Dedicatórias para Educadora Infância
As palavras de nossa infância tornaram-se estranhas para nós - não poderíamos usá-las da mesma maneira e, por isso, optamos por não usá-las. A vida exigiu uma nova linguagem.
Nos tornamos adultos frustrados, porque não somos frustrados na infância. Crescemos com a visão de que tudo podemos e tudo merecemos.
SAUDADES DE MINHA INFÂNCIA
Se eu pudesse no meu aniversário
Escolher o meu presente
Não escolheria roupa, nem celular,
Como se fazem normalmente .
Eu escolheria uma viagem
Uma viagem diferente
Daquelas que se volta no tempo
Ainda que fosse por um momento
Não pra fazer tudo diferente
Mas pra viver novamente
O tempo que eu tenho saudade
Veja quanta felicidade
Num menino sem preocupação
Correndo descendo a ladeira
Com caderno e lápis na mão
Voltando da escola,
depois de ter jogado bola.
E fugido de alguma confusão
Com o joelho todo ralado
Nos braços alguns machucados
Mas com a pureza no coração.
E quando chegava em casa
A comida na mesa estava
Mamãe colocava pra gente
E nós comia as pressas
Só pra brincar novamente.
Subia nas árvores, na chuva corria
E quando anoitecia
Papai da roça chegava
Todo cansado ia jantar
E eu na rede enrolado
Fingindo que tava dormindo
Com preguiça de rezar.
Por maior que fosse a dificuldade
A tristeza não existia,
Se por algum motivo chorasse
Logo em seguida sorria
De braços abertos corria
Fingindo ser avião
Com um papel se fazia um barco
Que se era o capitão
E sem arma eu era o policia
Prendendo todo ladrão
Se com meu amigo brigava
E a gente se ofendia
logo a gente esquecia
E de novo junto brincava
Não se guardava rancor
pois só era o amor
Que em nosso peito morava.
Hoje o mundo me diz
Que pra isso já não tenho idade
Mas se por um lado eu tenho saudade
Pelo outro só agradeço
Pelos amigos que eu tenho que
São amizade que eu nem mereço
Cada um é como um tesouro
De inestimável preço
Desculpa se ainda não demonstrei
Esse amor nas coisas que eu faço
Perdão se eu decepcionei
Ou fiquei devendo um abraço
Foi mal se ainda não dei
A vocês o real valor
Se já magoei pelo que fiz
Saiba que eu sou apenas um aprendiz
Tentando compreender amor.
E buscando-o a cada dia
Pos não importa a crença
É o amor que alivia
O peso da existência
Esse peso insistente
Que cobra o melhor da gente
Sem misericórdia, sem piedade.
Sem aceitar desculpas
Sem perdoar as culpas
De nossas fragilidades.
Mas cabe a nós entender
Que pra ser alguém realizado
Não precisamos ter
Todas as coisas do mundo
E si sentir lá no fundo
Que se é alguém amado.
Compreender que o amor
Tem suas contradições.
Tem o seu real valor
Mas não pode ser comprado.
Faz a gente rir na dor.
Faz o rico mendigar
E o pobre ser invejado
Faz o orgulhoso cair
E o humilde ser levantado.
Faz o desencorajado
Acreditar e ir além.
Você pode ser o que for..
Mas se não tiver o amor.
Você não será ninguém
Procuro um amor que me remeta à infância;
Que seja doce como mel e transparente como o cristal;
E que de tão gostoso me faça criança;
Suave como velas queimando em castiçal.
Aquele amor que incendeia a paixão que trago na lembrança,
Surgirá quem sabe em um negro olhar,
Fulminante como um raio, Enchendo-me de toda esperança,
Eu não tive uma boa infância igual a maioria das crianças, eu apanhei muito, cresci apanhando de minha mãe e também de meu pai. Há coisas que jamais são esquecidas e a dor não pode ser desligada
Em algum momento de nossas vidas após nossa infância nos sentiremos emocionalmente vulneráveis como uma criança.
