Declaração de Paixão
Gosto de quem tem sede nos olhos, paixão nos lábios, intensidade nas ações... Gosto de quem tem senso de humor, palavras amenas, sabedoria incompleta... Gosto de quem tem dívidas com o destino, juízo adquirido, sonhos não realizados... Gosto de quem sabe o que quer, olhar no futuro, cabeça no presente... porque quem gosta do passado, anda pra trás e quem vive do ontem, não me alcança...
Amor Eterno
Eu sabia que a paixão ia passar
Mas o amor era pra sempre
Não havia com o que se preocupar
O futuro era o presente
Cada dia era maior nosso prazer
De viver cada segundo
Você era quase eu e eu você
E nós dois donos do mundo
Nós vivemos muito além da emoção
Tanta coisa boa existe pra lembrar
Uma história escrita bem no coração
Que o tempo não vai apagar
Por que ninguém apaga um amor assim
Quantas marcas ficaram em você, em mim
E se agora o destino quer nos separar
Não importa a distância, nada vai mudar
E se um dia você ou eu achar alguém
Que nos faça sentir uma nova paixão
Paixão acaba...
Mas o amor não morre não
Nós vivemos muito além da emoção
Tanta coisa boa existe pra lembrar
Uma história escrita bem no coração
Que o tempo não vai apagar
Por que ninguém apaga um amor assim
Quantas marcas ficaram em você, em mim
E se agora o destino quer nos separar
Não importa a distância, nada vai mudar
E se um dia você ou eu achar alguém
Que nos faça sentir uma nova paixão
Paixão acaba...
Mas o amor não morre não
Paixão acaba, mas o amor não morre não
Quando eu deixei de gostar de mim…
Já não sinto paixão, nem amor, nem carinho. Também não sinto ódio nem raiva. Apenas me resta um vazio que me dói intensamente. Cada dia que passa, a certeza disso aumenta em mim. Não consigo lidar com demonstrações de afecto, já não sinto prazer ou felicidade. Sinto um enorme desespero porque já não desejo. Não consigo fazer entender que alguns gestos já deixaram de ter significado para mim. Não suporto mais esta situação.
Tenho pensado muitas vezes na fragilidade desta relação. Não é uma situação recente, muito pelo contrário, é um acumular de pequenas e grandes coisas que resultaram neste desenlace. Tudo isto começou a algum tempo. Talvez por pensarmos que todas as diferenças são superáveis. Nem todas as diferenças são superáveis.
A forma como vivemos / queremos viver a vida e a forma como entendemos e vivemos o amor e as relações humanas. Neste último enquadro a visão de família, que é tão distinta. Enquadro também o campo dos afectos e das energias que unem as pessoas.
A minha ideia de família tem como ponto-chave o diálogo, o apoio emocional. As pessoas de uma família discutem, ouvem-se, aconselham-se, reflectem sobre as divergências, constroem planos de futuro. Partilham os defeitos e as virtudes e sobretudo aceitam-se como são, porque já assim eram desde o início e porque, na verdade, a essência de uma pessoa não muda jamais. Ninguém poderá ser quem não é. Podemos tentar por uns tempos para agradar, mas nunca se muda verdadeiramente. Esta foi uma enorme falha. Neste momento, procuro e não encontro. Não sou quem realmente sou, nem sou quem gostava de ser. Nem eu mesma consigo gostar de mim. Como pode alguém gostar?
A minha essência quer voltar a revelar-se e tem vindo a escapar-se aos poucos de dentro de mim, por muito que a tente conter. E cá estou eu!
Sou egoísta. Gosto e sempre gostei de ter o meu espaço, onde posso viver a minha solidão e onde me encontro. Preciso de ler, escrever, cantar, dormir, sonhar, chorar. Perdi esse espaço há imenso tempo.
Gosto de satisfazer pequenos prazeres que me fazem sentir bem. Porque não falar e rir com uma amiga durante meia hora ao telefone, ou sair e conversar com alguém que já não encontro há muito tempo, comprar o livro ou a roupa pela qual me apaixonei? Porque não ir tomar café a seguir à refeição, nem que seja pelo facto de ver pessoas e encontrar-me no meio delas, mesmo não as conhecendo? Porque não ficar até tarde na praia e esquecer-me dos horários se o posso fazer e me apetece tomar mais um banho ou ler mais um pouco?
Porque não ficar mais umas horas na cama ao fim-de-semana, se o corpo pede e nada me obriga a sair de lá? Sou relutante. Se posso concretizar uma ideia viável na minha cabeça, porque contrariá-la? Porquê ser vencida mas não convencida? Sou muito insegura. Sinto muitas vezes falta de confiança em mim própria, no entanto não desisto facilmente. Preciso de ouvir vezes sem conta uma palavra de apoio para ir em frente.
