Dedicatória para uma Criança

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Enfrente as adversidades da vida com paz, amor, esperança e bondade para que no fim não ajam arrependimentos e tenha a mesma inocência de uma criança feliz.

Inserida por PauloVeras

Olhar Infantil

E eu que tinha mãos tão delicadas e olhos tão vivos, olhar singelo, palavras sinceras e tímidas, pensamento livre... percebi que estou envelhecendo, e já não posso mais afirmar que tudo isso ainda é meu.
E me pergunto cada vez mais a cada dia que começa: Será que isso é viver!?
Tomaram-me a doce alegria da infância. Alegria que fazia todos os sonhos parecerem tão reais e nem parecia que tudo era imaginação...
Imaginação que virava realidade dentro de mim. Sonhos concretos autorizados pela fantasia.
Agora, esse mundo de Vygotsky vem me obrigar a ser além de mim, me fazendo recriar a realidade para aprender a conviver com ela. Vem me obrigar a deixar de ser...

...Criança.

Inserida por UranaRibeiro

Novo dia,
nova semana...
mas continua a minha busca,
por aquele sentimento maravilhosamente infantil,
que me permitia guardar,
em uma pequena caixa,
escondida no fundo da minha menor gaveta,
o meu robô Gigante.

Inserida por marcopaschoal

Quando a cor de esmalte de alguém ganha mais 2 mil curtidas e qualquer ação de cidadania ou ajuda às crianças vítimas de abusos diversos é minimamente visualizada, eu chego a pensar com certeza... que mundo é esse?

Inserida por AbigailAquino

Adulto é mesmo complicado;
vive lamentando o passado.
Às vezes se mostra inseguro,
pois anda com medo do futuro.
Já a criança é diferente;
só quer saber de presente.

Inserida por pirafraseando

O amor é um estado natural e original do nosso SER, - Para algumas pessoas este estado esta hibernando e quando é despertado, - voltamos a ser um SER de AMOR... E logo, voltamos a ser criança... Sem preconceito, sem julgamento e sem corrupção! Este é o nosso estado original humano e precisamos acordar urgente! Acorde agora! Por um mundo mais tolerante e com mais amor! Vamos voltar a ser criança?

Inserida por alexiagarcia

Escrevo e divago, e tudo isto parece-me que foi uma realidade. Tenho a sensibilidade tão à flor da imaginação que quase choro com isto, e sou outra vez a criança feliz que nunca fui, e as alamedas e os brinquedos, e apenas, no fim de tudo, a supérflua realidade da Vida...

(Fonte: PESSOA, Fernando. In “Correspondência (1905-1922)”, Lisboa: Assírio & Alvim, 1999, p.150. / Fonte: Templo Cultural Delfos)

Inserida por portalraizes

Mantenha a mente do principiante e seja feliz com os pequenos fatos do cotidiano. Exercite olhar para as pessoas e para as coisas como se fosse a primeira vez. Agindo assim, nunca perderá a ternura pela vida.

Inserida por yvescorreia

Nós somos crianças perante a vida, e a vida são nossos pais que nos ensinam todo dia.

Inserida por chrisclk

A felicidade pode estar escondida em um simples pular de corda.

Inserida por AbigailAquino

"Se um dia, metaforicamente, derem-me a oportunidade de reencarnar em outra pessoa após a minha morte, eu serei a única criança que não desejaria nunca a ser adulto."

Inserida por glauberlimadesouza

E que os nossos dias sejam a prece que nos fortalece, a paz que nos tranquiliza, a união que nos edifica, o amor que nos humaniza. Que os nossos dias sejam o olhar de uma criança e a sabedoria dos idosos. Por fim, que não precisemos esperar o bonde da felicidade passar por nossa porta, porque já partimos em voo... Que tenhamos pressa em ser feliz!

Inserida por GilBuena

A vida passa, a gente se diverte, daí a gente esquece das coisas. Eu me divirto para esquecer das coisas.

Inserida por jacm

Abstrato.

Ele me foi alvissareiro e promissor.
Feliz e inocente.
Espichava as horas para não encolher meus sonhos,
e encolhia sonhos que eu queria eternizar.
Às vezes corria tanto que um dia, atônito,
Percebi que já não era infância.

