Dedicatória dos Pais para uma Filha
Ádyla Maciel nasceu em 1994 em Brasília . Filha de Hermes Gonçalves e Nilbete Maciel desenhista, produtora cultural e monitora cultural pela secretaria de educação . É autora do livro infantil “ Amin e os livros mágicos , e do livro de poesia “ Andar de Passarinho. Tem participação em uma das antologias do projeto Palavra é Arte, da Cultura Editorial de Barris, Salvador (BA) . Foi coordenadora do projeto MIP Mostra Itinerante de Poesia Falada, organizou o livro “ VOZ” poesia Falada com a participação de mais de 10 autores de Brasília. O livro foi patrocinado pelo Fac e governo de Brasília. Já participou de mais de 100 saraus no Brasil interpretou seus poemas em recitais do Poemação, no Beijó- dromo da UnB; PUC , USP e na II Bienal do Livro de Brasília; também participou das coletâneas do projeto poesia e crônica patrocinado pelo FAC e do livro “ Liguagens “ do coletivo dos poetas traduzido em 2 idiomas. É aquariana, e vive nas nuvens, não dispensa um doce de buriti, adora chá e companhias divertidas. Atualmente mora em uma floresta na Serra da Cantareira.
Minha Filha
Um passarinho me contou
O seu sorriso não é mais meu
Sinto que sempre te amarei
Mas amor não pode ser uma prisão
Você criou asas
Aos poucos aprendeu a voar
Hoje quer voar sozinha
Sinto que logo irá me deixar
Como um passarinho
Além do horizonte
Não sei onde pousará
Mas eu estarei sempre aqui
Com um abraço apertado
Quando você precisar
Não posso ser filha de mais ninguém, ninguém vai me amar como meu pai e minha mãe me amam
Houve um revés no planeta e nem todos os pais e mães são maravilhosos quanto os meus, nem todos os pais são dignos de terem tido filhos, muitos não tem noção do mal que fazem para sua cria e para a sociedade.
O olhar de quem não estava prestando atenção era do Paulinho, um menino de cinco anos que convivia com gritos e surras desde que estava na barriga de sua mãe, mãe omissa e doente.
O pai se casou com uma mulher gostando de outra e não cansa de repetir isso aos quatro cantos do planeta, a mãe uma pessoa estudada que acredita em cada choro de arrependimento, mesmo que apanhe novamente dez minutos depois.
Paulinho nunca sorrir, nunca soube o que é autoestima elevada e na cabeça dessa criança todas as família são assim, ter família é chato, talvez uma prova de tolerância ele pensava, lógico que com a cabeça de uma criança não com essas frase de uma escritora que não consegue traduzir a confusão contida na cabeça dele.
Os vizinhos começaram a violar a privacidade daquela família por causa de gritos constantes pedindo socorro pelos maus-tratos, os vínculos sociais livremente aceitos pelo machismo não imperava naquela rua e ninguém tinha o pensamento mesquinho de que aquela mulher e aquele filho mereciam apanhar.
Em meio aos próprios preconceitos e cheia de condicionamentos que aquela era a única família que a mãe de Paulinho poderia ter, com uma agravante que ela era proibida de trabalhar, dificultava que ela saísse de casa.
Apesar do clima fora de controle, havia paz e serenidade naquela mulher que acreditava no ser interior daquele homem nojento, asqueroso, imbecil, ok, sem ofensas, mas a mulher achava que tinha chance de salvar aquele homem, achava que o mundo deles (família) poderia ser feliz e harmônico.
Foi difícil estancar o sentimento de culpa daquela mulher que se achava digna de cada bofetada, de cada empurrão, de cada soco, chutes, murro, nunca foi saudável essas agressividades e eu não acredito que ela mereça passar por isso e que é mulher de malandro, essa senhora está completamente doente psiquicamente e precisa de ajuda e não de julgamentos e o Paulinho precisa entender que esse mundo não é para ele.