Sou impulsiva e tomo decisões precipitadas, por vezes, sem reflectir.
Sou emotiva, sentindo a felicidade e o desespero em graus extremos. Nesses momentos preciso de dar e receber atenção, um sorriso e muitos mimos.
Tenho imensos defeitos que não consigo alterar, inerentes a mim própria, que me conferem um pouco do charme de ser quem sou:
Não sou poupada. Sei que gasto dinheiro em coisas supérfluas que me dão prazer.
Não comparo os preços para conhecer a melhor relação qualidade/preço. Tenho gostos por marcas. Gosto de comprar aquilo que me atrai e apaixona à primeira vista, independentemente do que seja. Sou pontual, organizada.
Gosto de um carro impecavelmente limpo e cheiroso. Não confio sempre nos outros.
Sou desorientada e distraída.
Tenho defeitos que relego sempre para segundo plano. Por vezes até me esqueço delas:
Não sou muito afectiva, nem dou muitos beijos, mimos, carícias. Não posso reprimir os sentimentos bons ou ficar indiferente. Preciso de tocar, conversar, sorrir com as pessoas que amo e tanto estimo.
Gosto de ajudar seja quem for, pessoa ou animal. Se precisarem de mim, estou presente, mesmo que isso implique abdicar de um prazer pessoal. Fico feliz com a felicidade dos outros e raramente sinto inveja.
Sou trabalhadora e responsável. Dou de mim o impossível para que as coisas corram bem. Adoro coisas novas, projectos, desafios, criar, construir. Acredito que tornarei a recuperar a minha capacidade criativa, que está esquecida, mas que pede intensamente que a desenvolva. Essa sou eu!
Mais uma vez digo que a essência das pessoas não se altera, lamento. Nem sempre tenho a atenção de que preciso. Nem sempre sou tratada como se eu fosse o centro do mundo. Eu sei que não sou, mas faz-me sentir bem sê-lo para alguém. Esse alguém que para mim é o centro do mundo!
O que eu gostava realmente que existisse?
Mais disponibilidade emocional, mais interesse, mais afectos, mais palavras, mais elogios, mais companheirismo, mais actividade e mais luta, mais partilha, mais alegria, mais sentido de viver e não se sobreviver, mais objectivos pessoais, mais independência e espírito de iniciativa.
Teria adorado receber umas flores, ou outra coisa romântica fora das datas convencionais. O que mais me magoa é que até eu perdi o gosto de oferecer, quando o fazia no início sempre que me apetecia. Há quanto tempo não ofereço nada?
Também queria comunicar, a transmitir sentimentos. As palavras têm muito peso. Foi um grande erro meu convencer-me do contrário. Elas existem carregadas de significado e devem ser usadas. Eu sou palavra, trabalho com a palavra, divirto-me e passo tempo livre a usa-la. A sua importância na minha vida é incondicional. Omitir palavras, escondê-las é negar parte de mim. Cansei-me de esperar pelo “amo-te” e pelo “gosto muito de ti” e mais ainda pelo “estou a teu lado, podes contar comigo sempre”. Não condeno as dificuldades, mas há palavras que, ditas no momento certo, ajudam a aliviar tristezas, a ultrapassar medos e inseguranças. Combatem a solidão. Quando precisei não as tive. E, no entanto, quero partilhar a vida com alguém que esteja disposto a sacrificar-se pela família, não para remediar algo. Quero acreditar que essa pessoa vai estar presente de espírito e corpo nos momentos cruciais.
Não quero promessas de que as coisas um dia irão ser diferentes, pois já não creio nelas. Se tivessem de ser diferentes já teriam sido diferentes.
Os nossos mundos são distintos e tendem a distanciar-se cada vez mais. Não me parece que seja apenas eu a senti-lo. Fingir que não se vê, não se compreende, evitar a realidade, não é solução, apenas um adiamento do problema. Entendo que os caminhos se cruzam para aprendermos. Mas esse tempo de aprendizagem terminou e é hora de vivermos. Quanto mais depressa, melhor!
05 de Julho de 2009
Às vezes dói mais do que conseguimos aguentar. Se pudéssemos viver sem paixão talvez conhecêssemos um pouco de paz, mas seríamos vazios. Quartos vazios, fechados e húmidos. Sem paixão estaríamos verdadeiramente mortos.
Feitiço?Talvez.Paixão?Não não,é mais...mais forte.Amor?Quem sabe?Pois bem,seja o que for...é forte o suficiente para dominar meu pensamento,e fazer-me não esquecer de ti.
Bom dia... Meu amor distante, poucas palavras são suficientes para avivar a paixão e fazer sonhar com as possibilidades. Sinta-se beijado.
