Declaração de Amor de Mãe para Filha
A sociedade, tão moderna e tão incrivelmente despreparada e inclinada ao machismo como sempre foi. Diz-se uma sociedade reformada, onde a mulher revoluciona, tem seu espaço, compete profissionalmente, faz 1001 coisas ao mesmo tempo. Mas ainda esperam que vivamos presas à um casamento, um relacionamento, um macho, para sermos felizes. Concordo que algumas se tornam iscas perfeitas, cuidam do corpinho e do visual (ou ressaltam sua personalidade), e esperam ser o objeto perfeito de consumo de caras esbanjadores ou ainda a musa dos sonhos dos inspirados sonhadores. Agora tente vc, mulher, dizer que está bem sozinha. Inicia-se uma campanha de moralização, de correção dos seus valores. Não entendem a ausência de necessidade em uma mulher, de "precisar ter" (assim, gerúndio mesmo) um HOMI do seu lado. Querida sociedade, enfie seus conceitos onde lhe convier, menos na minha cabeça! rs... Quando eu sentir falta de um HOMI eu procuro um. Enquanto eu não sentir falta, me desculpem... Mas como muitos HOMENSSSS que priorizam momentos da sua vida, conquistas especiais, e se focam (aquele emprego, aquele concurso, aquela promoção, aquele projeto, o chopp com os amigos, etc), eu tbm nesse momento tenho um projeto de vida, um foco especial, e sinto muito mas nada vai ser mais interessante nesse momento: MEU FILHO!
Sou mãe solteira, não escolhi isso, mas já que aconteceu, então eu terei orgulho!
Mas por favor, não me atrapalhem achando que me falta "relacionamento" quando na verdade quando eu quis, eu não tive... Agora, eu não preciso mais.
Ahhhh... e não se trata de medo, receio, mágoa, tristeza... nada disso, nada ruim!
Quando aparecer alguém que me interesse, tenham certeza que eu pularei em cima com toda vontade. Mas, nesse momento, não sinto a menor falta e prefiro mil vezes ser 'feliz solteira" do que qualquer outra coisa que não seja "feliz".
Bjo no ombro! Me superei! kkkkkkkkkkkkkkk
O ser humano é estranho.
Briga com os vivos e leva flores para os mortos.
Lança os vivos na sarjeta e pede um “bom lugar para os mortos”.
Se afasta dos vivos e se agarra desesperados quando estes morrem.
Fica anos sem conversar com um vivo e se desculpa, faz homenagens, quando este morre.
Não tem tempo para visitar o vivo, mas tem o dia todo para ir ao velório do morto.
Critica, fala mal, ofende o vivo, mas o santifica quando este morre.
Não liga, não abraça, não se importa com os vivos, mas se autoflagela quando estes morrem…
Aos olhos cegos do homem, o valor do ser humano está na sua morte, e não na sua vida.
É bom repensarmos isto enquanto estamos vivos!
Bom seria se todos os dias fossem o "Dia das Mães",
Se os filhos acordassem sensíveis a uma tamanha gratidão,
Se os corações de todos fossem presenteáveis,
Se o amor por todas elas fosse coberto de obediência, respeito, carinho e cuidados.
Ah, bom seria se todos os dias fossem o "Dia das Mães", se os filhos ouvissem seus conselhos como ouve o melhor amigo, se eles a tratassem realmente todos os dias como uma joia de grande valor, e pensassem bem antes de lhe responder indevidamente.
Bom seria se todos os dias fossem o "Dia das Mães", e os filhos não as abandonassem depois que crescessem ou constituíssem suas próprias famílias, nem as rejeitassem pelas consequências da idade que o tempo traz.
Bom seria, sim, se todos os dias fossem o "Dia das Mães", e a gente pudesse florir a vida dela como florimos hoje, e dizer a cada amanhecer sem ser preciso tantas festas aparentes... "Mãe, eu amo você"... Bom seria... Se todos os dias fosse mesmo o Dia das Mães.
De modo que não é fácil estabelecer se (a natureza) foi para o homem mais uma boa mãe do que uma madrasta cruel.
O amor do poeta é maior que o de nenhum homem; porque é imenso, como o ideal, que ele compreende, eterno, como o seu nome, que nunca perece.
Como a nossa fragilidade o concebe e o pratica, o amor é um sentimento essencialmente incômodo. Mal dois olhares se trocam e duas mãos se enlaçam, vem logo a tragédia das suspeitas, dos ciúmes, das zangas, das recriminações, estragar momentos que deviam ser os mais belos, os mais alegres, os mais despreocupados da vida.
O nosso amor-próprio exalta-se mais na solidão: a sociedade reprime-o pelas contradições que lhe opõe.