Dedicatórias para Educadora Infância

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A FORÇA DE UMA GOTA .......

Tudo começou no ano de 1973, precisamente no dia 05 de maio, um sábado de outono, naquela época as estações eram bem definidas, sabíamos exatamente em qual delas estávamos, verão fazia calor, inverno fazia frio, primavera florida com temperatura amena e as folhas caiam das arvores por causa do vento do outono...

Naquele sábado como em todas as tardes, eu uma garota de quase dez anos de idade, saia no alpendre da minha casa com a minha bicicleta vermelha Caloi, isto mesmo naquela época a maioria das casas não tinha garagem, então o espaço coberto entre a casa e a calçada chamava-se alpendre, com muro baixo e portão pequeno.

Aquele sábado foi diferente de todos os outros dias, alguém ,ou melhor, um garoto havia invadido meu espaço para andar de bicicleta, isto mesmo invadiu porque aquela calçada com um pequeno trajeto de uns 15 metros até a árvore era minha por direito, afinal eu morava ali desde os 3 anos de idade, como ele ousava andar com sua bicicleta azul no meu espaço sem me pedir permissão..., fiquei com cara de boba, frustrada, entrei com a minha bicicleta pra dentro de casa porque alguém que eu nem sabia o nome tinha roubado a minha rotina de todas as tardes..., fazer o que, o jeito foi brincar de boneca.

No domingo novamente, o mesmo invasor estava lá pedalando, se deliciando usando aquilo que era meu, a calçada!!

Durante aquele final de semana ouvi minha mãe comentar com meu pai que tínhamos novos vizinhos, conclusão o invasor era meu vizinho!!

A surpresa maior foi na 2ª.feira já de manhã, precisamente as 7hs, 4ª.série do primário, primeiro ano de um projeto pedagógico onde as 4ª.séries teriam 03 professores para que assim fossemos preparados para o ano seguinte (5ª.série) onde teríamos cerca de 07 professores. Formávamos duas filas no pátio, uma de meninas e outra de meninos, uma ao lado da outra, eu como uma das mais altas ficava no final da fila, e quando olho para o lado quem eu vejo na fila dos meninos da minha classe, ele o invasor de calçada, que me deu um sorriso meio encabulado (hoje sei que ele sempre está sorrindo..) e eu mais encabulada ainda, mesmo morrendo de vergonha e sentindo corar o meu rosto retribui. Toca o sinal no final da aula, hora da saída da escola, como éramos vizinhos o caminho que era curtíssimo até as nossas casas seria o mesmo, bastava atravessar a praça e já estávamos em nossos lares. Não me lembro direito de como ocorreu, só sei que daquele dia em diante e durante os próximos 16 meses nos tornamos inseparáveis, nos estudos, nas brincadeiras, dividindo até a calçada...., éramos cúmplices, amigos, enamorados, apaixonados e qualquer outra palavra que possa descrever um encontro de almas, estávamos juntos todos os dias das 7horas da manhã até a hora de dormir. Brincávamos de tudo, brincadeiras de meninos e meninas, havia um consenso silencioso e nato entre nós... tínhamos nossas filhas que eram duas galinhas a Pipa e a Dita quando brincávamos de casinha, inclusive a Pipa foi dada a ele por mim... e o mais interessante que tínhamos a conivência de nossos pais que gostavam de nos ver sempre juntos, eu até comecei a comer feijão que eu detestava e não fazia parte do meu cardápio por causa dele, o invasor.

Hoje mesmo forçando minha memória que não é das piores, não consigo me lembrar a data correta destes 16 meses que literalmente nos misturamos, nos tornando um só. Lembro-me apenas que assistimos a um filme, à tarde na TV e que o casal de garotos da história fazia um pacto de sangue, furando o dedo e colocando um dedo sobre o outro para que o sangue se misturasse. Comentamos o fato no dia seguinte com o meu irmão, ah o maluco do meu irmão que não pensou duas vezes e nos perguntou se queríamos fazer o pacto igual ao do filme, acho que nem tivemos tempo de responder e lá estava meu irmão com uma faca de cozinha com a ponta bem fininha furando o meu dedo e o dedo do “invasor” que naquela altura já era o meu melhor amigo, namorado e tudo que descreva querer estar junto com alguém todo o tempo, dizendo as palavras “eu os uno em pacto de sangue”!

Passaram-se 39 anos deste fato e tenho plena certeza de que aquela pequena gota de sangue entrou em nossas veias, percorrendo nossas artérias e vasos, indo direto aos nossos corações, oxigenando nossos cérebros e todo o nosso corpo como se fosse um “veneno” do bem..., uma pequena gota que se misturou com todo o sangue de nossos corpos e que passou a fazer parte do nosso organismo como um todo.

