Dedicatória para a Mãe
Não chore pelo que você perdeu, lute pelo que você tem.
Não chore pelo que está morto, lute por aquilo que nasceu em você.
Não chore por quem o abandonou, lute por quem está a seu lado.
Não chore por quem o odeia, lute por quem o quer feliz.
Não chore pelo seu passado, lute pelo seu presente.
Não chore pelo seu sofrimento, lute pela sua felicidade.
Não é fácil ser feliz, temos que abrir mão de várias coisas, fazer escolhas e ter coragem de assumir ônus e bônus para ser feliz.
Com o tempo vamos aprendendo que nada é impossível de solucionar,
apenas siga adiante com quem quer e luta para estar com você.
Se engana quem acha que a riqueza e o status atraem a inveja...
as pessoas invejam mesmo é o sorriso fácil, a luz própria, a felicidade simples e sincera e a paz interior...
Aconteça o que acontecer, seja sempre você.
Lute pelos seus ideais.
Corra atrás do seus desejos e realize-os.
Verás que o troféu da sua vitória é o resultado da sua conquista.
Então, não desanime, lute, acredite, tenha esperança, e quando superar mais uma dificuldade, desfrute da vitória.
Se o inimigo for mais forte que você, fuja! Se ele te alcançar, lute! Se ele vencer, não se sinta culpada! Levante-se e esconda-o, onde jamais possa ser encontrado!
Indo para o leito
Vem, Dama, vem que eu desafio a paz;
Até que eu lute, em luta o corpo jaz.
Como o inimigo diante do inimigo,
Canso-me de esperar se nunca brigo.
Solta esse cinto sideral que vela,
Céu cintilante, uma área ainda mais bela.
Desata esse corpete constelado,
Feito para deter o olhar ousado.
Entrega-te ao torpor que se derrama
De ti a mim, dizendo: hora da cama.
Tira o espartilho, quero descoberto
O que ele guarda quieto, tão de perto.
O corpo que de tuas saias sai
É um campo em flor quando a sombra se esvai.
Arranca essa grinalda armada e deixa
Que cresça o diadema da madeixa.
Tira os sapatos e entra sem receio
Nesse templo de amor que é o nosso leito.
Os anjos mostram-se num branco véu
Aos homens. Tu, meu anjo, és como o Céu
De Maomé. E se no branco têm contigo
Semelhança os espíritos, distingo:
O que o meu Anjo branco põe não é
O cabelo mas sim a carne em pé.
Deixa que minha mão errante adentre.
Atrás, na frente, em cima, em baixo, entre.
Minha América! Minha terra a vista,
Reino de paz, se um homem só a conquista,
Minha Mina preciosa, meu império,
Feliz de quem penetre o teu mistério!
Liberto-me ficando teu escravo;
Onde cai minha mão, meu selo gravo.
Nudez total! Todo o prazer provém
De um corpo (como a alma sem corpo) sem
Vestes. As jóias que a mulher ostenta
São como as bolas de ouro de Atalanta:
O olho do tolo que uma gema inflama
Ilude-se com ela e perde a dama.
Como encadernação vistosa, feita
Para iletrados a mulher se enfeita;
Mas ela é um livro místico e somente
A alguns (a que tal graça se consente)
É dado lê-la. Eu sou um que sabe;
Como se diante da parteira, abre-
Te: atira, sim, o linho branco fora,
Nem penitência nem decência agora.
Para ensinar-te eu me desnudo antes:
A coberta de um homem te é bastante.
Contos de fadas podem se tornar realidade. Basta que a princesa não lute contra a própria felicidade.
Seguindo estrelas
Fico acordado noites inteiras
Os dias parecem não ter mais fim
E a esfinge da espera
Olhos de pedra sem pena de mim
Faz tanto frio, faz tanto tempo
Que no meu mundo algo se perdeu
Te mando beijos
Em outdoors pela avenida
Você sempre tão distraída
Passa e não vê, e não vê
Se tudo tem que terminar assim
Que pelo menos seja até o fim
Pra gente não ter nunca mais que terminar
Palavras duras em voz de veludo, e tudo muda, adeus velho mundo... Há um segundo tudo estava em paz.
Não deixe ninguém e nada abalar sua fé, pois se orar, crer sem duvidar e perdoar, tereis galardão e benção em sua vida.
Eu hoje joguei tanta coisa fora, eu vi o meu passado passar por mim. Cartas e fotografias gente que foi embora.
A casa fica bem melhor assim...
O céu de ícaro tem mais poesia que o de galileu, e lendo teus bilhetes, eu penso no que fiz, querendo ver o mais distante e sem saber voar, desprezando as asas que você me deu... Tendo a lua aquela gravidade aonde o homem flutua, merecia a visita não de militares,
Mas de bailarinos e de você e eu.
Eu hoje joguei tanta coisa fora e lendo teus bilhetes, eu penso no que fiz, cartas e fotografias gente que foi embora. A casa fica bem melhor assim...
Tendo a lua aquela gravidade aonde o homem flutua. Merecia a visita não de militares, mas de bailarinos
E de você e eu.
Tendo a lua aquela gravidade aonde o homem flutua
Merecia a visita não de militares,
Mas de bailarinos
E de você e eu.