Vieram então as aventuras e devaneios,
As conquistas e decepções,
Os amores e desilusões.
As poesias e canções.
E numa tarde assim bem derrepente,
Um vento outonal virou a pagina da juventude.

Toquei então com ele vida a fora
Travei batalhas insanas, acumulei vitórias
Mas, tive também que contabilizar derrotas.
Houve noites de aflição.
Mas, houve também dias de recompensa.
E em meios as alternâncias,
nem vi cruzar a grande porta da plenitude .
...E ai já não era mais novidade.

E ele mais uma vez veio brincar comigo.
Arou meu rosto, pôs vidro nos meus olhos,
peia nos meus pés e branco nos meus cabelos.
Me impôs limites e tive que aceita-los.
Me fez ver que os grandes projetos
e os sonhos mirabolantes
Teriam que ser substituídos por outros valores.

E ele me deu, então,
Discernimento e contemplação,
Paciência e aceitação,
Me fez ver através das mais simples coisas
a grandiosidade das mãos de Deus.
Me deu sabedoria para entender hoje,
que os grandes problemas de ontem,
são tolos e irrelevantes.
Diante do sorriso de uma criança.
Ah, abstrato implacável absurdo
tempo levou e me deu tudo.

Inserida por AdemirAbrahao

Saudade dos tempos sem maldade.
- E quando foi isso mesmo?
No Jardim do Éden, e na mente de cada criança inocente.

Inserida por karllaalessandra

Todos fomos crianças. Todos sem exceção, não importa a condição de vida em que vivíamos, montávamos nas asas da imaginação ao brincar com coisas simples. Me lembro de uma reportagem onde até o repórter chorou ao visitar uma zona de extrema pobreza. Tinha um menino que brincava com ossos, fazendo de conta "que aqui é um boi, aqui é o filhinho do boi, aqui é uma mesa, etc". Faltava-lhe tudo: moradia decente, água, comida escassa, muito escassa. Roupa, só uma. Mas tudo isso não o impedia de voar dentro da sua própria imaginação. Todos fazíamos isso. Me lembro que eu e meu irmão com uma poltrona e 4 cadeiras e uns pedaços de fios, tínhamos uma carruagem do velho oeste. Que montar uma árvore de natal com bolinhas feitas de papel alumínio e algodão nos lembrava na neve que nunca vimos e do Papai Noel que já sabíamos não existir a não ser na nossa imaginação. Um lençol e 4 cadeiras era nossa cabana, que também podia servir como nossa caverna secreta. Hoje sofro de adultice, mas, não deixo meu lado criança de lado. Se consigo ter uma televisão desejada, nova, me sinto como quando meu pai comprou uma: levantava bem cedo de manhã várias vezes até me acostumar, simplesmente para ver se a televisão continuava no mesmo lugar, pois sabia que dali sairiam aqueles desenhos, aqueles filmes, aquelas novelas, e me levariam também ao mundo cheio de imaginação e fantasia. Hoje as pessoas se levam a sério demais, perderam a sua criança interior. Algumas estão comigo: ainda são capazes de sonhar, de voar no mundo da imaginação, deixando um pouco de lado o mundo cheio de problemas a enfrentar. E você? Onde está sua criança interior?

