Dedicatórias para Educadora Infância
E quando lembro da minha infância junto aos meus avós, sonho voltar para aqueles dias... Somente o desejo está junto a mim, mas sei não será possível.
Eu juro; se fosse, voltaria para o cantinho quente da cama de minha avó, quando deitava no meio deles na madrugada.
Saudades que me queima a alma.
Ah! Que saudades
da minha infância
cheiro de bolo e café
mamãe na cozinha
e papai lendo Jornal
eu e meus irmãos
correndo pelo quintal
não sabia nada de política
muito menos de inflação
não me preocupava com doenças
e muito menos com religião
e quando algo doía
mamãe dava colo e carinho
papai comprava um remedinho
era tudo tão simples
tão puro e sincero
que saudades sem fim
de um tempo que passou
mas em meu coração ficou.
------------ Juliana Rossi Cordeiro
Eu vi, vários amigos de infância e da escola formando no tráfico
Percebi, nada disso é por acaso o governo e seu esquema tático
Assisti, a morte levando vários cria que pela sua favela era fanático
Entendi, que uma caneta mata mais que Mil pistolas dentro daquele falho poder democrático
Façam sempre o bem: esqueçam o mal me quer. Isso foi na infância: onde tudo era diversão. Mas agora na maturidade, esse comportamento só trás angústia e depressão. Pratique a harmonia para ter a paz, como companheira, sempre.
Fiquem na paz.
Efêmero
Uma gota
Uma paixão
Um sorriso
Uma canção.
A infância
A lembrança
A folia
A desesperança.
Tantas coisas boas e ruins
Tantos desafios e conquistas
Tanto rancor e perdão.
Tudo é passageiro
Tudo é efêmero
Tudo vira história!
Na minha infância aprendi que a Bíblia era a Palavra de Deus, na juventude segui o pensamento que dizia que continha a Palavra, hoje afirmo que ela, como outras fontes, se faz Palavra de Deus, se atualizada pelo Espírito, pois a Palavra de Deus não é letra é poder.
Ivo Fernandes
Lágrimas da Infância Cravada
Pediram-me muita prudência, como se ela fosse côdea que se levasse ao bolso.
Mas, quando a criança crescia isoladamente, deprecoutava por um pedaço de pão, e isto, tornava uma razão de arrogância e pusselâminea a todos que a rodeavam.
E agora quereis! Quereis que cresça-lhe a consciência? Pois então, saiba que ainda ela chora pela inconsistência da vida que lhe é fria, crua e nua. Chora porque desconhece o seu criador divino e porque vê sua infância cravada na folha de um tempo que afundou-se em lágrimas do ser e do desejo, do ter e do viver, do sentir e do fingir.
Assim a letra borática disse.
Não sabemos muito bem quando as neuroses se iniciam. Podemos ir lá atrás, na infância, procurar, escavar, descobrir, falar sobre. Isso tudo é importante e necessário no processo terapêutico, mas se não aprendemos a lidar com nossos pensamentos no presente, eles tomam conta de nós de maneira avassaladora.
INFÂNCIA...
Bola de gude, queimada, esconde-esconde, praça e uns amigos. As avós gritando na porta de casa “tá na hora de entrar” e todo mundo saia batendo o pé forte porque queria ficar mais um pouco. Todo mundo tinha medo de entrar para beber água e não poder voltar mais. A infância não tem tempo ruim... a alegria esbanjada, sinceridade estampada e inocência exacerbada. Alguns amigos nós perdemos e outros ainda carregamos. O tempo não apaga as memórias das quedas da rede, das árvores, dos tropeços que arrancavam a “cabeça do dedo” e o medo de machucar para não ter que passar merthiolate. Se eu fosse dar outro nome para a infância, ele se tornaria vários adjetivos. Saudade, surra, queda, TV Globinho, medo do linha direta, casa, colo, beijo e abraço de vó. Pra quê melhor?
O Ritmo da Vida
Criança
Infância
Bonança
Lembrança
Crescer
Sofrer
Aprender
Entender
Trabalhar
Casar
Procriar
Endividar
Envelhecer
Esquecer
Viver
Morrer
À Lareira da Infância -
(EU)
Na casa
do Outeiro,
junto ao lume
que se ateia,
sentavam-se
à conversa,
à hora
da ceia,
meu Avô,
minha Avó
e a Tia
Josefa!
Era eu
uma criança,
jovem entre
velhos,
cheio d'alegria,
Amor e Esperança!
Tanto calor
que me vinha
da lareira
da Infância!
Um leve odor ...
E a Tia
Josefa,
branca,
imponente,
lânguida,
serena,
sisuda,
começava
a conversa!
(PARA MEU AVÔ)
Ó meu irmão,
que fizeste tu
da alegria
que pela
Vida fora
te conhecia?!
Às cores
do teu rosto
que o Sol
ardente
te havia
posto?!
Essa
expressão,
risonha
e calma,
que me alembro,
a força
do teu corpo,
a Vida
da tua Alma!!!
Onde,
meu irmão?!
Onde?!
(EU)
E estoira
a lenha
na lareira
da Infância!
Meu Avô,
atento,
ouve a conversa,
e responde,
fixando
a Tia Josefa!
(MEU AVÔ)
Estou velho
minha irmã!
O tempo
passa ...
Mas como
as bagas
da Romã,
a memória fica
junto ao Coração,
imersa, arreigada,
numa imensa
solidão!
