Declaração de Amor Fofa

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O importante não é o que se dá, mas o amor com que se dá.

O amor é a sabedoria dos loucos e a loucura dos sábios.

O amor sem esperança não tem outro refúgio senão a morte.

O amor é a asa veloz que Deus deu à alma para que ela voe até o céu.

O verbo no infinito

Ser criado, gerar-se, transformar
O amor em carne e a carne em amor; nascer
Respirar, e chorar, e adormecer
E se nutrir para poder chorar

Para poder nutrir-se; e despertar
Um dia à luz e ver, ao mundo e ouvir
E começar a amar e então sorrir
E então sorrir para poder chorar.

E crescer, e saber, e ser, e haver
E perder, e sofrer, e ter horror
De ser e amar, e se sentir maldito

E esquecer tudo ao vir um novo amor
E viver esse amor até morrer
E ir conjugar o verbo no infinito...

Vinicius de Moraes
Livro de sonetos

O amor é a força mais abstrata, e também a mais potente que há no mundo.

Mahatma Gandhi

Nota: Possível tradução livre de um outro pensamento.

Quanto mais amor temos, tanto mais fácil fazemos a nossa passagem pelo mundo.

Um amor, uma carreira, uma revolução: outras tantas coisas que se começam sem saber como acabarão.

Jean-Paul Sartre

Nota: citado em "Psicocronicando", Emílio Figueira, Clube de Autores, 2007

O verdadeiro amor é como os fantasmas. Todos falam nele, mas ainda ninguém o viu.

O amor construído sobre a beleza morre com a beleza.

O amor é o desejo irresistível de ser irresistivelmente desejado.

O amor é uma bela flor à beira de um precipício. É necessário ter muita coragem para a ir colher.

O amor e a razão são dois viajantes, que nunca vivem juntos na mesma hospedaria: quando um chega, parte o outro.

As duas cartas de amor mais difíceis de escrever são a primeira e a última.

O prazer do amor é amar e sentirmo-nos mais felizes pela paixão que sentimos do que pela que inspiramos.

O homem ama, porque o amor é a essência da sua alma. Por isso não pode deixar de amar.

A amizade é o amor sem asas.

Lord Byron
BYRON, L. "The Works of Lord Byron: Including the Suppressed Poems.", . B. Lippincott & co., 1856
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O ódio revela muita coisa que permanece oculta ao amor. Lembra-te disso e não desprezes a censura dos inimigos.

Sem remédio

Aqueles que me têm muito amor
Não sabem o que sinto e o que sou
Não sabem que passou, um dia, a Dor
à minha porta e, nesse dia, entrou.

E é desde então que eu sinto este pavor
Este frio que anda em mim, e que gelou
O que de bom me deu Nosso Senhor!
Se eu nem sei por onde ando e aonde vou!

Sinto os passos de Dor, essa cadência
Que é já tortura infinda, que é demência!
Que é já vontade doida de gritar!

E é sempre a mesma mágoa, o mesmo tédio,
A mesma angústia funda, sem remédio,
Andando atrás de mim, sem me largar!

O amor é um sono que chega para o pouco ser que se é

Fernando Pessoa
PESSOA, F. Poesias. Rio de Janeiro : Livraria Agir Editôra, 1968.