Inserida por swamipaatrashankara

Estava tudo calmo, até que avistei uma pantufa azul com nuvens brancas estampadas. Imediatamente olhei tudo que rodeava o meu quarto e que pudesse entrar em sintonia com essa pantufa. Estaria ela isolada da minha existência, ou algum motivo teria para me chamar tanta atenção? Comecei então a observar meu quarto, e notei que, assim como as cores daquela pantufa, meu lençol também é azul de bolinhas brancas. Olhei em seguida de forma mais abrangente o meu quarto, cenário onde passei os últimos momentos na infância e pré-adolescência, antes da partida para os insondáveis e misteriosos planos e objetivos profissionais. O local está exatamente como deixei. Abrindo a janela, esta que ainda é protagonista constante nos textos feitos durante as minhas férias, notei, nas montanhas, o mesmo verde de sempre. No ar, a mesma brisa que caracteriza o clima paradisíaco de Friburgo. Só o céu parece agora mais azul e com as nuvens mais brancas depois que parei para observar as pantufas. Ao lado da janela, o espelho de sempre; porém, o reflexo mudou. Percebo um corpo mais maduro pela idade, mas, mesmo assim, com o mesmo vigor de alma. E Isso me deixou mais ansioso, agora, para chegar até você. E vem daí a minha grande dúvida. Como tanta reflexão pode partir apenas da observação de uma simples pantufa azul com estampas de nuvens brancas? Tento sair então da redoma desse quarto e volto novamente à janela; e vem aí a incerteza de que nossos respectivos carmas se processem. E isso, por si só, já me faz vibrar, assim como acontecia nos tempos quando olhava minha infância nesse mesmo espelho, cheio de expectativas acerca do colégio. Então me pergunto: será que, por sentir essa sensação novamente, isso não merece uma continuidade? Por mais que eu pense a respeito, não encontro, por mim mesmo, o caminho para um esclarecimento, ainda que imperfeito, mas que traga um pouco de qualquer coisa. Dizem que a ânsia de exteriorizar o que sentimos por nós mesmos pode assustar as pessoas. Mas acho que não... Nada mais natural numa fase de adaptação de uma alma ainda em plano material. Nesse ponto divirjo de certos pensadores que afirmam que devemos ficar mais em paz com nossos pensamentos. Não concordo, repito. Estou certo de que uma reflexão sincera e vibrante é um pensamento em forma de prece e que pode atingir para o bem, de alguma forma, aquilo que nos inspira a refletir. Espero apenas deste mundo, que em breve possa encontrar respostas para estas dúvidas, decorrentes, certamente, de uma simples pantufa azul com nuvens brancas estampadas.

Inserida por AlessandroLoBianco

Fico pensando
Nós crescemos começamos a ver a maldade da vida e das pessoas,
Ficamos desiludidos com a vida,
A maldade do duplo sentido aparece também,
E penso poxa
Não podemos falar nada que é mal interpretado.
E perdemos a nossa inocência
Não temos as vezes
domínio sobre nosso corpo
E pensamento.
E quando olhamos as crianças vemos a pureza,
A ingenuidade,
E é apenas isso que nós precisamos
A gente pensa
Em qualquer coisa e já vê maldade.
Não conseguimos nem controlar nossos "membros".
Perdemos a 'pureza'.
E a vida perde seu sabor de quando éramos crianças
onde tudo era um mar de sonhos e anseios simples e alheios.

Inserida por araujo98

É o equilíbrio, a firmeza e a paz, às vezes também o amor, que permitem a alguém jamais abandonar uma criança, qualquer que seja a idade desta.

Inserida por luiselzadesouzapinto

Dos pés que que hoje cansados tenho boas lembranças,
Voltando la no passado
Quando ainda era criança,
No ventre da mamãe com chutinhos a fazia sorrir,
Naquele momento o melhor lugar do mundo era ali,
Ops! Aqui não posso ficar tem muita coisa la fora a me esperar,
E assim pendurada pelos pés
Não achei muito legal,
E alguns tapinhas na bundinha cheguei ao mundo real,
Com os pés tão fininhos calcei meu primeiro sapatinho,
O tempo foi passando o pé a boca levei
Hum!! Que delícia,
Outra coisa não comerei
Mais quem disse que o pé ali ficaria, muitas coisas tínhamos pela frente juntos para nossa alegria,
Os primeiros passos desengonçados comecei a dar, caramba pé, que estranho você está nem parece aquele que aguçava meu paladar,
Pois muito bem; disse o pé, não vou te decepcionar,
Passo a passo muitos caminhos iremos trilhar
Com pés descalços corri, Brinquei ,pulei
Era meu desbravador disso nunca esquecerei
Entre idas e vindas o pezinho cresceu num sapato apertado ele se escondeu
O pé que era livre hj não é mais
As vezes só é lembrado quando um chulé ou joanete invadem esse rapaz
Mais ele fica firme apesar de ta mais longe
Pois a gente cresce e parece q os pés somem
Hoje eu dedico aos meus pés
Obrigada por me fazer sentir a areia da praia
Por me levar em lugares lindos,
E por ter me sustentado nos momentos não muito bem vindos
E agora vamos indo por caminhos maravilhosos ou turbulentos Sei que estará comigo em todos os momentos
Então sem mais palavras
Fui com meus pés
continuar minha jornada.

Inserida por DayseRamalho