Declaração de Paixão
Estou pensando em uma coisa boa que me deixa feliz, que me da força mas que também tira minhas forças, que me enche d coragem mas que também me deixa totalmente sem jeito.
Estou pensando em algo que não é perfeito mas é suficiente pra fazer meu mundo ficar perfeito. Estou pensando em você!
Não vejo problema em conquistar a mesma mulher todos dias, até gosto de ver seus olhos brilharem sempre de um jeito diferente, mas seria bom se uma vez, uma vezinha só, ela percebesse que eu sou o homem da vida dela, e também fizesse algo a mais além de apenas existir pra me conquistar.
O pior é que ela não fez nada pra mim gostar dela tanto deste jeito, trocamos meia dúzia de palavras sem sentido, damos algumas risadas juntos, vi ela somente uma vez, mas a verdade é que com aquele jeitinho de menina, aquela maluca deixou minha cabeça tão bagunçada quanto o meu quarto naquele único dia.
Me perdi no teu olhar... brilho que me fez encantar...
Desviei mas não consegui segurar... Olhares voltam a se encontrar...
Palavras se repetem... Sorrisos invadem uma chama jamais descoberta...
Novamente palavras surgem na mesma direção... que loucura... será uma nova exclamação... perguntas surgem... como podemos acreditar... um encontro o destino fez encontrar... será alma minha... tão bela que me faz brilhar... me faz sonhar... com um destino cruel... me levas você... espero dias... espero noites... teu sorriso encontrar... alma minha volta aos meus braços... sem você não sei mais respirar... pois aprendi a te amar... que destino cruel... me fez te levar... para longe do meu amor encontrar... volta volta ... para meus braços te amar...
Escrito por Andreia Grezzana
Viva, corra, grite e dance, mas nunca se esqueça que mesmo distante você é o amor que eu nunca esqueci. O bela dama, sei que um dia tu voltas pra mim e aí sim faremos o nosso fim!
Minha gatinha.
Pra mim irá acontecer isto,
Pois carinho dela não terei sei disto
Sempre gostei ,
Seu sorriso transmitia Eu sei,
Não é oi acaso te admirei,
Pela sua amizade apaixonei.
Tudo bem, tudo bem, isso pra ela não importa,
Faz de mim como uma horta,
Pisa, planta, cuida mas, palavras mesmo, joga fora.
Aparece então sorriso lindo,
Vejo -a sinto tímido,
D´vezes passo despercebido,
Já sei, este ano será somente retrospectiva do passado.
Sem identidade, se tivesse alguma, seria servil, oprimido, lacunas. Desenhei meu mundo: metáforas! Só entra os ilusionados, patéticos, sem fortunas.
'RETRATOS'
Olhares fixados na Nebulosa que dá vida. Sorrisos obscuros, talvez verdadeiros. Abraços gigantes, protetores, outros singelos. Mãos escorregadias. A meia órbita exige uma corrente que comove uma nova linguagem. A fóton miragem é sempre imitante. Assim como os vasos ornamentais, o melhor alvo tem que ser lapidado, trabalhado com as mãos. Refeito às suas indisposições.
O passado congelado. Vivificado com suas folhas sob o chão de lama. A trilha encontra-se letárgica, atônica. E os pássaros voando sob o céu fatigado? A lagoa onde reavivávamos a vida ainda resiste? Nessa outra, o violão fala diversas possibilidades: harmonias, melodias, melopeias. A 'nova criatura' reflete o nobre, o profano, a vida, a morte.
Capturando estrelas, profundezas. Em cavernas colecionando meteoros. Andando descalços. Desnudo. Confuso. Sorrindo. Algumas dizem adeus, esclerosadas com o acético do tempo. Exteriormente cabulosos, mas na alma, uma infinidade bucólica, sementes, lembranças.
Não queremos perspectivas, esboços, formas livres, abstrações ou tampouco efeitos caóticos. Queremos paraíso, Ícaro. Desvenda-nos a cada olhar turvo. Faz-nos ausente, presente, poeta, singular.
'REENCONTRO'
Serei neurastênico ao vê-la. Esguichar-me-ei pelas ventanas como um louco paralisado pelos terremotos vivos. O relógio amordaçado falará aos quatros ventos enquanto ficarei na calçada ambígua.
Afundarei silente, ruidoso tal qual um quarto escuro, exceto pelo cintilar das insônias. Descobrirei textos frágeis e não sonharei palavras. Saudarei raios, trovões, penúria, chuva, sete mares.
A luz que nascera na maternidade se tornará rupestre, corpo celeste e o escalar das montanhas será avesso. O elo, com sofreguidão, irá distanciar-se do intermitente alvo. Dizer 'adeus' sempre foi atrito, dilema. Não mais que um bocejar: desconforto!
Percebe-se que a grande maioria das pessoas fingem não saber (ou esquecem) que a lei da gravidade sempre nos atraí para baixo e que, somos milhares de vezes menor que um grão de areia nesse imenso universo.
Vejo pessoas no fracasso falando de sucesso,êxito, triunfo, vitórias... prefiro falar de superação, volta por cima, isolamento temporário, solidão transitiva, desastre passageiro.
Tenho vontade de contar tudo pra ela, que acordei pensando nela, que no café derramei manteiga na minha camisa, que no trabalho troquei o nome da minha colega pelo dela, que tropecei no meio fio, que esqueci de levar a toalha para o banho e molhei a casa toda, que a noite desejo a companhia dela e que sempre antes de dormir desejo a ela uma ótima noite, seja lá onde ela esteja...mas não sei se ela tem tempo para essas minhas "babaquices".