Dedicatorias Fita final Curso de Amiga
Ah, sim, a velha poesia...
Poesia, a minha velha amiga...
eu entrego-lhe tudo
a que os outros não dão importância nenhuma...
a saber:
o silêncio dos velhos corredores
uma esquina
uma lua
(porque há muitas, muitas luas...)
o primeiro olhar daquela primeira namorada
que ainda ilumina, ó alma,
como uma tênue luz de lamparina,
a tua câmara de horrores.
E os grilos?
Não estão ouvindo lá fora, os grilos?
Sim, os grilos...
Os grilos são os poetas mortos.
Entrego-lhes grilos aos milhões um lápis verde um retrato
amarelecido um velho ovo de costura os teus pecados
as reivindicações as explicações - menos
o dar de ombros e os risos contidos
mas
todas as lágrimas que o orgulho estancou na fonte
as explosões de cólera
o ranger de dentes
as alegrias agudas até o grito
a dança dos ossos...
Pois bem,
às vezes
de tudo quanto lhe entrego, a Poesia faz uma coisa que
parece que nada tem a ver com os ingredientes mas que
tem por isso mesmo um sabor total: eternamente esse
gosto de nunca e de sempre.
Eu tenho medo de deixar de ser filha, de deixar de ser amiga, de deixar de ser menina, de deixar de ser estranha, de deixar de ser sozinha, de deixar de ser triste, de deixar de ser cínica. Eu tenho muito medo de deixar de ser.
Mas não se pode agir assim, a amiga avisou no telefone. Uma pessoa não é um doce que você enjoa, empurra o prato, não quero mais.
Entendo perfeitamente crimes passionais. Entendo perfeitamente quando minha amiga diz que não consegue conversar mais com o ex-namorado porque ela tem vontade de bater nele. Entendo meu amigo que diz que preferia ver a namorada morta do que com outro. Sinceramente, entendo. Quando alguém te machuca, te decepciona, te magoa, a dor é tão grande que você quer agredir a pessoa de volta. Você se sente impotente. Enganado. Ferido. Frustrado. Dá vontade de matar. De morrer. De sumir. Seu mundo desaba bem na sua frente. Você sente que perdeu seu tempo, sua vida, sua auto-estima, suas forças. E qual a pena pro agressor nesse caso? Qual a pena pra alguém que entrou na sua vida, na sua casa, nos seus sonhos, nos seus planos e, num piscar de olhos, destruiu tudo como se tivesse esse direito?
É um erro que cometemos muitas vezes em pensar que qualquer amiga é uma melhor amiga. A melhor amiga é tão diferente em tantas maneiras … Às vezes uma só das duas é uma melhor amiga. Outras vezes, nenhuma das duas são melhores amigas e, em algumas raras vezes, as duas são melhores amigas e inseparáveis! Não importa o quão longe elas estão uma da outra, nada abala o seu elo de amizade.
A melhor amiga faz tempo para você. A amiga só vê você quando ela tem tempo.
A melhor amiga está feliz quando você está feliz e triste quando você está triste. A amiga é indiferente ao que você sente.
A melhor amiga se abre para você. A amiga tem suas reservas.
A melhor amiga não guarda segredos de você. A amiga não tem assunto.
A melhor amiga junta dinheiro para te dar um presente que nem ela tem no seu aniversário. A amiga às vezes compra um presente que não lhe custa muito.
A melhor amiga nunca esquece de você. A amiga se lembra dificilmente de você.
A melhor amiga te ama do jeito que você é. A amiga tem algumas reservas sobre você.
A melhor amiga pensa que você é a sua melhor amiga. A amiga pensa que você é simplesmente uma outra amiga.
A melhor amiga repreende você quando você está errada. A amiga lhe julga.
A melhor amiga ama ver você se dando bem e tendo outras amigas. A amiga te inveja.
Pra você ter uma melhor amiga, você tem que ser uma primeiro.
Não tem como evitar a falsidade de entrar em sua vida. Ela vem se faz de amiga e vive a sua vida, e assim pode ficar anos..... Mas um dia acordamos, e nos livramos da falsidade que com cara de anjo vai viver outra vida.
