Dedicatórias para Presentes
"Nesse grupo, estavaam presentes figuras que se apregoavam "independentes" e desenvolviam um sutil anticomunismo, o anticomunismo eficaz, o de esquerda, ao mesmo tempo que buscava caminhos radicais, desesperados, criticando os que combatiam essa tendência à aventura. Era um pouco o que se convencionou conhecer como "esquerda festiva", que pretendia conciliar o ímpeto revolucionário com largo consumo de uísque e frequência costumeira a boates e reuniões em apartamentos luxuosos, onde se misturava política com negócios"
A FÚRIA DE CALIBÃ, pág. 178
Acredito que a fraqueza e a melancolia presentes nesta geração de cristãos possam ser atribuídas à falta de intimidade com o Deus Todo-Poderoso. Muitos proclamam seu amor por Ele verbalmente, porém suas ações e comportamentos depravados acabam afastando-os Dele. Deus é caracterizado pela santidade e deixou um manual que é frequentemente ignorado por aqueles que afirmam amá-Lo. Ao observar as queixas de alguns, sinto-me intrigada. Não importa a situação ou o evento, nada me faz curvar ou reclamar. Sou imensamente grata pelo sol que me aquece, pelo ar que respiro e pela saúde que desfruto. São tantas as maravilhas ao meu redor. A paz que preenche o âmago do meu coração é inabalável. Nada nem ninguém pode roubá-la:
Sobre presentes
Sobre ciclos
Sobre preconceitos
Sobre sonhos
Falta manual
Falta ficha técnica
Falta tempo
Olha agora
Sente
Desapega
E vive
O presente!
Porque tudo o que vier é bem vindo, deixe que venha
Se for bom, deixe que fique,
e se for ruim, deixe que vá
E lembre-se do presente
De estar presente
Então é Natal, dia de trocar presentes, mandar mensagens para toda lista de contatos, beliscar a ceia na casa dos amigos, dar atenção especial aquele parente distante e lembrar dos familiares e amigos que já não se encontram entre nós.
Para aqueles que crêem, Natal é antes de tudo aniversário de Jesus, o homem que impediu linchamentos, acolheu ladrões em sua casa, abraçou leprosos, perdoou seus próprios agressores e amou a todos incondicionalmente.
Tanta coragem perante uma sociedade ignorante e intolerante lhe rendeu traição, tortura e morte. Hoje, milênios depois, continuamos agindo como a sociedade que o condenou. Em seu nome fazemos comércio e políticagem; ofendemos e segregamos pessoas como se fossem os leprosos de nossa época.
A união das pessoas têm potencial para resolver praticamente todas as mazelas do mundo, mas mesmo assim deixamos que banalidades nos mantenham afastados.
Vez ou outra uma tragédia acontece e mesmo por pouco tempo nos unimos em solidariedade. Daí eu imagino como deve ser difícil para um pai ver que seus filhos só lembram que são irmãos depois de uma catástrofe.
Talvez o maior indício de que somos a imagem e semelhança de Deus, seja a capacidade de amar e perdoar. Portanto, acredito que quando qualquer um de nós pratica essas duas coisas, Ele olha com orgulho e pensa: "Ah esse meu filho, puxou o pai".
Que amor e perdão guiem nossas ações!
Feliz Natal!
Contratempos, adversidades e contrariedades, sempre estarão presentes em nosso cotidiano.
Alguns destes empecilhos resolvemos com muito esforço e tempo de dedicação, outros poderão persistir pela nossa vida.
O que nos incomoda é que demoramos quase nada para envelhecermos, o que nos tira o tempo necessário para adquirimos a sabedoria desejada.
(Teorilang)
"Já deixei de aceitar presentes por atitude de quem o ofertava, pois não era uma atitude que agradava a Deus ou que tenha sido alguém que respeitou e deu bom testemunho do amor. Sabe aquela coisa de maldade e falsidade, pois é, mas é raro isso acontecer de eu negar algum presente, se aconteceu é porque a pessoa foi de má índole, índole perversa, mesmo se dizendo alguém do bem."
Dos presentes que o destino me deu
Ser aquariana é o meu preferido.
Outros, que eu amo,
Eu mesma plantei, reguei e colhi.
Alguns presentes são demonstração de amor carinho e consideração. Alguns presentes são formas de pagamento adiantado ou por serviço prestado por emprego não assumido
O seu tempo é um dos presentes mais valiosos que você pode dar a uma criança, porque mais tarde é disso que ela vai se lembrar e não dos brinquedos caros que você deu a ela.
Éramos crianças felizes, apesar de tudo!
Não havia presentes caros, mas certamente
nada nos faltava para realizarmos nossas travessuras.
Havia o terreiro enorme, o campo,
o riacho, as frutas verdes,
os animais e o mais importante,
éramos livres para usufruí-los da manhã até o anoitecer.
Papai cuidava da mercearia e mamãe dos afazeres de casa,
de modo que tínhamos os dias ao nosso inteiro dispor para inventarmos mil brincadeiras, algumas um tanto arriscadas, como quando Ciro me "instruiu" a pegar uma lata de ameixas pretas da mercearia, enquanto ele providenciaria um abridor de latas na cozinha. Lá fui eu, disfarçadamente, aproveitando da distração de papai com a freguesia, peguei uma lata das grandes e corri com ela até meu irmão. Mais do que depressa fomos até as proximidades de casa, onde havia árvores enormes de eucaliptos; nos acomodamos à sombra e com dificuldade abrimos nossa preciosa lata de ameixas secas.
Comemos delas até não mais poder e tratamos de ocultar a lata e as sobras. Voltamos para casa com a cara mais inocente desse mundo, excessivamente calados e sem graça. Mamãe matutava, tentando descobrir o que teríamos aprontado. Mal sabia que estávamos com uma tremenda dor de barriga que tentávamos em vão esconder, porém horas depois, começara uma disenteria das grandes. Mamãe acudiu-nos rogando a Deus por seus gêmeos que estavam evacuando algo parecido com sangue, o que a fez temer por alguma doença extremamente grave. Nós dois, como todos os peraltas que se prezam, permanecemos calados quanto à origem daquele "acidente intestinal".
Tempos depois, mamãe providenciando gravetos para acender o fogo pela manhã, passou pelos tais eucaliptos e encontrou meia lata, das grandes, de ameixas pretas, muito mal ocultada entre alguns arbustos. Não é preciso nem dizer que ela desvendou no ato o que tinha causado a "enfermidade" de suas crianças. Como era praxe na época, fomos chamados à ordem e advertidos quanto à furtar, mentir, trapacear...e para encerrar o caso, levamos os dois, o castigo de varrer, durante duas semanas, o quintal da casa, o que, naturalmente, foi feito aos "trancos e barrancos".
Cika Parolin