EMPATIA
Desde nossa infância aprendemos na escola e em nossas casas sobre respeito ao próximo... Nos ensinamentos bíblicos a amar uns aos outros... Quando desenvolvemos a empatia, aprendemos a entender e se colocar no lugar das outras pessoas, sentindo pisicologicamente o que elas sentem.
Desenvolvemos o sentimento da compaixão e o ato da servidão de ajudar os necessitados nas várias áreas da vida.
Quando sentimos a dor do outro e nos dispomos a ajudá-lo criamos um laço de união e amizade pra o resto da vida e nos tornamos pessoas melhores.
CREPÚSCULO DOS DIAS
Na infância da existência
nossa consciência de tempo
e espaço nos iludia fácilmente
nos fazia ouvir sons inefáveis
de promessas de prosperidade
víamos imagens de um futuro sem dor
o sofrimento dos outros era só uma ideia
algo que não poderíamos compreender
nem lamentar.
Como criança, brincávamos
com sol durante o dia,
à noite com as estrelas
como se ambos fossem para nós
eternos amigos,
leais companheiros de viagem
rumo à eternidade.
Contudo, chega o crepúsculo dos dias
quando olhamos para trás
e enxergamos um por do sol,
outrora colorido
agora sombrio e cinza,
com um olhar distante e melancólico
reconhecemos que o tempo é inexorável
um pássaro mudo, que não canta mais
a canção favorita dos homens
os sinos que agora tocam
são ecos sem melodia definida
nossos ouvidos céticos não ouvem mais
os acordes da esperança.
Evan do Carmo 23/08/2018
Fui um ser nesse Planeta que integralizou na infância uma promessa escoteira muito séria que dizia assim:
Prometo fazer o melhor possível para:
Cumprir meus deveres para com Deus e minha Pátria;
Ajudar o próximo em toda e qualquer ocasião;
Não precisei fazer esforço algum para deixar de operar com esses valores e decidir que assim seria até o fim de minha jornada terrestre durante essa encarnação.
A única diferença foi de lá pra cá ter me assumido como um cidadão Planetário.
Decidi desde então assumir que podemos ser a mudança que desejamos para o MUNDO. Eu honro a memória de Baden Powell.
MINHA RAIZ.
Sou assim desde de menino
desses que se orgulha e diz
que na infância foi traquino
e hoje não nega a raIz
graças a Deus o destino
me fez nascer nordestino
brasileiro e ser feliz.
Uma refeição, um sorriso!
A pratos que se come cru!
Quantas vezes na minha infância a bolacha Cream Cracker foi comida no almoço como mistura; ou quantas vezes o bolinho mais saboroso da minha vida foi feito de farinha e feijão prensados a mão no ato da alimentação?
Eu adorava comer uvas passas e frutas cristalinas de sobremesa. O que dizer de um simples iogurte, uma maçã ou um delicioso pé de moleque sendo apreciados após aquela pizza servida uma vez ao ano, perto do natal?
Essas não são lembranças que machucam; são momentos da minha vida que me fazem valorizar cada vez mais o meu prato de hoje em dia recheado de comida!
Passo a passo
Na infância o lado bom da vida; a inocência, as amizades puras, os incontáveis por que?
Na adolescência; as descobertas, um novo mundo acontecendo a cada dia, as paixões que machucam e parecem não ter fim, o despertar de novos desejos difíceis de serem controlados, um novo mundo de opções, oportunidades e escolhas, a liberdade sendo aproveitada como um presente insaciável.
No início da fase adulta as responsabilidades; as paixões se consolidando e se transformando em amor; os novos aprendizados sendo explorados; a busca por respostas sobre; o que? Quando? Como? Aonde?