A boca fala do que o coração está cheio, mas as vezes não encontramos palavras para novos sentimentos que o coração ainda não compreende.
Ricardo Dih Ribeiro
Posso sempre morrer por amor, mas jamais poderei permitirei morrer um dia pela ausência dele.
Ricardo Dih Ribeiro
ÀS BOAS AMIZADES ACADÊMICAS
E de repente, aquelas amizades antigas e alegres vão perdendo a freqüência de ser, cada um vai se casando, se formando na faculdade, tendo seus primeiros filhos ou até mesmo se mudando pro outro lado do mundo...
E aquela amizade vai ser tornando virtual, vamos tropeçando uns nos outros naqueles momentos “online”, ou naquela ligação rapidinha pra dizer: Feliz Aniversário...
Depois de um tempo, nem os aniversários são lembrados, e até são, mas aqueles cinco minutinhos já estão sendo ocupados por outras atividades... Já se ensaiam as desculpas que também nunca mais serão dadas.
Esqueceremos das velhas conversas, procrastinando, sem querer mesmo, é o propósito do tempo... Aprenderemos e ensinaremos uns aos outros até que se esgotará a cota. Aquele braço forte e ombro amigo que ajudou com aquela garota da sala 09, ou com o gatinho do último período, já não se farão presentes quando chegarem as cartas do banco ou dos impostos que também nos farão chorar...
Lembraremos vez ou outra daqueles amigos palhaços, das piadas contadas em grupos, dos apelidos colocados nos professores e naquele grupinho que não se dava bem com o nosso... E iremos sorrir sozinhos, e outra vez, e outras mais enquanto lembrar, até que esqueceremos quem disse tal coisa, e só ficará a sensação gostosa das risadas agora sem motivo [...]
Por isso, deixo um recado: Não permitam que a vida passe sem momentos de tirar o fôlego! E que minúsculos problemas ocasionem o desmoronamento de seus planos... Cada um de nós tem motivos para se orgulhar de si mesmo, das conquistas, das derrotas, das lágrimas no travesseiro e das boas aprovações nas cadeiras da faculdade... Somos mais do que vencedores, sim, pelo simples fato de apesar das reviravoltas da vida, nunca desistimos! E sei que jamais iremos desistir!
Existe um lugar, um momento, um espaço... A espera de jovens como nós, a espera de nossas decisões e ações neste hoje tão frágil e que se esvai a cada segundo enquanto estas palavras são ditas.
Por isso meus amigos, façamos o melhor a cada instante, busquemos ser melhor a cada dia, não melhor que os outros, mas o melhor que podemos ser. Vencer a si mesmo sempre será a mais árdua vitória!
Espero todos vocês num futuro próximo! Grandes Engenheiros! Mas até lá vamos traçando nossa trajetória juntos! Afinal, as pessoas não se conhecem por acaso!
E quando a vida levar cada um pro seu caminho, que o espaço ocupado no coração com este hoje, permaneça sempre limpo, e bem cuidado, para ecoar em suas paredes as sensações da nossa amizade construída neste “agora” com sabor de “para sempre”.
Nosso tempo acabou, vamos entrar numa nova fase. Ou decidimos como será essa fase ou a vida decidirá inteiramente por nós.
O tempo é um rio que nos leva adiante para encontros com a realidade. Ela, por sua vez, exigirá que tomemos decisões. Não podemos parar nosso curso nem evitar tais encontros. Mas podemos, sim, abordá-los da melhor maneira possível.
Não existe instabilidade, nada é estático. A mudança é lenta, gradual e contínua, tudo depende do observador nessa interação de infinitos mutantes.
Ricardo Dih Ribeiro
Possuímos em nós vazios barulhentos, que aconchegam-se na tela da nossa memória, exalando um eco incompreensível aos nossos olhos, conheça-se e liberte-se.
Ricardo Dih Ribeiro
As vezes não sei medir o tempo....mas sei que quando os momentos mágicos acontecem eles parecem não ter mais fim...sei também que se findam no mesmo instante que se eternizam, tornando-nos seres eternos um no outro.