A força dela fez com que apesar de tanto tempo longe um do outro, sem noticias, vivendo de hipóteses e apesar de todas as condições e situações que vivemos durante esses anos sem nos ver, se apagassem, pois sempre fizemos parte um do outro, nunca esquecendo do que vivemos lá em 1973 e tendo a certeza e a esperança lá no fundo do coração que um dia a vida nos resgataria e faria que nos reencontrássemos para continuar a nossa história juntos até o final dos tempos, pois apesar de SER APENAS UMA GOTA DELE QUE ENTROU EM MIM E UMA GOTA DE MIM QUE ENTROU NELE, EXISTE MUITO, MAS MUITO MESMO DELE EM MIM E MUITO DE MIM NELE.

"Quando eu já era bem mais velho, ele me confessou que jamais gostou de torrada queimada, só comia para não desperdiçar, e, por uma fração de segundo, minha infância inteira pareceu uma grande mentira: foi como se um dos pilares de fé sobre os quais meu mundo fora erigido tivesse se desfeito em pó."

Trecho: O oceano no fim da caminho

Talvez seja isso o que é amor, é algo que nos faz voltar a ser criança, a gostar de alguma coisa pelo simples fato daquilo que ela é e não por interesse ou pelo desejo do que ela pode te dar

Vamos trocar um Feliz Dia da Mulher por Mulheres Felizes Todos os Dias!

Inserida por Carlavanessa1310

Por mais que seja a distância entre os homens,por mais que seja a distância entre nós, não existirá barreiras para o sentimento que nos une, deixe de existir..

Você espera uma infância inteira pelos 15 anos, depois espera ansiosamente pelos seguintes 3 anos. E depois que já tem 18 você não vê nenhuma graça.

Lembranças da infância

Ainda lembro do cheiro da chuva,
Das brincadeiras com as amigas
Do cheiro da comida,
Nas panelas que minha mãe preparava enquanto eu estudava.
Dos sonhos de voar de mãos dadas com Peter Pan.
Da tentação da lama em me sujar.
De fingir que estava dormindo pra ver se via Papai Noel,
Entrando em casa pra me deixar presente de Natal.
De abraçar uma amiga que caiu e se machucou.
Das brigas com a irmã pelo pedaço maior do doce!
Do vento da balança em meu rosto!
De correr pra cama da mãe após um pesadelo e achar que
Somente ali nunca mais teria pesadelo!
De pensar que minha vida seria sempre uma eterna infância e
Que eu nunca perderia meu mundo de sonhos e refúgio!
De falar pra minha amiga que nada nos separaria e acreditar
Que isso seria verdade!
De achar que todos falavam a verdade por que isso seria o certo
Porque foi isso que meus pais me ensinaram!
Ficar triste quando uma amiga vai embora para outra cidade, sem saber
Que essa sensação ira se repetir milhares e milhares de vezes em minha vida!
De pedir para que sua mãe beije um machucado seu por que acha que beijos
De mãe cura qualquer dor e acreditar que a dor passou!
Brigar com sua irmã, falar que ela é a pessoa mais insuportável do mundo
Mas ficar furiosa quando alguém a magoa e defendê-la com unhas e dentes!
Sonhar que quando crescer encontrara um mundo La fora que nem a casinha
De doce do João e Maria.
Achar que o seu príncipe encantado será seu maior defensor e herói.
De chorar em público sem vergonha de demonstrar sua decepção!
De expressar suas ideias sem medo de crítica, e achar que elas seriam assim
Para o resto da vida, sem saber que mudaria de ideia várias vezes em minha
Vida!
Mas o que mais recordo e não consigo ter de volta, é a sensação de viver sem
Medo de ser feliz!

Meus castigos de infância se tornaram minhas metas: ir pra cama cedo, não sair da minha casa, não ir a nenhuma festa.

Infância não é a partir do nascimento com certa idade para uma certa idade. A criança se torna um adulto, e esquece das coisas infantis.
A infância é o reino onde ninguém morre.