Já na metade da fase adulta as conquistas e realizações profissionais, materiais e amorosas se tornam reais; os sonhos ganham força e se materializam, sejam eles; aquela viagem, um carro, uma casa ou o nascimento de um ou mais filhos.
Enfim; chegou a terceira idade; o trem está passando muito rápido, as emoções afloram com tantas lembranças e sonhos realizados; o desejo de viver mais um pouco logo será interrompido; só posso dizer de peito aberto que valeu!
Então; o botão de start é apertado; vai começar uma nova vida, um novo ciclo...
EDUCADORES
Em minha infância e adolescência tive a oportunidade e o privilégio de ter sido educado por ótimos professores.
Pessoas simples como eu, mas, que tinham um grande amor pela profissão.
Eles não eram apenas profissionais e sim grandes mestres na arte do respeito, da exortação, no companherismo e da amizade.
Eram DINÂMICOS com seus alunos os elevando a interagirem uns com os outros e a trabalharem em equipe.
Eram EXEMPLOS nos contantando não só as histórias dos livros, mas suas próprias experiências de vida.
Eram AMIGOS nos mostrando o grande e verdadeiro valor da amizade e compaixão.
Despertavam em seus alunos o grande desejo de ser melhor e criativo.
ONDE estão nossos brilhantes mestres da atualidade?
Pois com tantos recursos e tecnologias, vemos apenas PROFISSIONAIS ensinando uma geração a serem repetidores e verdadeiros zumbis virtuais.
Uma geração apenas preocupada em se mostrar feliz e respeitada pelas redes sociais. Mas, que na realidade muitos vivem em uma tremenda ansiedade e frustração consigo mesma.
Vamos ser mestres e educadores de nós mesmos e passar tudo que aprendemos para nossos filhos e pessoas próximas.
Vamos formar uma nova geração criativa e protagonista de sua história
As vezes no nosso dia a dia encontramos com coisas que nos possibilida viajar de volta a infância.
Hoje, o que me fez regressar ao passado das minhas lembraças, foi um simples aroma, um perfume com cheiro de frescor da manhã; a data exata eu não me recordo, mas era em tempos de festa junina; dançávamos quadrilha e ela não era o meu par.
Enquando eu dançava com outra garota o meu imaginário por alguns instantes me fez acreditar que era com ela que eu bailava entre o brilho das estrelas naquela noite tão singular.
Daquela noite eu jamais me esqueci, do sentimento só restou lembraças e daquela garota ficou uma vondade enorme de encontra lá novamente.
Mais, a vida segue e andamos por caminhos diferentes, e quem sabe os anjos de plantão não convecem há Deus de cruzar os nossos caminhos de novo.
Quem sabe...
INFÂNCIA PASSADA
Toda criança nasce com uma habilidade para criar e se adaptar as mudanças.
Elas são cheias de energia e curiosidades.
De pequenas coisas elas criam um brinquedo e usam sua imaginação para elaborar personagens divertidos.
Lembro-me dos jogos de rua como: de bola de gude, amarelinha, pião e etc... Eram dinâmicos e divertidos.
Os jogos de corrida de bicicleta, pular corda, corrida com obstáculos e outros, se encarregavam de nos conceder um bom condicionamento físico e mental.
Eram hábitos saudáveis que nos uniam uns aos outros, trazendo alegria e satisfação a cada nova realização.
Quando vamos envelhecendo deixamos um pouco esses hábitos e criatividade, nos tornando escravos da modernidade.
Passamos a ser chatos e repetidores do sistema.
Devemos nos adaptar as mudanças, mas nunca deixar de ser livre e criativo, pois só assim seremos felizes em tudo que fizermos.
Quando conseguimos trazer à memória, todos os nossos actos e acções, desde a infância até ao presente, como um registo de saudade e de grande alegria, é porque o nosso percurso foi o mais digno possível.
A maior saudade que tenho da infância, são das lágrimas que caiam em abundância, sem que eu precisasse dar desculpas para ninguém
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