Dedicatória dos Pais para uma Filha
Cidade-País
Das cidades feitas País,
Conheço umas tantas,
No valor e na significância,
Perguntem à alma dos
Nacionais o que importa,
Nas cidades feitas País,
Como esta, à sombra
E que tanto me importa,
No valor e na significância...
Das cidade feitas País,
Conheço umas tantas,
Remotos edifícios e praças,
Amontoados de sonhos,
Incapazes de regressar
Aos meus,
Das cidades feitas País,
Vê-se os céus por entre as copas
Altas, nem sei porque
Não os avisto sendo meus,
Das cidades feitas País,
Como esta sombria,
Todos somos acaso e recomeço,
Ilusão e memória...
Absurda a cidade que conheço,
De sonhos feitos País meu...
Jorge Santos (13/Novembro 2015)
http://namastibetpoems.blogspot.com
"Não tem nada mais doloroso para uma criança do que ter a rejeição dos pais,ou um deles,eu sei como é,eu passei e nunca me esquece de como eu me sentia e sinto diminuída,mesmo sabendo que a culpa não é minha,todos os pais ao redor do mundo amando seus filhos,e por que os meus não? Não era eles que teria que ser a semelhança de Deus na terra,que teria que me ensinar as coisas,me educar,me orientar,mas eu não tive,e por que Deus coloca duas pessoas na minha vida que contrário de amar e cuidar,me perturbam,com a presença,com o nome,eles me lembram esta velha mágoa,por causa deles eu virei esta mulher,eu odeio qualquer acontecimento ligado á família,eu não aprendi a ser uma pessoa boa,e então de quê adianta uma criança vir ao mundo para não ter a razão da vida? De quê adianta ter pais,se eles não amam a criança? Até hoje eu me pergunto,se foi culpa minha."
Qual é seu papel?
De criança inocente vítima dos pais.
Esposa que se sacrifica.
De pai, que se mata para manter o lar.
Trabalhador explorado pelo patrão, pela vida, etc...
Vítima do destino.
Todo drama, quanto mais forte, mais próximo fica do cômico.
Qual é? Vítima? Dramático?
Pare de ser coitado...só.
Cumprimento a todos, professores, pais, alunos e funcionários com um singelo texto de minha autoria, mas que escrito carinhosamente.
Pássaros viajantes
Certa vez me indagaram:
- O que é o ensino médio?
Eu, com todo espírito poético, olhos de esperança, encerrando um ciclo e dando início outrora, estufei minha alma e disse:
- A última porta de saída para a vida lá fora, sendo essa mesma cheia de mistérios, aventuras e magias que a Nazle nos preparou para enfrentar com progresso e sucesso, assim como expressa o hino da mesma.
É meus caros amigos, digo eu tão jovem, inexperiente, visto que também cheia de sonhos e coragem para enfrentar os bichos papões, lobos, dragões, zumbis e todas aquelas criaturas folclóricas que deixaram os contos de fadas e se rodeiam em nossa própria criação. Que toda pedra seja uma peça para construção do nosso castelo, para suportarmos as chuvas, ventanias, desigualdades, individualismos, injustiças e intolerância. Pois tudo que encontramos no caminho depende das balanças e parâmetros que usamos para medir a importância que a coisa produz.
Camões embarcava em sua nal, e também chegou a hora de destinar-se ao nosso porto. Não estamos aqui para sermos coadjuvantes no teatro da vida, mas sim autores da própria história e colher daquela sementeira frutos positivos.
O importante é somar para dividir. Descobrir a fórmula da compaixão. Compreender biologicamente o sentido da nossa existência. Podemos ser aquarela, flores, saltimbancos, revolucionários, observadores, artistas, luz, doutores, engenheiros, mecânicos, entusiamo, simpátia e poesia. Desde que sentido os avessos que cada matéria carrega em sua alma. Conquanto que nunca deixemos de ser HUMANO. Em virtude que, compomos um conjunto de indivíduis da sociedade que conta com nossa bondade, solidariedade e respeito. Palavrinhas estas que vão além de um verbete de dicionário.
É necessário desvendar as metáforas dos desafios. Viver intensamente antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos, conselho de Charlie Chaplin. Somos pássaros que chegam não se sabe de onde e pousamos nos livros que lemos, alcançamos vôo como de um alçapão, já dizia o ilustre Mário Quintana.
O maravilhado saber deve ser alimentado! Podemos lapidar o que se faz presente, inspirar e espelhar em nossos ideais, conjugar o verbo em ação com propósitos maiores que os olhos possam ver, os ouvidos ouvir e o coração chegar.
Contudo, que todo conhecimento se transforme em sabedoria, gratidão aos nossos mestres, direção, supervisão, cozinheiras, serviçais, companheiros de classe que venceram conosco mais uma etapa e constituem o que se classifica a instituição escolar.
