Declaração de Paixão
Enxergarei flores
Onde são vistos espinhos
Transformarei as dores
E com elas abrirei caminhos
Intempéries que surgirem
Farei delas flamas de dragão
Combustível para os pés seguirem
Chamas que fortalecem o meu chão
No íntimo há temores
Que pelos olhos da alma
Cobertos pelas cores são
De pavores a amores
Aprender e agradecer
Eis os pilares da evolução
CONTO DE NINGUEM
Essa história poderia ser a minha, mas é conto de ninguém.
- Uai sinhá Ineizinha!
- Ninguém se não é nenhuma pessoa é quem?
- Uê!
- Poderia ser vosmecê ou alguém, mas é conto de ninguém.
- Ah! Sinhá! Alguém eu não identifico quem. É ninguém?
- É!
- É ninguém com alguém, como eu e vosmecê. Slave and mistress. Black and white.
Bem assim: num vocábulo do tempo da senzala em tempo de se cuidar do linguajar. Onde toda palavra que se diz tem outra interpretação e pela conotação reação mediática.
Num?
- É! No interior de... Tá tudo mudado.
- Tá, Sinhá?
- Alto lá, tá é tá e basta!
Pré conceito é agressão aos novos conceitos. E armar o povo, não é mais instruir e ofertar conhecimento. Voltou ser outro tempo. O tempo do Lord of slave! Até açoite tão dando. Outros mandando. Éh! Vosmecê precisa entender. Tão é tão.
E alguém evoluiu mesmo sem saber quem! E ninguém regrediu, só se descobriu!
- Sinhá, ninguém ficou nu com dorso de fora como outrora?
- Não!
- Ah! Sim! Parece bem assim.
E agora é hora de black on white como a sinhazinha que ouviu ser ninguém, e que chegou na idade que ela se dá ao direito de usar o suporte que lhe convier com a palheta da sua vivência e se colorir como quiser.
E hoje quer ser Black! Mas é white! E é Indigenous! E all the people of the land.
E a tal que ouviu ser ninguém, sabe. Criar é de graça. Só pode alguém que entende ser não a graça do nada que custa ninguém. E sim a graça da superioridade que dons lhe concedeu. E ninguém sabe o quanto estes dons muito lhe custa. Money não compra dom e money ninguém tem. E se money não têm para alguém é ninguém.
E se vosmecê ouve bem entenda, sinhá compreende que se tudo que alguém tem é money, não compra o saber de ninguém. E ninguém vale nesta vida mais que alguém!
E bom evitar contenda de alguém com ninguém por vintém. E conserva o money que é tudo que tem.
E ninguém, que money não tem, conquista com seus dons mais que vintém ou money de alguém.
Falo por falar, vosmecê deve saber, Conselho igual ninguém nada deve valer.
Autoral: Cleuta Paixão
Todos os direitos reservados a autora protegidos por lei específica até que alguém lhe tire esse direito também.
Sufixa na mente: Cubra-se, das coisas de Deus. Confia e afixa tuas causas a Nossa Senhora e entrega para Ela. E faz na tua vida, até da comida o suficiente.
Mentiras que iludem
Vem de quem se estima
Em suas vontades se rompem
A verdade subestima
Mentiras que iludem
Enganando-se estará
Ainda que sempre tentem
A verdade surgirá
Um vazio crescente
Luzes não se acendem
Assim se sentirá
Plantado uma semente
E ainda que tentem
O amor não o confortará
Por tão pouco perdermos nossa razão e,por tão pouco nos magoamos por alguém que com certeza não soube nos valorizar.
Não fique só na expectativa de mudanças sem sofrer consequências. Seja como for mude o que for necessário e tente quantas vezes for preciso, lute pelo seus idéias e pelo que te faz feliz, nunca é tarde para começar ou recomeçar.
Não se limite a ser quadro, por mais caro que seja, tem moldura que lhe restringe a liberdade, perdura na parede fria e sólida, que um dia desbotado, doa espaço para cair no esquecimento.
Extravaze-se em poesia, em movimento que dá sentido aos sentimentos e sentimento aos sentidos, sonoros vernáculos que fazem dançar os lábios num sorriso, e de tanto que transcende a alma, faz-te imortal.
Tanto tempo tento
Tento tanto tempo
Transbordando esperança
Sentimento que me prendo
Tanto tempo tento
Tento tanto tempo
Na areia movediça
Preso no movimento
Tanto tempo tento
Tento tanto tempo
Quando me dei conta
O tempo se foi como o vento
POETA
Poetas lhes deram um dia!
