoje ele é mais forte e mais importante do que tudo que eu já vivi na minha vida,quando você toucou-me senti uma sensação de segurança,uma certeza de que era você a pessoa que eu esperei a vida inteira longe de você não sou mas a mesma me sinto incompleta com a sua ausência em minha vida,quero amar-te mais,mais e cada dia um pouco mais e mesmo que você não esteja na minha vida estará em minhas lembranças,onde nunca será apagado...
O interessante é que toda qualidade pode virar defeito; e todo defeito trabalhado pode se tornar qualidade.
Um defeito gritante em mim é: não sei falar sobre sentimentos. Quando não gosto de uma pessoa sou toda palavras, sei expressar muito bem esse desamor. Mas quando gosto.. Não sei dizer ''eu te amo'', ''quero você'', ''estou com saudades'' e todas essas frases clichês...quando se escreve mensagens e etc é muito mais facil, mais no olho no olho elas simplesmente não saem da minha boca. E se um dia elas saírem é porque realmente eu devo estar muito apaixonada. Sou orgulhosa ao extremo e me amo acima de tudo, então já viu néé.. Na verdade eu nem me acho tão orgulhosa, quando eu sei que estou errada juro que peço desculpas. Mas existem situações em que passar por cima do orgulho não resolve tudo, aliás, não resolve nada. Se uma pessoa está com raiva de mim o que vai adiantar eu ir atrás dela? Prefiro ficar na minha quietinha. SE SENTIR FALTA,VEM ATRÁS
Pra quem dizia que se apegar fácil era defeito, saiba que ele trás junto uma enorme qualidade: a desilusão é muito mais rápida!
Por definição. vício: 1 Defeito 2 Hábito 3 Costume condenável ou censurável 4 Uso de tóxico ou droga 5 Apego exagerado a algo, que não faz bem.
Nessa história é um pouco de cada uma das definições.
É, ele já era apaixonado, ele tinha sua metade, nos braços da namorada ele era feliz, tão feliz que quando estava ao lado dela, nunca tinha mais nada da cabeça. Mas era como se o efeito pasasse após alguma hora, é como se a namorada fosse um entorpecente, que deixava ele bem, enquanto estivesse em sua presença.
Porém, sempre que estava meio afastado dela, sempre ele sentia o seu antigo eu clamar por liberdade. O cafajeste ainda tava ali dentro, trancafiado. E eis que surgiu uma nova pessoa em sua vida. Seu sorriso era como o pólen de uma Aroeira, doce, inebriante, mas venenoso. E ele sabia que lhe fazia mal, que ele não devia voltar a cativar aquela flor, mas… Quem disse que ele conseguia. Ela nada mais era que um vício, que ele foi gostando, apesar de saber que não poderia mantê-lo do jeito que queria, ela era daquele jeito… Perfeito para ele. Mas o destino tinha demorado pra apresentá-los. Ahh como destino é cruel às vezes.
A nova atriz desse palco, sabia do compromisso dele, sabia que no fundo, ele amava sua namorada, então, apesar de querer, ela simplesmente não cedia, porém, já não podia negar, que um algo mais sentia, e aí ficava entre a cruz e a espada, entre a consciência de fazer o que é certo e vontade de fazer o que é errado, entre a sinceridade e a mentira.
O protagonista, sabia quem ele queria. Ele queria as duas, mas não se pode ter duas pessoas, ou pelo menos foi o que ele aprendeu, e ele seguia, sendo um ótimo namorado, um cafajeste deplorável, pois lá no fundo, ele ainda tinha consciência, de que, consumar o que sentia vontade, não ia ser tão prazeroso quanto parecia. E aí ele se cansou, se cansou de mendigar o carinho da flor, pois, sua consciência lhe mostrou, que ele não podia manter dois amores. E aí ele tentou ter só a amizade da flor, só que era díficil, aquele sorriso, aqueles olhos, eram tentadores demais…
“Uma pessoa não pode ser de duas! Isso não tem sentido algum”
“Claro que pode, amor nunca faz sentido… Por exemplo, quando a gente é criança, a gente é do nosso pai e da nossa mãe…”
“… Você sabe que é errado”
“Eu nunca disse que eu era o certo”
“…”
“No fim a decisão é sua”
“Você sabe o que eu decidi…”
“Então não vou mais incomodar”
“Vamos deixar de nos falar?”
“Não, acho que não”
Ele sabia que era mentira, mas era como tinha explicado pra ela, mentiras, às vezes existem para o bem.
E então, um dia, passando por uma floricultura, ele viu, um lírio, que lhe chamou a atenção, uma flor bela demais para ficar na vitrine, merecia estar no colo de uma mulher que lhe envenenara. Ele a comprou, e covardemente a enviou, junto dela, colocou uma mensagem numa das pétalas, e esperou. Era a mensagem que ela disse amar, e que recitou tantas e tantas vezes no ouvido dela, como cantada, mesmo sabendo que era errado, ele colocou lá, no lírio.
Esperou que pudesse a voltar a sentir o polén venenoso lhe deixar tonto. Mas nada aconteceu. Passaram se dias, meses, o tempo tomou tudo. Ele se casou com sua namorada, era seu destino afinal.
Um dia, o tear do destino, voltou a se mostrar cruel, ou simplesmente divertido; andando na rua, ele parou naquela mesma floricultura, para comprar um lírio para sua filha, e eis que viu uma moça um tanto quanto singular segurando a flor que fora comprar. Ele indagou.
“Você gosta de lírios?”
“É um vício que aprendi a ter quando moça…”
E sem perceber porque ele entoou.
“… olha só, o que te escrevi, é preciso força, pra sonhar e perceber, que a estrada vai Além Do Que Se Vê”
Os dois se fitaram, e ele percebeu aqueles orbes âmbar que o envenenavam, deu um sorriso gostoso e disse.
“Então ainda somos viciados nas mesmas coisas”.