Sou errante, sou antítese. Gosto de amor e de uma boa dose de paixão. Me apego fácil, não esqueço rápido. Quero um príncipe com defeitos, quero ser a princesa sem rótulos.
''O obvio nao é o bastante...
Se apaixonar pelo lindo e facil,
paixao platonica pode ate ser dos dois lados.
Mas se interessar sem porque por alguem...
É ai que mora o perigo,
quando vc tem explicação do tipo :
porque ele é bonito ou porque é inteligente.
Tudo faz sentido,
mas e quando você nao tem explicação?
Quando o outro mexe com vc sem falar nem fazer nada?
É asssim que a gente surta.
É por isso que estou tomando calmantes ultimamente.
Porque chorei anos por quem nao vai voltar
pensei q nunca mais ia me encontrar
de novo interessada em alguem
e um dia vi um gordinho cheio de si e me desconcertei toda.
Passei meses fingindo que num era comigo
ate nao aguentar mais e parar de nadar contra.
Mas talves alguma curva no caminho tenha pegado ele tambem
e ele agora nao sabe em que momento optou por alguem que ele nao tinha sonhado.
Mas segundo teorias ''malvadas diga-se de passagem'':
No final a gente nao termina com quem a gente ama e sim com quem a gente convive bem .
Acho que a palavra ama ai ja ta meio gasta .
Amar nao é o bastante, amor a gente tem sempre.
O que faz a gente ver o outro como perfeito
é um certo estado de loucura que se abate sobre a gente quando na presença dele.''
O sentimento que faz sofrer chama-se APEGO.
O sentimento que aprisiona chama-se PAIXÃO.
O sentimento que liberta e se faz sentir leve chama-se AMOR.
Para AMAR é necessário RENOVAR-SE!
Eu não tenho recompensa nenhuma pela minha obsessão, e talvez seja essa a moral de paixão não ter preço: Qualquer coisa que ele dê em troca, que não seja ele mesmo, nunca vai ser suficiente.
Paixão, Amor
Acho que uma das piores confusões que podemos ficar é entre estar apaixonado e estar amando.
Quando estamos apaixonados não controlamos sentimentos, é como que tem alguém mandando nas nossas atitudes. Estar apaixonado é enlouquecedor, é um dos melhores sentimentos que existe, é cumplicidade, é estar e não ter culpa.
Quando estamos amando, aceitamos defeitos, controlamos sentimentos, agimos de acordo com o sentimento, mas também com uma dose de razão.
Quando estamos apaixonados não nos saciamos, queremos cada vez mais e mais, amor tem seus controles. Um beijo quando estamos apaixonados é algo que nos incendeia, no amor é carinho. A mágica de fechar os olhos ao beijarmos alguém é algo inevitável.
Paixão é aventura, amor é compromisso. Paixão chega que nem percebemos, amor é sentimento que cresce. Paixão acaba como que por susto, amor não acaba nunca.
Paixão é o fogo ardente, que logo apaga.
É a euforia que logo acaba.
É o desejo que logo se esquece.
É o desejo que pode ser visto, mas que logo se perde.
De repente acordei de um sono profundo, onde tudo no inicio era paquera e depois se tornou paixão.
Tudo era novo, sentimentos, emoção a cada dia. Mas no decorrer desse sonho após vários acontecimentos, viagens, atitudes, tudo foi tornando-se confuso ofuscando todo o encanto e o brilho que um dia havia em meus olhos.
Talvez as escolhas erradas ou o tempo, o longo tempo fez com que as coisas tomassem o rumo que foi tomado.
Lutar pela pessoa amada significa você querer estar perto todo o tempo possível, querer declarar seu amor a cada dia, por atos e palavras... Um simples telefonema, mensagem ou então um simples olhar.
Não adianta só uma pessoa amar, não adianta só uma regar e querer cultivar esse sentimento, não funciona! Mulher gosta de ser paparicada, gosta de elogios, de carinho, do romantismo, cavalheirismo, demonstrações de amor e a amizade acima de tudo. Precisa saber e sentir que é querida e amada.
Se isso não acontece, é porque não existe amor. E foi assim ao longo da jornada desse sono profundo.
Acordei, permitindo me dar uma chance, abrindo a mão de uma historia uma família, um lar, um trabalho para procurar a minha metade e minha felicidade. Procurar a pessoa que queira compartilhar do meu dia a dia, que tenha objetivos ao menos parecidos com os meus, que seja amoroso, romântico, amigo, companheiro nas horas boas e ruins, alguém que me respeite e me ame da mesma forma com que eu o respeitarei e o amarei, que seja recíproco de ambas as partes esse sentimento.
O fim de uma “vida” nem sempre representa o fim e sim um novo recomeço.