Dedicatórias de avós para finalistas

O único passo entre o sonho e a realidade é a atitude.

O tempo é o responsável em apaziguar conflitos, trazer amadurecimento e imortalizar conquistas.

Meninas antigamente jogavam o cabelo para conquistar alguém, as de hoje em dia jogam a si mesmas.

Sonhar é viver e viver é sonhar,
Sonho para viver e vivo para sonhar.

Enfim, sonho com um Brasil futurista, representativo internacionalmente, porém, com a cabeça fincada em seu próprio corpo. E com todo o membro da sociedade trabalhando harmoniosamente para que esse futuro seja de todos nós, não somente para alguns.

Saber desfrutar com plena consciência as horas de lazer que conseguimos conquistar na vida, é compreender que o excesso de comodismo é tão pernicioso como o próprio abandono.

A vida é um espelho onde se reflete o que o ser pensa ou faz, ou o que os pensamentos próprios ou alheios o levam a fazer.

O tempo se perde, em grande parte, quando não se faz nada, quando a mente divaga ou não pensa.

A imaginação é criadora só quando não se afasta da realidade.

Tempo que se perde é vida estéril, que não merece sequer a honra de ser recordada.

Aperfeiçoamento também significa simplificação, intensidade, velocidade.

O conhecimento amplia a vida. Conhecer é viver uma realidade que a ignorância impede desfrutar.

Ninguém pode ir ao lugar que se propõe, se ao mesmo tempo pretende permanecer no ponto de partida

Querendo menos, consigo mais. Buscando sempre, alcanso tudo. Sonhando o amanhã, conquisto logo o hoje. Vivendo alegre, desfruto a felicidade.

Meu Fim

Eu fui matando meus sonhos
Aos poucos como se tivesse aberto os olhos
E enxergasse apenas a ilusão
Eu sei mesmo que me perdi
Como se não tivesse ninguém
Pra me tirar dessa escuridão

Sinto que não estou mais aqui
Me enlouquece, também tenta
Tirar tudo que restou de mim
Me persegue, me atormenta
Eu não queria que fosse asiiiiim

Tentei não quis me atingir
Mas não se pode ir além
Ir contra quem pode e quer me ferir
Tentei mais de mil vezes fugir
Mas não se pode ir além
Porque sei que estou perto de partir

Falta um pedaço de mim
Estou caindo, caindo, sumindo
Será que é meu fim
Estou caindo, sumindo, sumindo
Eu não queria que fosse assiiiiim

Tentei mais de mil vezes fugir
Mas não se pode ir além
Porque sei que chegou meu fiiiiim

Pior que viver de sonhos é deixar de acreditar neles. É ter que aceitar a derrota por um engano, uma ilusão e, entender que a vida nem sempre é como sonhamos. É descobrir de forma inesperada que a verdade sempre esteve ao nosso alcance e que não fizemos nenhum esforço para encontrá-la!

Desejo a vc:
q seja muito feliz.
q encontre a mulher dos seus sonhos.
q continue sendo o homem maravilhos q é.
q seus caminhos sejam sempre floridos e perfumados.
q tenha tdo q almeja.
q sua vida seja um sucesso.
Qto a mim, desejo:
aprender a amar vc de outra forma e
qdo te olhar, só te ver como amigo.

Meu sonho é que a leitura seja como um virus: contagioso.

A Casa Branca Nau Preta

Estou reclinado na poltrona, é tarde, o Verão apagou-se...
Nem sonho, nem cismo, um torpor alastra em meu cérebro...
Não existe manhã para o meu torpor nesta hora...
Ontem foi um mau sonho que alguém teve por mim...
Há uma interrupção lateral na minha consciência...
Continuam encostadas as portas da janela desta tarde
Apesar de as janelas estarem abertas de par em par...
Sigo sem atenção as minhas sensações sem nexo,
E a personalidade que tenho está entre o corpo e a alma...

Quem dera que houvesse
Um terceiro estado pra alma, se ela tiver só dois...
Um quarto estado pra alma, se são três os que ela tem...
A impossibilidade de tudo quanto eu nem chego a sonhar
Dói-me por detrás das costas da minha consciência de sentir...

As naus seguiram,
Seguiram viagem não sei em que dia escondido,
E a rota que devem seguir estava escrita nos ritmos,
Os ritmos perdidos das canções mortas do marinheiro de sonho...

Árvores paradas da quinta, vistas através da janela,
Árvores estranhas a mim a um ponto inconcebível à consciência de as estar vendo,
Árvores iguais todas a não serem mais que eu vê-las,
Não poder eu fazer qualquer coisa gênero haver árvores que deixasse de doer,
Não poder eu coexistir para o lado de lá com estar-vos vendo do lado de cá.
E poder levantar-me desta poltrona deixando os sonhos no chão...