Independentemente de qualquer crença que vos fique a mensagem de paz de São Francisco de Assis;
“ Onde houver ódio, que se leve o amor.
Onde houver ofensa, que se leve o perdão.
Onde houver discórdia, que se leve a união.
Onde houver dúvidas, que se leve a fé.
Onde houver erro, que se leve a verdade.
Onde houver desespero, que se leve a esperança.
Onde houver tristeza, que se leve a alegria.
Onde houver trevas, que se leve a luz.
Fazei que se procure mais:
Consolar, que ser consolado,
Compreender, que ser compreendido;
Amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe.
É perdoando que se é perdoado
E é vivendo que se vive para a vida eterna.”
Acima de tudo, que a paz seja universal e que o amor ocupe o coração de todos. E que despertem-se do fundo do báu para praticá-lo, pois no contexto histórico em que estamos vivendo, somente esse constrói pontes indestrutíveis e toca com carinho e respeito o mundo do outro. Parabéns formandos!
Como nasce o amor?
Feito o desabrochar de uma flor;
Nos ensinamentos dos pais e professor;
Nos pequenos detalhes...nos pequenos gestos! Ali nasce o amor!
Em simples palavras, no desejo de bom dia, no "Olá, tudo bem?", na carona em um dia de chuva, na gentileza em ceder o lugar...Sim, meu amigo! Nos pequenos gestos! Ali está o amor! Ali surge o amor! E quando ele chega passamos a ver o mundo diferente, os olhos se tornam mais sensíveis as coisas bonitas! O amor é belo demais! O amor é incrível demais!
Num país que tem no berço o samba e a bossa nova, reina o funk. Justamente a cultura apanha da falsa idealização de vida prenha e bruta.
Depois a culpa é toda do governo.
Meus pais odiavam o meu pessimismo, no outro lado da moeda eu detestava o otimismo deles. Sentia repulsa em engolir toda aquela ilusão criada por eles mesmos. No fundo eu já estava desgastada metaforicamente e na prática. Eu não tinha esperanças em nada, muito menos perspectiva de vida. Eu não dava a mínima pra respirar, era inútil e sem sentido. Nada fazia sentido. Vivia intensamente pedindo que meus dias terminassem, nem isso acontecia.
Esse país só será de fato uma nação em desenvolvimento quando o cidadão deixar de ser partidário e passar a ser patriota.
Quando nasceu, ganhou o nome
de Respeito. Primeiro, descobriu
o valor dos pais. Com os avós,
descobriu a importância dos mais
velhos. Respeito foi para a escola
e conheceu meninos, meninas,
negros, brancos, mestiços. Valorizou
as diferenças. Na adolescência,
aprendeu o valor dos amigos.
Viajou e descobriu novas culturas.
Voltou e reconheceu a riqueza de
suas raízes. Respeito teve filhos e
percebeu a importância da natureza.
E foi assim que o Respeito achou
seu lugar no mundo. E todas
aquelas pessoas que o conheceram,
viram o quanto era bacana conviver
com ele.
Apesar das coisas ruins que vemos acontecer com os outros e que também conosco, em um país multirracial onde há racismo, preconceito entre o rico e o pobre, preconceito contra nordestinos, brigas entre religiões, cada um querendo ser melhor do que o outro achando que sua opinião é de um nível intelectual considerado alto, você insiste em querer ser melhor. Apesar de conviver com pessoas que achávamos que seria pra sempre, apesar das decepções, apesar dos fracassos, apesar de tudo, temos algo maior que o roubo, o preconceito, a violência, o abandono, temos a única coisa que não pode ser tirado de nos, mesmo que porventura eu acabe topando com o maior ladrão que esse país tem, ele nunca poderá roubar essa preciosidade, ela sempre será uma pequena faísca que arde dentro do peito, queimando e querendo pular para fora desesperado em querer mudar uma parcela de tudo que está acontecendo ao seu redor, lembre sempre que você tem algo chamando, amor.
Existe desgraça maior do que a de ter nascido num país que se orgulha de produzir automóveis enquanto importa trigo?
Um desejo: que as pessoas se olhem mais
Nos olhos e menos nas lentes das câmeras. Que os pais enxerguem seus filhos e participem mais do seu mundo.
Nossos governantes vendem no exterior um país lindo, infra estrutura, educação, saúde, sustentabilidade, isso daqui não é um conto de fadas é uma brincadeira chamada Brasil, onde colorido são só as cores da Bandeira.
Culpar seus pais pelo seu presente medíocre é julgar sem a habilidade de se colocar no lugar do outro. Pais transmitem características o mau-caratismo é exclusividade sua.
Não há como confundir a situação econômica do seu país com sua própria autoestima, personalidade, caráter e dignidade. Isso é o que há de externo e não pode influir no interno. Seria bom se fosse assim, mas não é.
Me dê um caixão pra mim guardar o lenço usado pela primeira dama do meu país no enterro das crianças do orfanato