Quem o fez, saber não poderia...
Poeta é a natureza, por Deus o homem habitar!
Poeta é janela, por Deus aberta no universo de versos!
Poeta é vela, por Deus acesa nesse mesmo universo que só por Deus há de se apagar!
Poeta é por Deus pelo homem, as sete artes tradicionais.
Poeta é homem, por Deus de gratidão embevecido!
Poeta é uva pisoteada, por Deus produz alma sangrada, curtida e saboreada!
Poeta é pote de uva fermentada reproduzida bebida da sorte, por Deus jorra vinho no amor, vinagre na dor, sangra na morte!
Poeta é campo fértil, por Deus mãos que cavam nas profundezas do ser terra!
Poeta é terra, por Deus o homem adubado, com sentimento, com excremento humano, fazendo artes!
Poeta é carta de vinho aberta, por Deus reproduzindo com teor de amor, desamor o improdutível!
Poeta é jardim, por Deus canteiros floridos regados. Poeta florescendo é por Deus autor de poesias.
Poeta é o ser poetizando, por Deus seu recado ao mundo vai deixando sem o outro sem saber poderia, por Deus Poeta são seus todos os dias!
E quando o inesperado acontece.
O
que consola é saber que você viveu, foi feliz e dividiu essa felicidade com todos que você fez com que lhe amassem. Você nao ria, você gargalhava por conta do excesso de alegria que tinha dentro de si.
De todos os prazeres e satisfação que nos proporcionou, um único momento dilacerou nossos corações e esse momento foi quando a primeira porção de areia fora jogada em cima da urna onde seu corpo faria morada. A partir daquele momento, se teve a certeza de que não mais aqui conosco sua matéria se faria presente, nos levando a ter que nos conformar com sua ausência.
Você menino, moleque, pequeno grande homem, fez a sua história. Sua missão aqui na terra ja fora cumprida. Deus então resolveu te levar para junto dele, pois são pessoas como você que ele quer que habite junto a ele.
Nós te amamos, eternamente JAIME RIBEIRO.
Meu coração cada vez partido, a dor de uma única saudade se multiplicou. Superar sim, mas nao é fácil. Pudera eu ter como sanar esse sentimento de perda que dilacera aos poucos o meu coração.
É por nao imaginar que o pior possa acontecer, a tristeza se faz presente. Você se foi, mas a vida segue. Tive vontade de gritar num ato de desespero por nao acreditar de que tudo ali se fazia realidade. Pensei, era um sonho, mas nao era. E quando o tempo foi passando e você ali inerte, ha de se afirmar, acabou.
Eu tenho a idade do tempo! Do meu tempo!
Se queres, posso ter menos ou mais que aparento ter...
Se queres posso ser e sou:
Sou jovem!
Sou anciã!
Tenho a idade para viver!
tenho a idade do meu viver!
Do seu viver se assim querer eu a sua idade ter.
Chega um momento em nossa vida que por mais árduo que seja, é preciso assumir a debilidade do conúbio, abrir a porta da gaiola que o aprisiona e deixar ir esse pássaro da convenção, que do começo a libertação do conúbio foi conexão árdua.
Não se permita passar pela vida sem florir!
E para florir faça semeaduras adubando com preces que pelas bençãos florescerem florindo canteiros...
Semeando canteiros de amor floresça afeto, amizade, adoração, devoção e zelo!
Semeando canteiros de esperança floresça expectativa, fé, confiança e esperança!
Semeando canteiros de harmonia floresça entendimento, concílio, reconciliação e unidade!
Semeando canteiros de honestidade floresça respeitabilidade, integridade, honradez, decência, dignidade e retidão!
Semeando canteiros de idoneidade floresça competência e habilitação!
Semeando canteiros de lealdade floresça fidelidade!
Semeando canteiros servis floresça auxílio e satisfação!
Semeando canteiros de verdade floresça autenticidade!
Florindo canteiros abençoados por Deus floresça gratidão.
Se florescer Paixão for pecado,
ei de morrer pecando!
Brota em raiz fecunda Paixão no nome na certidão de nascimento,
na vida e no pensamento!
Brota canteiros de Paixão na vida percorrida...
Brota canteiros de Paixão na Vida de muitas pessoas
Que apaixono pelo convívio...
