Dedicatórias para Educadora Infância
Passei a vida inteira, principalmente a infância, ouvindo a minha mãe preocupada murmurar: -"Filha, eles dizem no relatório que você vive no mundo da lua"
Não me orgulhava nem um pouco, ficava mais triste cada vez que ouvia isso, e quanto mais triste me sentia, mais tempo passava na Lua.
Hoje finalmente não só aceito, como agradeço. Não há mais razão para me sentir triste quando já compreendo a dádiva de fazer parte de um seleto grupo que se teletransporta para a lua quando bem entende, e não se obriga a permanecer constantemente em um mundo tão limitado, e por vezes tão chato. Pobres daqueles que não enxergam a imensidão do universo, e se limitam a permanecer estáticos onde eu não me obrigo, por que não me enquadro. Hoje eu escreveria um relatório com o seguinte laudo: "Doença do século: Egocentrismo limitante, incapacidade de sentir o universo, só lhes restam 5 sentidos básicos."
Sempre me fui expresso liricalmente desde os tempos mais remotos da minha infância, imagina as características verbais que às carreguei desde os anos 2000. Hoje faço com que a minha vida seja a melhor enquanto vivo neste mundo, aprendi com os ensinamentos que outrora à minha mãe ensinou e com os estudos da literatura do meu país, então, " para quê recordar o passado se o presente está presente e o futuro é uma esperança?"
Minha infância!
Eita tempo que eu gostava
brincava sem ter perigo
caía e o joelho ralava
a mãe botava de castigo
a gente se apelidava
de manhã a gente brigava
e de tarde já era amigo.
Quando você veio até mim, espontaneamente,
Oferecendo-me na infância sorrisos inocentes,
Bolas de beijos roubados, bijuterias de amores
Emprestados, trocas de palavras secretas e me
Acenando para salas antigas, aí ficaram minhas
Memórias ofuscadas, no decorrer dos meus dias.
A vida é cheia de tropeços, durante a infância e a adolescência ainda temos o apoio da família, mas na fase adulta passamos em busca de equilíbrio e qualidade de vida, mesmo com todos os contratempos insistimos. Então vem a velhice, fase que parece simples. Queremos ter saúde, disposição e respeito. Ponto! Tudoaquilo que não se compra. É!Às vezes morrer não é o problema, o problema é viver!
Ser criança é ter que aproveitar a infância, não deixar de ser criança. Ser criança é sonhar, não se preocupar, ser criança é ter amigos para brincar e sempre assobiar , ser criança é fazer uma trança e não parar com a comilança, ser criança é ter carrinho e muito carinho .
uma fala dela de seu texto: Eu não sabia que eu sabia rimar tão bem kkkkkkk
A infância é uma coisa assim bonita: caímos juntos na relva, magoamo-nos um bocadinho, mas sobretudo rimos.
Na vida paradoxos, revela ironias sutis. A ânsia pelo crescimento antecipa a nostalgia da infância perdida. Trocamos saúde por riquezas, apenas para inverter a trajetória. No futuro, o presente se dissolve na ansiedade, obscurecendo a conexão com familiares e amigos. Vivemos na ilusão da imortalidade, para, ironicamente, perecer como se nunca houvéssemos experimentado a vida. A palavra "Vida" detém um "V"; o restante é uma jornada, um caminho. Apreciemos o agora e a presença daqueles que amamos, enquanto o tempo nos permite.
O QUE ELA ME ROUBOU
Ela me roubou a juventude
Na infância não lembro da a ter conhecido
Roube-me a paz (no) espírito
Com isso, perdi o caminho
Roubou-me o futuro pois não caminhei rumo a ele
Antes, fui embrulhado nele e largado ao vento
Por causa dela perdi a crença em mim ainda muito cedo
Nos anos que me empurrei para o abismo, também lá estava ela
Perdi filhos, pais, vizinhos, amigos…
Perdi praticamente tudo pois tinha a alma ferida, também, por ela.
Perdi créditos, ela mos roubou eos meus protetores não mos repuseram
Ninguém os recompôs, ela é ladra perita em malabarismos. Viveu em mim despercebida dos olhares mais afoitos.
Hoje, que sei da presença dela, às vezes até brinco
Outras nem por isso!
É mesmo a análise sobre o que ela me tirou que agora pesa.
Saber que o ontem poderia ter sido um amanhã luminoso, entristece!
Não fosse a presença dela na minha vida, sem que ninguém a percebesse
Se tivesse sido descoberta, toda minha vida estaria mais protegida.
Não teria sido rotulado, nem torturador de mim mesmo.
Teria sido mais meu amigo e nunca meu algoz.
Sem que eu pudesse ter sido, de alguma forma ajudado
Antes que o presente se transformasse em primitivo
E trouxesse no futuro, o amargo do passado.
Por causa dela, na escola e não só, afastei-me dos "outros" e, optei pelos mais "iguais" ou pelos meus silêncios.
Rebelei-me contra o mundo, mas sem saber por qual mundo lutava!
Com ela em mim, andei constantemente à deriva.
Hoje, depois de muitos anos, quando finalmente te descubro
Alguma revolta é muito natural. Somos humanos!
Todavia, ainda não te aceitei em mim, assim como não aceitei outras…
Aparvalhado vejo um caracol a me ultrapassar e não percebo
Como pode ser possível um caracol chegar ao pódio à disputar com uma formiga?
Maldita dislexia, ou bem que te aceito, ou mal que me venças!
Seja como for, a luta é por demais penosa.
NOTA: Texto não revisado.
Caros leitores, por ter noção de que a minha escrita no que concerne, pontuação, concordância verbal, etc. não é perfeita. Se algum leitor/a, com conhecimento, perceber a minha falha, pode, se entender, por favor me mostrar onde devo aplicar a correção.
