Dedicatórias para Educadora Infância
Durante a infância é preciso que se ensine a criança a voar alto e sozinha em vez de cortar suas asas e desencorajá-la de alçar os mais altos cumes.
No pequeno quintal da casa da minha infância havia um canteiro de moranguinhos. Quando chegava a época certa de florirem e se transformarem em frutos, mamãe o cercava de cuidados como colocar *cepilho ao redor das plantas para que se mantivessem sempre úmidas e protegidas das formigas; regava-as e as protegia do sol forte. Também colocava ao seu redor toda sorte de latas e penduricalhos em hastes para que, com o vento, se produzissem barulhos que espantariam os pássaros de seu valioso canteiro. E num domingo qualquer, quando finalmente os morangos saindo do verde, passando pelo branco e chegando àquele tom vermelho brilhante, característico do fruto maduro, exalava um perfume maravilhoso, Mamãe os colhia e sabíamos que após o almoço teríamos a melhor sobremesa da face da terra: "Morangos com suspiro e nata". Para meu irmão e eu, nada poderia ser mais saboroso e comíamos aquela delícia com muita lentidão para que a "experiência" durasse bastante. Hoje, tanto tempo depois, todos os morangos com nata que eu venha a saborear jamais se aproximarão em sabor e aroma aos daquela época. Percebo, porém, que todo o diferencial de sabor se deveu à lição escondida naquele canteiro de morangos de mamãe: A lição da espera! Ela estava nos ensinando que para tudo há um momento certo! Para o plantio, para o cuidado e para a colheita e, que os frutos devem ser usufruídos por todos igualmente.
Assim era mamãe, uma criatura extremamente humilde, mas plena de sabedoria! Que era capaz de ministrar ensinamentos através de um simples canteiro de moranguinhos.
Cika Parolin
*cepilho- espécie de serragem vinda das serrarias e geralmente aproveitada para proteger as plantas da invasão de formigas.
Não se compare com os outros.
Cada um teve uma infância diferente.
Cada um teve um aprendizado diferente.
Cada um teve uma experiência diferente.
Somos iguais em alma. Mas diferentes em vivencias.
Ser criança é ter liberdade para viver a infância com qualidade. Ser criança é ter direito à moradia adequada, à alimentação saudável e a uma boa educação. Ser criança é poder ser amado, protegido e feliz. Simples assim.
Um dia desses me perguntaram , o que te faz feliz?
Há oq me faz feliz , e a infância da pipa no céu, e a trave marcada com giz, e a bolinha de vidro brilhando na terra batida, e o traço do giz de cara no papel, e o sonho de ser super-herói, e a menina de cabelos cacheados no primário, e o cheiro de bolo quentinho, é o carinho da mãe, e a severidade do pai, são os doces da vovó, o carrinho de roleman do vovô... pois é o que me faz feliz a é a inocência de criança que vejo se refletir nos pequenos olhos do meu filho.
Teu sorriso continua o mesmo, mesmo depois de tantos anos após a nossa infância, teu sorriso me causa os mesmos arrepios de quando eu era criança.
Na minha infância suas águas eram mais claras, suas margens majestosas.
Hoje ao olhar para ti só vejo sofrimento e morte.
As águas que um dia foram claras hoje estão contaminadas e com cor de barro.
A contaminação aos poucos está expulsando os peixes e sem oxigênio, daqui um certo tempo será impossível de se viver ai.
Ah, doce Rio como ainda podemos lhe salvar?
"Reflexões". Resende, 07 de Fevereiro de 2016.
Trago em mim a infância guardada numa caixa de madeira com uma fita de seda. Quase todos os dias a espreito para me reencontrar num sorriso de miúda sem idade.
Infância... lugar repleto de lembranças boas e ruins, mas quando recordamos damos risadas, enchemo-nos de alegria, e muitas vezes recebemos lição de moral de nossas próprias atitudes passadas.
Me lembro de uma colina
Que eu via na minha infância
Nunca fui lá
Só via de longe
Aquela paisagem tão mansa
Poderia desejar
muita coisa nesta vida
Mas se eu pudesse fazer um pedido
Queria hoje romper a distância
Que o tempo cruel demarcou
E estar lá agora com minha amada
Sentar-me com ela
E olhar o mundo ao longe
Fazer fogueirinha
declamar para ela poesia
Erguê-la lá no Céu
Somente com palavras
Convencê-la de que a amo
Olhá-la sorrindo
Perceber o quanto é lindo
o seu sorriso contrastando
o Sol que finda mais um dia
À noite olhar estrelas
As que estão no firmamento
E mais aquelas que subiriam
Em movimentos lentos
Ao despregar-se da fogueira
Deitar-me ao lado dela
Fazer planos...
Passaram-se tantos anos
O Sol se pôs muitas vezes
Fizemos coisas complicadas
estando juntos
Mas esta coisa delicada e pura
Não
Passa-se a vida
E a gente deixa escapar
a oportunidade de realizar
os sonhos mais singelos
Que foi deixando pra depois
e quando a gente vê
Passou-se quase tudo
E a gente pensa na colina
distante no tempo e no espaço
O amor, este permanece
A colina
Acho que não existe mais
Esquece!
Ter um irmão mais novo é ter a certeza da infância.
É ser um segundo pai, uma segunda mãe.
É discutir, separar e voltar na certeza da ternura.
Não é escolher, é ser escolhido. É ser presenteado
Com um tesouro de valor incalculável. É um
Elo inquebrável. É sentir as mesmas dores,
Passar pelas mesmas chuvas e tempestades.
É chorar com as perdas, sorrir com as conquistas.
É sentir com a alma, com emoção e com o coração.
É bater em outro peito. É ter o abraço mais doce,
Ser terno e eterno no olhar, nas palavras
E no silêncio compartilhado. A irmandade
É a cumplicidade entre iguais de sangue, mesmo
Que com sonhos e destinos diferentes.
É a certeza da volta às origens.
Na minha infância mamãe olhava pra mim de cara fechada e prometia: "Quando chegar em casa você vai ver..."
Eu via e sentia.
Ai, como doía!
Amor de infância, primeiro amor, amor de verão, amor de Carnaval, amor de irmão... todas as formas de amor são válidas, o importante é que se saiba amar!
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