Brota canteiros de Paixão na vida que com minha vida percorre pela vida. quais vou apaixonado quando convivo e juntos percorrem pela vida.
Se florescer Paixão for pecado
Peço por existir e florir canteiros
A felicidade que está comigo
Os anjos tem trazido
Momentos que tenho vivido
Pelas lembranças serão mantidos
No futuro que desejo
Serão repetidos e jamais esquecidos
SOBRE ELA
Ela soube, desde o começo ser:
Ser partícula no universo de versos.
E ser desigual às partículas que só sabem querer ser.
Ela tem a voz do Universo em seu ser.
Ouvindo-a, na enxada ou na patrola nivela caminhos...
Caminhos que a levam a aprender e fazer acontecer.
Sentindo-a ser uma partícula.
Sem saber, se de átonos.
Se apassivadora ou se elementar.
Acharam ser ela, fragmento ou migalha.
Acharam que fora, podiam ela colocar.
Partículas desiguais são analfabetas no sistema.
Ela é mais que podiam achar.
E ante a tese perdida, dela ser partícula.
Conceberam ela ser, um cometa com calda extensa.
Precedendo o próximo cometa passar.
E aspirantes à astronauta, há anos...
Arquitetam planos, soberbos contra ela.
Sobre ela, aspirantes, nada há de saber.
Ela é partícula do universo de versos.
E ela é conveniência na decência.
Até quando contrário possa parecer.
E quando pensavam ela ser partícula:
Ela era antipartícula no conjunto de um todo.
Nos nomes próprios que ela tem.
Ela é vidro polido e metalizado.
Reflete luz e imagem reproduz.
Ela é espelho que buscam se espelhar.
E quando pensam ela ser cometa: é órbita.
Ora hipérbole, de distância fixa e constante.
Ora parabólica antena que tudo captou.
E em eletricidade novamente se transformou.
Novos canais ela buscou e se reinventou.
E nela o Universo reverso do verso despontou.
Renasceu conjunto de todos os astros.
Com tudo que neles exista.
E órbita, se transformou em sistema solar.
Com planetas e satélites, sistema do mundo veio se tornar.
E ela é o mundo, nada imundo.
Ela é o sol, reluzente ofuscante aos olhos aspirantes.
Perto dela não consegue chegar!
Ela é o céu, e às estrelas a brilhar.
Ela é a lua, de luz refletida pelo sol.
Ela é o ciclo lunar, nas suas fases de mudar.
E ela é quarto crescente e minguante.
Que causa impacto cultural.
Ela é lua nova, inova, no social.
E ela é lua cheia, equinócio de março.
Ela é paixão e ela é pascoal.
Na conveniência que tem.
Em eletricidade transformada, ela é no mundo reinventada...
O conjunto dos quatros elementos que na natureza há:
E ela é Cleuta e é Inêz!
Ela é Christina e é Paixão!
E toda junto traz amor e paz no coração, na mente a razão.
E ela é Cleuta, dominadora e soberana.
E Cleuta é o elemento Terra no sistema solar.
E ela é substância em seus habitantes a orquestrar.
E ela é terra pisoteada, e é fértil.
E nela tudo que planta, colher-se-á.
E ela é Inêz, pura.
E Inêz é o elemento Água no sistema natural.
E ela é substância formadora de rios e mares.
E ela é água pura para beber.
E dela regam plantam para crescer, frutificar e todos alimentarem.
E ela é Christina, ungida do Senhor.
E Christina é o elemento Ar no sistema natural.
E ela é substância composta por nitrogênio e oxigênio.
E ela é ar puro de se respirar.
E nela há unção que abarca a Cleuta, a Inêz e a Paixão.
Ela é Paixão, de nascimento e de intenso sentimento.
E Paixão é o elemento Fogo no sistema natural.
E ela é substância de combustão viva.
E ela é Fogo ardente e explosivo.
E nela aspirantes não conseguem inflamar com difamação.
E ela, junto ou separada é uma só.
E ela é conveniência do domínio:
Material intelectual e moral.
E ela é tudo e é o estudo de tudo que há.
E ela constituída com as outras substâncias...
É a razão da natureza em todo caminhar.
E ela em conjunto com elas é jurídica.
E ela é relato de ato legal:
Ato seu e de seus aspirantes de insano constante.
Que planos arquitetam, para ela prejudicar.
Ela é o verso e é o reverso,
para sua história contar e desenfardar.
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