Ricardo Dih Ribeiro
Minha inspiração...minha essência... vem um pouco do vento...um pouco da brisa...um pouco do mar...um pouco do céu....um pouco das estrelas.....um pouco da som...muito do nada e pouco do tudo....vem dos seus olhos, dos seus sorrisos...do teu eu paralelo em minha direção.
Ricardo Dih Ribeiro
Caminhando no Infinito de Universos Mentais entre Abismos Negros e Céus de Estrelas.
Ricardo Dih Ribeiro
Declaração da Independência dos Estados Unidos da América
Quando, no curso dos acontecimentos humanos, se torna necessário a um povo dissolver os laços políticos que o ligavam a outro, e assumir, entre os poderes da Terra, posição igual e separada, a que lhe dão direito as leis da natureza e as do Deus da natureza, o respeito digno para com as opiniões dos homens exige que se declarem as causas que os levam a essa separação.
Consideramos estas verdades como evidentes por si mesmas, que todos os homens são criados iguais, dotados pelo Criador de certos direitos inalienáveis, que entre estes estão a vida, a liberdade e a procura da felicidade. Que a fim de assegurar esses direitos, governos são instituídos entre os homens, derivando seus justos poderes do consentimento dos governados; que, sempre que qualquer forma de governo se torne destrutiva de tais fins, cabe ao povo o direito de alterá-la ou aboli-la e instituir novo governo, baseando-o em tais princípios e organizando-lhe os poderes pela forma que lhe pareça mais conveniente para realizar-lhe a segurança e a felicidade. Na realidade, a prudência recomenda que não se mudem os governos instituídos há muito tempo por motivos leves e passageiros; e, assim sendo, toda experiência tem mostrado que os homens estão mais dispostos a sofrer, enquanto os males são suportáveis, do que a se desagravar, abolindo as formas a que se acostumaram. Mas quando uma longa série de abusos e usurpações, perseguindo invariavelmente o mesmo objecto, indica o desígnio de reduzi-los ao despotismo absoluto, assistem-lhes o direito, bem como o dever, de abolir tais governos e instituir novos Guardiães para sua futura segurança. Tal tem sido o sofrimento paciente destas colónias e tal agora a necessidade que as força a alterar os sistemas anteriores de governo. A história do actual Rei da Grã-Bretanha compõe-se de repetidas injúrias e usurpações, tendo todos por objectivo directo o estabelecimento da tirania absoluta sobre estes Estados. Para prová-lo, permitam-nos submeter os factos a um mundo cândido.
Recusou assentimento a leis das mais salutares e necessárias ao bem público.
Proibiu aos governadores a promulgação de leis de importância imediata e urgente, a menos que a aplicação fosse suspensa até que se obtivesse o seu assentimento, e , uma vez suspensas, deixou inteiramente de dispensar-lhes atenção.
Recusou promulgar outras leis para o bem-estar de grandes distritos de povo, a menos que abandonassem o direito de representação no legislativo, direito inestimável para eles e temível apenas para os tiranos.
Convocou os corpos legislativos a lugares não usuais, sem conforto e distantes dos locais em que se encontram os arquivos públicos, com o único fito de arrancar-lhes, pela fadiga, o assentimento às medidas que lhe conviessem.
Dissolveu Câmaras de Representantes repetidamente porque se opunham com máscula firmeza às invasões dos direitos do povo.
Recusou por muito tempo, depois de tais dissoluções, fazer com que outros fossem eleitos; em virtude do que os poderes legislativos incapazes de aniquilação voltaram ao povo em geral para que os exercesse; ficando durante esse tempo o Estado exposto a todos os perigos de invasão externa ou convulsão interna.
Procurou impedir o povoamento destes estados, obstruindo para esse fim as leis de naturalização de estrangeiros, recusando promulgar outras que animassem as migrações para cá e complicando as condições para novas apropriações de terras.
Dificultou a administração da justiça pela recusa de assentimento a leis que estabeleciam poderes judiciários.
Tornou os juízes dependentes apenas da vontade dele para gozo do cargo e valor e pagamento dos respectivos salários.
Criou uma multidão de novos cargos e para eles enviou enxames de funcionários para perseguir o povo e devorar-nos a substância.