Filha, sinto todo peso do mundo em mim, com a sua partida. Ainda consigo dar atenção, amor e carinho para seu irmão...também vejo muito de você nele...más só isso, é como se tivesse perdido meus sentimentos pelas pessoas, pois meus sentimentos são todos seus. Sei que devo dividir meus sentimentos, com você e com todos, pois acho muito cedo pra tal coisa, porquê sua partida é muito recente...e foi devastadora em minha vida, se me reerguerei? Não...más posso tranformar todo amor que dedico só a você, em um amor a todos que necessitam, inclusive os que estão próximos á mim, que talvez precisem mendigar o que sobra pra você...meu amor! Te amo pra sempre filha!❤❤❤
Hoje é dia do #irmão,
Se dependesse de minha mãe eu seria filha única.
Mas Deus sendo especialista em reviravoltas e brincalhão como só ele é, quebrou os planos de mamãe me dando irmãos maravilhosos. O que foi ótimo para a minha formação como pessoa.
Porém não falarei o quantos os meus são incríveis.
Deus foi Deus! Em sua perfeição me contemplou me colocando nesse hospício chamado família kkkkkk
Me deu irmãos com personalidades totalmente diferentes (na verdade somos todos estranhos kkkkkk) para que eu aprendesse a respeitar as diferenças de cada pessoa que passar pela minha vida.
Eu sei que se fosse filha única eu seria um nojo kkkkk
Na verdade eu já sou um nojinho kkkkk
Sou grata por ter irmãos. Só quem tem irmãos tão unidos como os meus, sabem o tamanho do amor que nos une.
Você tem um jeito que me encanta e a capacidade de me fazer feliz! Para minha filha Camili Oliveira.
Biografia da Hipocrisia
Nasceu no século passado, filha da ignorância e da maldade
Filha única de família real criada na vila formosa sociedade
Viveu entre os plebeus, arrotando superioridade
E cresceu, na realeza colecionando malandragem
Como não poderia ser diferente, transformou-se na invejosa majestade
Vive degustando parasitas em suas falências de sentimentos
Ostentando o lado rico da vida, com falcatruas e fingimentos
A magnífica hipocrisia, disfarçada em beleza e criatividade
Mas, o que estraga á talentosa moça
É a falta de sinceridade
Hipocrisia, é estilosa e adora um baile de mascara
E não é, quê nesse quesito a danada até disfarça
Os seus ídolos favoritos são os que tem valor material
Tem que ter conta bancaria e título internacional
Quem nunca viu a hipocrisia com um ar de brincadeira
Ela está em qualquer convívio, levantando sua bandeira
Digamos que socialmente, ela usa a sedução
Te chama até de amigo
Lhe abraça,
Lhe da beijos
Te chama até de irmão
Já mudou de sobre nome a mais de uma eternidade
Não possui endereço certo, vive de cidade em cidade
Com ela não existe diferença entre classe social
Infelizmente essa moça, não tem valor moral
Hipocrisia é oportunista, egoísta e sem coração
Não pensa nas consequências
Porque ela é mestre em ilusão!
"Filha.. O céu sorriu pra mim, quando olhei em seu pequeno olhar a melhor parte de mim!" (MeuBroder)
Motoboy deveria ser Motoman, pois seguindo a contestação da minha filha com seis anos de idade, os meninos não são habilitados dentro da lei do trânsito para dirigir sem a idade permitida e à possuir carteira de motorista.
Vou fechar minha janela, depois vou embora, e você vai para casa, para sua filha, e a cada poucos anos, você olha para o rosto dela e sabe que estão vivos porque você escolheu não descer uma certa estrada em uma certa noite, que escolheu entrar na luz em vez de na escuridão.
A justiça brasileira classifica o bandido que matou sua filha como a vítima da sociedade, sua filha como a opressora, e você vingando-a, como bandido.
Eu não sei o meu nome, nem o meu telefone, eu só quero fugir.
Eu sou filha do destino, ele é meu amigo, eu posso sentir.
Eu vivo sempre correndo, mas me remoendo, eu não vou permitir.
Eu canto todas a noites, numa chuva de açoite, as gotas a me aplaudir.
Eu não sigo suas regras, eu te prego peça, eu sou assim.
Vivo no meu próprio mundo, mesmo que bem imundo, uma hora eu mudo.
Eu tenho meus pensamentos, mesmo que pequenos, eles vão agir.
Eu sempre penso em tudo, nos nossos segundos, momentos sem mentir.
Eu tenho meus pesadelos, mas não vivo com medo, eu não irei partir.
