No mundo nada mais existe a não ser o amor. Qualquer que ele seja.
Donde pode nascer o amor? Talvez de uma súbita falha do universo, talvez de um erro, nunca de um ato de vontade.
Disseram que o amor pelo dinheiro é a raiz de todos os males. O mesmo se pode dizer da falta de dinheiro.
Amor e ódio são os dois mais poderosos afetos da vontade humana.
Saboreiem do amor tudo o que um homem sóbrio saboreia do vinho, mas não se embebedem.
Talvez o amor seja apenas o reconhecimento do prazer.
Uma vida boa é aquela inspirada pelo amor e guiada pelo conhecimento.
O amor é um sentimento tão delicioso porque o interesse de quem ama confunde-se com o do amado.
É necessário matar muitos amores para que se chegue ao amor.
Mesmo à mulher mais faladora, o amor ensina a calar.
O amor sob a sua forma mais elevada revela valores que sem ele ficariam ignorados.
Realidade ou desejo incerto, o amor é o elemento primitivo da atividade interior; é a causa, o fim e o resumo de todos os defeitos humanos.
Para o amor e a morte, não há coisa forte.
Ninguém avalia tão caro o nosso merecimento, como o nosso amor-próprio.
O ciúme tem as suas raízes mais no egoísmo do que no amor.
O amor está em toda a parte da natureza, como emoção, mas também como recompensa.
A cultura, sob todas as formas de arte, de amor e de pensamento, através dos séculos, capacitou o homem a ser menos escravizado.
O amor ao próximo não conhece fronteiras ideológicas ou religiosas.
Quando a cólera ou o amor nos visita a razão se despede.
O primeiro amor, que nos parece haver de ser eterno quando chega, é o que mais nos faz rir quando passou.