Manteve entre nós, em tempo de paz, exércitos permanentes sem o consentimento dos nossos corpos legislativos.
Tentou tornar o militar independente do poder civil e a ele superior.
Combinou com outros sujeitar-nos a uma jurisdição estranha à nossa Constituição e não reconhecida pelas nossas leis, dando assentimento aos seus actos de pretensa legislação:
- para aquartelar grandes corpos de tropas entre nós;
- para protegê-las por meio de julgamentos simulados, de punição por assassinatos que viessem a cometer contra os habitantes destes estados;
- para fazer cessar o nosso comércio com todas as partes do mundo;
- por lançar impostos sem nosso consentimento;
- por privar-nos, em muitos casos, dos benefícios do julgamento pelo júri;
- por transportar-nos por mar para julgamento por pretensas ofensas;
- por abolir o sistema livre de leis inglesas em província vizinha, aí estabelecendo governo arbitrário e ampliando-lhe os limites, de sorte a torná-lo, de imediato, exemplo e instrumento apropriado para a introdução do mesmo domínio absoluto nestas colónias;
- por tirar-nos nossas cartas, abolindo as nossas leis mais valiosas e alterando fundamentalmente a forma do nosso governo;
- por suspender os nossos corpos legislativos, declarando-se investido do poder de legislar para nós em todos e quaisquer casos.
Abdicou do governo aqui por declarar-nos fora de sua protecção e fazendo-nos guerra. Saqueou os nossos mares, devastou as nossas costas, incendiou as nossas cidades e destruiu a vida do nosso povo.
Está, agora mesmo, a transportar grandes exércitos de mercenários estrangeiros para completar a obra de morte, desolação e tirania, já iniciada em circunstâncias de crueldade e perfídia raramente igualadas nas idades mais bárbaras e totalmente indignas do chefe de uma nação civilizada.
Obrigou os nossos concidadãos aprisionados no mar alto a tomarem armas contra a própria pátria, para que se tornassem algozes dos amigos e irmãos ou para que caíssem em suas mãos.
Provocou insurreições internas entre nós e procurou trazer contra os habitantes das fronteiras os índios selvagens e impiedosos, cuja regra sabida de guerra é a destruição sem distinção de idade, sexo e condições.
Em cada fase dessas opressões solicitamos reparação nos termos mais humildes; responderam a nossas petições apenas com repetido agravo. Um príncipe cujo carácter se assinala deste modo por todos os actos capazes de definir um tirano não está em condições de governar um povo livre.
Tão-pouco deixamos de chamar a atenção de nossos irmãos britânicos. De tempos em tempos, os advertimos sobre as tentativas do Legislativo deles de estender sobre nós uma jurisdição insustentável. Lembramos-lhes das circunstâncias de nossa migração e estabelecimento aqui. Apelamos para a justiça natural e para a magnanimidade, e conjuramo-los, pelos laços de nosso parentesco comum, a repudiarem essas usurpações que interromperiam, inevitavelmente, nossas ligações e a nossa correspondência. Permaneceram também surdos à voz da justiça e da consanguinidade. Temos, portanto de aceitar a necessidade de denunciar nossa separação e considerá-los, como consideramos o restante dos homens, inimigos na guerra e amigos na paz.
Nós, por conseguinte, representantes dos ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA, reunidos em CONGRESSO GERAL, apelando para o Juiz Supremo do mundo pela rectidão das nossas intenções, em nome e por autoridade do bom povo destas colónias, publicamos e declaramos solenemente: que estas colónias unidas são e de direito têm de ser ESTADOS LIVRES E INDEPENDENTES; que estão desobrigados de qualquer vassalagem para com a Coroa Britânica, e que todo vínculo político entre elas e a Grã-Bretanha está e deve ficar totalmente dissolvido; e que, como ESTADOS LIVRES E INDEPENDENTES, têm inteiro poder para declarar a guerra, concluir a paz, contrair alianças, estabelecer comércio e praticar todos os actos e acções a que têm direito os estados independentes. E em apoio desta declaração, plenos de firme confiança na protecção da Divina Providência, empenhamos mutuamente nossas vidas, nossas fortunas e nossa sagrada honra.
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