Pode ser por mensagem privada, ou mesmo nos comentários. Da minha parte, agradeço e sempre tive em linha de conta que aprender não ocupa espaço e mal daquele que não consegue abraçar uma crítica construtiva.
A POLONESA
No limiar da minha juventude,
Inda trazendo restos da infância,
Do piano da jovem em plenitude
Escutei uma trilha d! outra instancia!
Revivido em sonâncias de virtude,
Chopin resplandecia em substância!
Então, pela primeira vez, eu pude
Aspirar da “Polonaise”, a fragrância!
Curvei o tempo e sentindo somente
A eterna inspiração daquele artista,
Quase vi sua musa polonesa!
A cena marcou tanto a minha mente,
Que até cri fosse aquela pianista,
Minha musa d! outrora, com certeza!
A infância…
Foi o tempo, que o tempo passou.
Quanto tempo mais se espera?
A paciência é o limite da alma.
Outrora, pequena menina
Corria pelo campinho com vestido verde, buscava seu pipa.
Que voava pelo céu
Suavemente sorria, tamanha alegria.
Em um instante
Um menino no campinho corta seu pipa.
Ela chorou, chorou
Ele viu e nada fez.
Até hoje essa menina
Espera pelo peixinho voltar no vento.
Quem sabe um dia seu pequeno, pipa amarelo limão.
Volte pelo vento!
Shirlei Miriam de Souza
A infância vai, a criança senil fica,
ao menos farto de anos,
comemoro os melhores dias nesta vida,
até que eu pisque um olho, acordado,
quem é já nasce pronto!
Ah, eu tenho saudades daquela infância. Tenho saudades sim, quando eu era criança. Ah, como tenho saudades da inocência daquela doce infância.
A casa de minha infância
Uma cidadezinha na verdade uma vila
Quase esquecida
Por alguma propriedade rural engolida
Das poucas ruas posso lembrar-me do lado esquerdo
Da casinha quase na esquina
Não é essa aqui
Aquela La subindo a Rua La em cima
Com pintura a cal amarela desbotada
Partes que já caiu o reboco
O celebro se agita a recordação vem aos poucos
A rua de terra batida
Época de muita poeira
Em outrora uma massa vermelha grudadeira
A frente um pé de sete copas dos grandes
Cerca de madeira
Há estou vivendo de novo
Num pequeno cômodo uma velha tarimba
Em cima um colchão de palha
Na parede pendurado num prego
Meu picuá e estilingue
Pela a janela vejo onde hoje é pasto
Já foi uma grande palhada
Ao pé de macaúba me vejo a sua sombra
Apanhando coco muito usado em casada.
Os sussurros da infância perduram, moldando a sinfonia dos pensamentos e crenças limitantes na vida adulta.
É fascinante e assustador como as lembranças da infância, vão aos poucos desprendendo-se da memória, soltando-se, flutuando até o invento... Onde me lembro das pessoas, me lembro dos cenários, mas já não sei mais se aquilo realmente aconteceu de tal forma ou se é uma mera produção imagética do meu inconsciente.
Sinto falta da minha infância, daquelas amizades simples e puras, feitas de risos e brincadeiras sem fim. Amigos com corações abertos, que eram verdadeiros em cada gesto, em cada palavra.
Com eles, podia contar a qualquer hora, em qualquer lugar,
e sabia que, não importa o que acontecesse, sempre haveria um abraço sincero para me acolher.
Mesmo nas brigas, nos desentendimentos e nas palavras ásperas,
havia sempre um gesto de reconciliação, um aperto de mão que trazia paz. Como eram bons aqueles tempos...
Pessoas que, mesmo sem laços de sangue, se tornavam nossa família, transformando os dias comuns em momentos especiais. Eles vibravam conosco em cada conquista, e compartilhavam a dor nas perdas, nos lutos, nas tristezas.
Amigos de verdade, que tinham um interesse genuíno em nossa vida, em nosso bem-estar. Podíamos passar anos sem nos ver, mas, ao nos reencontrarmos, o abraço era o mesmo de sempre, aquele que trazia aconchego, e o sorriso sincero fazia o coração bater mais forte. Ah, como eu sentia a verdadeira amizade nos pequenos gestos.
Será que, com tanta tecnologia e mudanças, nos afastamos mais do que nos aproximamos? Hoje, as relações parecem mais distantes, como se as telas tivessem colocado um muro entre nós. Em vez de nos unir, as inovações acabam tornando tudo mais impessoal, mais frio. Ah, como sinto falta daqueles tempos, onde a simplicidade das palavras e a pureza das emoções não eram mediadas por pixels. Onde a amizade era vivida de verdade, não apenas mostrada.
Será que podemos encontrar novamente aquela conexão sincera, onde o valor do abraço e do olhar faz toda a diferença? É, bons tempos...
Talvez, ainda haja espaço para eles, se soubermos cuidar do que realmente importa.
Hino Nacional.
Eu tenho orgulho em ter estudado na minha infância e adolescência em uma escola publica no meu bairro, que na aula de OSPB, a professora nos ensinou a cantar o hino , além do significado de cada palavra e expressão.
Hoje com muito mais informações, com ferramentas tecnológicas, com o imediatismo das informações, a maioria das pessoas não procuram e ou não querem aprender.
- Relacionados
- 47 frases sobre Educação Infantil para educar com empatia
- Frases sobre Recordações de Infância
- 28 poemas sobre a infância para reviver essa fase mágica da vida
- Amizade de Infância
- 75 frases de crianças que celebram a magia da infância
- Textos sobre infância que encantam todas as idades
- Frases de Emilia Ferreiro para refletir sobre a infância e a educação