E ai do Coração!
Ai do Coração!
(TIA JOSEFA)
É Verdade
meu irmão!
É Verdade ...
Fica a saudade...
Nossa mãe,
nosso pai,
já estão
na Eternidade ...
(EU)
E a lareira
da infância
ardia,
queimava
a lenha
da saudade ...
Era lá
que em criança
minha Alma
se aquecia!
E minha Avó,
silenciosa
que estava,
ouvia!
Profunda,
graciosa,
sentia Esperança,
junto à lareira
da infância!
E dizia:
(MINHA AVÓ)
Ouve,
meu Neto,
um dia,
nenhum de nós
aqui estará!
E a tua glória,
será escrever
em verso,
aquilo que
nos ouviste,
junto à lareira
da infância!
Mas escreve
com Esperança,
não te esqueças!
E triste,
ou não,
guarda sempre
na lembrança,
a conversa
da lareira,
que ouviste
à hora da ceia,
à beira
de teu Avô,
tua Avó e
da Tia Josefa!
(EU)
Em volta
da lareira,
os três sorriam,
e minha infância,
momento terno,
era quente,
com a Esperança,
de quem sente,
que aquele instante
podia ser Eterno! ...
Mas a Morte
sempre vem! ...
É breve!
E tudo leva!
Fica a memória
na saudade
e a saudade
nos meus versos!
É esta,
minha unica
Glória!!!!
Ricardo Louro
No Outeiro,
em Monsaraz
TRANÇADO DESTRANÇADO
Nos tempos de minha infância
Eu usava tranças longas
Eu lembro ainda até hoje
Eram duas de cada lado
A vida era fantástica
Você nem ainda existia...
Mas o tempo passadiço
Na minha vida você saltou
Meu sorriso abrasou.
Eu era a menina de tranças
Você foi morosamente
Foi cessando o meu sorriso
E tudo foi de mansinho
Só o amargor ficou
Você fuzilou meus sonhos
Destrancei os meus cabelos
Para de ti esquecer
Cabelos banhados de lágrimas
Ocultam meu rosto triste
Todas as lembranças arrefeceram
De um tempo encantador!
Na imensidão desse mar, meus olhos vislumbra pequenas frações de nossa infância, quando então na tenra idade tínhamos longa jornada para decifrar como seria nossas vidas.
"Longe ou perto, real ou virtual, de infância ou de instante, há em cada canto, um encanto, fragmentos da bondade de Deus. Que toda amizade seja sincera e que todo amigo, seja o irmão, que o seu coração escolheu."
Mychele Magalhães Veloso
~FELIZ DIA DO AMIGO~
RINÓPOLIS - a cidade da minha infância; sem metrô, nada de relevância.
Na balaústra do portão, o padeiro deixava o pão; apertava a buzina estridente, fixada na carroça azul, com a mula amarrada na frente.
Às seis da tarde, via a noite chegando, ao som do sino tocando, meu pai na Belina chegando.
A área comercial, tinha o bêbado oficial. Dormia ao chão atirado, com repulsa social; às vezes falante, em outras deprimido, mas por todos conhecido.
Quando ligava o auto falante, e tocava a `Ave Maria`, de longe já pressentia: alguém havia partido. Era hora de silencio, pra saber do falecido.
Sorridente ou infeliz, aos domingos de forma sagrada, o povo cercava a matriz. Grande era a movimentação, o padre Miro finalizava o sermão, os bancos eram disputados, e os diálogos encetados.
O cardápio era bem limitado: sorvete, pipoca ou amendoim ensacado (cru ou torrado).
Dali um dia parti, para um rumo desconhecido; vinte anos mais tarde voltei, quando então me assustei, com o que tinha acontecido - era um filme repetido.
Tudo estava no mesmo lugar. O velho taxista, com seu Fusca foi me buscar.
Achava a vida meio parada, mas na verdade, era apenas descomplicada.
Era um tempo de buscar o barulho, o tumulto, agitação, progresso e competição.
Agora, sinceramente, confesso: hoje penso no regresso. Com o passar dos anos, se descobre que a vida, quando corrida, passa rápido e despercebida.
Voltei meus olhos as lembranças e vi a mais linda apresentação daquela infância...e isto me fez sorrir
Falamos a nós mesmos, desde a infância, que a idade trará sabedoria, vejo-me obrigado a discordar. Duvido dessas palavras enquanto as aceito, não creio que todos se tornam sábios com a idade, essa afirmação considera que sempre aprendemos com o que erramos, mas alguns não o fazem, na realidade, esses enraízam seus defeitos até o fundo de suas almas.
Eu sou as vozes de todos,
Sou o cabedeleiro de infância à adulta,
Sou os professores que por mim passaram,
Sou os conselhos de mãe, vó, tio, tias, madrinhas, primos, ou seja família.
Mas sou também os conselhos de fora,
Sou as pessoas do meu trabalho,
Sou os livros, os filmes e as séries,
Sou os amigos conquistados.
Dentro dessa identidade perdida e confusa me encontro,
Ou, tento encontrar-me.
As vezes pergunto-me o que sou,
E as vezes perco-me viajando em memórias.
Infância
Sonhos
enormes como cedros
que é preciso
trazer de longe
aos ombros
para achar
no inverno da memória
este rumor
de lume:
o teu perfume,
lenha
da melancolia.
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