Tenho saudades

Saudades de minha infância sapeca, onde ninguém me aguentava;
Saudades do tempo da escolinha, que minha mãe ia me buscar e eu queria ficar mais;
Do tempo em que os adultos faziam trabalhos longe de mim, mas que eu sempre acabava descobrindo e queria fazer junto;
Saudades de minhas travessuras, aquelas inesquecíveis que quando lembro me mato de rir;
Saudades dos finais de semana que passava no sítio, na casa da vovó, das pessoas que cuidavam de mim para eu não aprontar, mas não adiantava.
Das tantas vezes que eu e minha prima brincávamos, brigávamos e aprontávamos muito.
Saudades do tempo que tudo era brincadeira;
Saudades do tempo em que com um pedaço de madeira tentava alcançar o céu;
Daquele tempo em que eu não precisava preocupar-me com nada;
Do tempo em que eu só aprontava na escola, que as professoras chamavam minha mãe na escola, do tempo em que elas não podiam me ver que se desesperavam;
Do tempo em que antes de dormir rezava pro “Anjinho da Guarda” me cuidar, do tempo em que eu tinha medo dos mortos e do escuro;
Saudades do tempo que minha mãe me proibia de assistir “Chaves”, que eu adorava assistir o “Pica-Pau”, melhor desenho que já existiu;
Saudades do tempo que eu queria ser médico, jornalista, advogado, padre...;
Saudades do tempo em que eu não precisava trabalhar e mesmo assim queria e que odiava ter que acordar cedo para ir pra aula;
Saudades do tempo em que as professoras corriam atrás de mim;
Do tempo em que tudo era fantasia;
Do tempo que me escondia para não me acharem;
Saudades do tempo que eu quebrava os canos d’água na casa da vovó;
Saudades...;
Saudades do tempo em que era feliz e não sabia;
Do tempo em que ser “Grande” é que era ser feliz;
Saudade do tempo em que tirava as rédeas do cavalo pra ele beber água e ele fugia de mim;
Saudade dos sábados que passava na casa da minha avó e meu avô me chamava pra almoçar, ou então quando saia de caminhão com o vovô e só incomodava ele;
Do tempo que ligava os carros sem saber dirigir;
Saudades do tempo que eu pensava que a vida era um sonho onde eu tinha dormido e não conseguia acordar;
Saudades do tempo em que eu adorava tocar violão;
Do tempo que desmanchava o rádio pra arrumar ele, mesmo quando não estava estragado, mas depois sim que estragava;
Hoje olho pra trás e vejo que era feliz e não sabia, não sabia aproveitar a fase melhor da vida, e se pudesse voltar atrás, nossa, com certeza teria aprontado muito mais do que eu aprontei, teria aproveitado melhor cada momento;
Hoje sei que o tempo não volta e que basta agora é viver cada momento da melhor forma possível;
Hoje as pessoas olham pra mim e nem imaginam o quanto eu fui uma criança rebelde;
Quando olham pra mim, vêem uma pessoa forte, sempre sorridente e incapaz de magoar alguém;
Vêem uma pessoa cheia de sonhos, que não sabe se poderá realizar todos, mas que fará o possível para realizá-los.
Fui feliz, sou feliz e se ajudei apenas uma pessoa a ser feliz, valeu a pena ter vivido.
Faço minhas as palavras de um dos maiores poetas de nossos tempo, Mário Quintana: “Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão... que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades a às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim... e que valeu a pena”.

Eu criança

Lembro-me da minha infância!
Da minha vida de menino...
da minha doce inocência!
Brincava de caubói e de bandido...
cantava, chorava e ria!
Infância querida!
Pra ti não volto mais!
Inocência perdida!
Que não encontro jamais!

Existe uma maneira de um samurai criar seu filho. Desde sua infância ele deve ser encorajado à bravura, e deve-se evitar assustá-lo ou provocá-lo com trivialidades. Se uma criança for afetada pela covardia, isso permanecerá como uma cicatriz para toda a vida.

Eu tenho as melhores e mais engraçadas companhias. Tenho amigas de infância, que cresceram ao meu lado, e mesmo que estejam brigando comigo por mais uma vez eu chegar alegremente alcoolizada da balada ou por qualquer idiotice que eu tenha feito, elas permanecem aqui, ao meu lado. Somos tão diferentes, mas tão unidas. Somos irmãs.

INFÂNCIA

Gostaria de voltar no tempo
para de roda brincar
de pião girar
a ingenuidade cultivar
dores, só das quedas
os abraços recebidos
os sonhos vividos
a inocência nos olhos
os poderes e quereres
poderiam ser tirados ali
de um pé de manga, de laranja
de um brincar no riacho
as corridas pra se alcançar uma bola
ah, meu tempo de infância, de criança.

Os hábitos que formamos desde a infância não fazem pouca diferença - na verdade, fazem toda a diferença.

A velhice tem gemidos,
- A dor das visões passadas -
A mocidade - queixumes,
Só a infância tem risadas!

SABE QUAL É A IRONIA DA VIDA?

É ter pressa para crescer e, depois, suspirar pela infância perdida! É perder a saúde, para ter dinheiro e, depois, perder dinheiro para ter saúde!É pensar ansiosamente no futuro e esquecer o presente e, mesmo assim, não viver nem o presente e nem o futuro! É viver, como se nunca fôssemos morrer e morrer, sem nunca ter vivido! A vida é feita destas contradições. A palavra "vida" tem uma letra "V", o resto é "ida"... Desfrute do presente e das companhias de quem te faz feliz!

"O amanhecer é a parte mais bonita do dia, porque é quando Deus te diz: Levanta-te! Te presenteio com outra oportunidade de viver e de começar, novamente. Os dias bons te dão felicidade, os dias ruins te dão experiência, as tentativas te mantêm forte, as provas te mantêm humano, as quedas te mantêm humilde, mas, somente DEUS te mantém de pé!"

A lembrança da infância é o único sonho real que nos resta na fase madura da vida, os demais são meras utopias.

O grande homem é aquele que não perdeu a inocência da sua infância, onde podemos encontrar responsabilidades de homem, alegria de menino e um sorriso puro como de um bebê.

A minha infância morreu há muito tempo; mas eu vivo ainda.