Eu subo em os meus galhos, pulo que nem macaco, sempre a me divertir.
O livro Ereny Fonseca Araújo - O centenário em paginas de amor e de saudade organizado pela filha Rosa Maria Fonseca Araújo e pelo escritor Bento Alves Araújo Jayme Fleury Curado, foi um presente do ex namorado da minha meia irmã paterna. Ele trabalha como jornalista no jornal O Comunitário em Palmeiras de Goiás e em uma de suas visitas trouxeram para mim de presente esse livro.
Ao receber questionei se havia algum parentesco entre nós, já que nós assinamos Araújo como o nosso pai.
Não souberam responder, mas acreditamos que sim e ficamos de pesquisar a respeito, o que nunca aconteceu.
De fato eu tive muita curiosidade de ler e entender sobre a vida da saudosa Ereny Fonseca, porém a falta de tempo e esquecimento, julgo falta de interesse também, nunca me deixou sentar e mergulhar nas recordações ali deixadas.
O livro nada mais é do que lembranças e recordações escrita por seus filhos, netos, bisnetos, do esposo, sobrinhos e amigos. Cada um conta um momento ao lado de Ereny, falam de suas qualidades e seu jeito brincalhão até mesmo diante de situações difíceis como sua morte e aqui ressaltarei por ter me indentificado.
Larissa Araújo, a neta que cuidou de Ereny em seus últimos dias, conta que a avó com seu bom humor em uma manhã, disse que aquela seria uma viagem sem volta, " Dessa viagem eu não volto. Não sei se vou de bonde, de jegue, ou de trem, mas que eu vou, eu vou". Larissa ficou sem reação diante do sorriso brincalhão da avó, até imaginou algumas palavras, mas não teve coragem de dizer.
Outro hábito de Ereny citado pela filha Maria Sophia que me chamou atenção e que inclusive quero trazer pra minha realidade e praticar com frequência é o de rimar as conversas entre as duas, "Uma brincadeira boa para a mente, por exigir criatividade e rapidez de raciocínio. E como ela era danada, sempre superava!".
Ereny Fonseca lutou contra tabus e preconceitos para romper barreiras de uma sociedade machista dominadora no campo literário, onde as primeiras mulheres foram massacradas pela tentativa de expressão.
Filha de Benedito Garibaldi e de Delmira de Faria, Ereny Fonseca Araújo nascida em 1913 em Itaberaí Go, trabalhou como telegrafista ao lado do pai que levou o serviço de telégrafo para várias cidades.
Garibaldi faleceu em Trindade, cidade que Ereny trabalhou até 1942.
Após casar-se com Almir Turisco de Araújo, mudaram-se para Anicuns Go onde Almir foi nomeado à prefeito.
Aos 83 anos de idade escreveu o livro Histórias de Uma Vida, dois anos antes de sua morte.
Musicista, cantora, compositora, escritora, religiosa, tinha uma enorme facilidade em lidar com pessoas, sempre muito caridosa e amiga soube fazer um belo trabalho social ao lado do marido político e ajudou várias famílias carentes.
Sobre termos ou não algum parentesco, ainda não descobri. Se tivermos é bem distante, mas temos o talento para artes em comum e graças ao pedido da professora de telejornalismo Kamyla Faria Maia, para que fizéssemos um trabalho sobre qualquer livro lido recentemente eu finalmente tirei tempo para conhecer a vida e obra de Ereny Fonseca Araújo através da leitura.
Ou como diz o marido Almir, "Uma verdadeira dama".
Feliz dia do "essa minha filha não tem juízo".
Feliz dia do "Você já é maior idade,sabia".
Feliz dia do "Acorda,que são seis horas,preguiçosa"
Feliz dia do "minha eterna criança,vive na lua"
Como é bom ter alguém tão preocupado convosco.
O que eu gostaria que a mãe de minha mãe tivesse dito a filha?
Gravidez é A oportunidade DA mulher se livrar de uma centena de aborrecimentos momentâneos por um milhão de problemas permanentes.
Não há alegria que um filho possa dar a mãe , que compense isso.
Minha avó teria me salvo do infortúnio de ter uma mãe mesquinha, indiferente e fria e teria me livrado de repetir o mesmo folhetim.
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