Que sonhos? ... Eu não sei se sonhei ... Que naus partiram, para onde?
Tive essa impressão sem nexo porque no quadro fronteira
Naus partem — naus não, barcos, mas as naus estão em mim,
E é sempre melhor o impreciso que embala do que o certo que basta,
Porque o que basta acaba onde basta, e onde acaba não basta,
E nada que se pareça com isto devia ser o sentido da vida...

Quem pôs as formas das árvores dentro da existência das árvores?
Quem deu frondoso a arvoredos, e me deixou por verdecer?

Onde tenho o meu pensamento que me dói estar sem ele,
Sentir sem auxílio de poder para quando quiser, e o mar alto
E a última viagem, sempre para lá, das naus a subir...

Não há, substância de pensamento na matéria de alma com que penso ...
Há só janelas abertas de par em par encostadas por causa do calor que já não faz,
E o quintal cheio de luz sem luz agora ainda-agora, e eu.

Na vidraça aberta, fronteira ao ângulo com que o meu olhar a colhe
A casa branca distante onde mora... Fecho o olhar...
E os meus olhos fitos na casa branca sem a ver
São outros olhos vendo sem estar fitos nela a nau que se afasta.
E eu, parado, mole, adormecido,
Tenho o mar embalando-me e sofro...

Aos próprios palácios distantes a nau que penso não leva.
As escadas dando sobre o mar inatingível ela não alberga.
Aos jardins maravilhosos nas ilhas inexplícitas não deixa.
Tudo perde o sentido com que o abrigo em meu pórtico
E o mar entra por os meus olhos o pórtico cessando.

Caia a noite, não caia a noite, que importa a candeia
Por acender nas casas que não vejo na encosta e eu lá?

Úmida sombra nos sons do tanque noturna sem lua, as rãs rangem,
Coaxar tarde no vale, porque tudo é vale onde o som dói.

Milagre do aparecimento da Senhora das Angústias aos loucos,
Maravilha do enegrecimento do punhal tirado para os atos,
Os olhos fechados, a cabeça pendida contra a coluna certa,
E o mundo para além dos vitrais paisagem sem ruínas...

A casa branca nau preta...
Felicidade na Austrália...

Álvaro de Campos
Poesias de Álvaro de Campos

Confissão





Adeus meus sonhos...

O medo é um sentimento que nos torna fraco.

Atravesso silenciosamente o cemitério.

Sangue e lágrimas derramadas no chão.

A lápide presa num mundo escuro e sombrio,

Pessoas de preto se aproximam.

Uma sensação de medo e arrepio.

Um brilho que impressiona a todos e torna

Vivo os mortos na escuridão...

Roubarei sua alma e invadirei seus pensamentos.

Sempre vivi com a morte dentro da alma.

Tanta agonia, desespero, angústia, dores sem causa.

Prantos sem nem mais pausa.

Risos que já não me chegam ao rosto.

Noites passadas de olhos abertos,

sem nada ver ou falar,

Só esperando a morte chegar...

Quando um sonho é realizado, ele se torna um pesadelo⁠

Oq adianta sonhar com vc,
se meu sonho concreto 'e te ter?!

Sonho é o "combustível” que move o sentido da nossa vida. É a essência, o adubo que nos vitamina e nos faz crescer. É o produto principal da nossa mente. É a razão para a nossa existência.

Já parou para pensar que os sonhos que sobrevivem aos devaneios são indicadores do que somos e para onde devemos ir? Pois é, sonhos relutantes indicam o que viemos fazer aqui.

— Icaro Fonseca

Confiança é algo que se conquista diariamente e que se perde em dois segundos.

Aniversário

É.... dois patinhos na lagoa
indo em direção de sonhos...
de realizações;
as vezes
menina sapeca,
menina mulher...
me chamam de chinesa, de mestiça
até de chilena maluka...
jeito simples de se viver
ato pelo dito, dito pela boca...
amigos faço nesta jornada pelo lago;
amigos para sempre, que conheci hoje
amigos desde infância que até hoje permanecem
pessoas que apenas passam
e deixam um poco de si em mim...
nada é por um acaso
o acaso é agora.
viva o hoje com reconhecimento do ontem
para se viver melhor no futuro...

o que tão normal ir com uma meia na bolsa
para colocar no frio?
o que tão normal estar brisada com sono e com banana?
o que tão normal que ser multi uso?
assim sou eu.. simples para uns
complexa para outros...

...remexa na memória, na infância, nos sonhos, nas tesões, nos fracassos, nas mágoas, nos delírios mais alucinados, nas esperanças mais descabidas, na fantasia mais desgalopada, nas vontades mais homicidas, no mais aparentemente inconfessável, nas culpas mais terríveis, nos lirismos mais idiotas, na confusão mais generalizada, no fundo do poço sem fundo do inconsciente: é lá que está o seu texto. Sobretudo, não se angustie procurando-o: ele vem até você, quando você e ele estiverem prontos.