Declaração de Amor Fofa

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Não há amor que resista a vinte e quatro horas de filosofia.

Camilo Castelo Branco
BRANCO, C., Mistérios de Lisboa, 1854

O primeiro efeito de um excessivo amor pela riqueza é a perda da própria personalidade. Quanto menos se amam as coisas, mais se é pessoa.

O ciúme pertence mais a vaidade do que ao amor.

Em amor é um erro falar-se de uma má escolha, uma vez que, havendo escolha, ela tem de ser sempre má.

Onde amor e ódio não concorrem ao jogo, o jogo da mulher torna-se medíocre.

O ciúme nasce sempre com o amor, mas nem sempre morre com ele.

Atroz contradição a da cólera; nasce do amor e mata o amor.

O amor só encontra o seu significado no momento da separação.

O amor, como um rio, encontrará um novo caminho toda vez que encontrar um obstáculo.

Inconstância

Procurei o amor, que me mentiu.
Pedi à Vida mais do que ela dava;
Eterna sonhadora edificava
Meu castelo de luz que me caiu!

Tanto clarão nas trevas refulgiu,
E tanto beijo a boca me queimava!
E era o sol que os longes deslumbrava
Igual a tanto sol que me fugiu!

Passei a vida a amar e a esquecer...
Atrás do sol dum dia outro a aquecer
As brumas dos atalhos por onde ando...

E este amor que assim me vai fugindo
É igual a outro amor que vai surgindo,
Que há-de partir também... nem eu sei quando...

A maior necessidade deste mundo é de confiança e amor.

O amor não passa de uma asneira cometida por duas pessoas.

Não peço riquezas nem esperanças, nem amor, nem um amigo que me compreenda. Tudo o que eu peço é um céu sobre mim e um caminho a meus pés.

O amor é como a lua: quando cresce diminui.

É difícil abandonar de repente um longo amor.

O amor por um só é uma barbaridade: porque se exerce à custa de todos os outros. O mesmo quanto ao amor por Deus.

A sorte da mulher depende do amor que aceita.

A vantagem do amor sobre a libertinagem é a multiplicação dos prazeres.

O beijo fulmina-nos como o relâmpago, o amor passa como um temporal, depois a vida, novamente, acalma-se como o céu, e tudo volta a ser como dantes. Quem se lembra de uma nuvem?

O amor pode viver de recordações; o ódio requer realidades presentes.