Declaração de Amor
Eu te amo mesmo você sendo o contrário de tudo que eu acredito. Ainda que eu negue em frente aos nossos amigos, ainda que eu diga pra você não ir ou falar que eu não me importo se você for embora. Te amo mesmo sendo frio no telefone, mesmo que eu não consiga não olhar nos teus olhos. Mesmo gritando, fazendo cenas, fugindo nas horas certas. E eu sigo te amando de um jeito tão estúpido, louco, cruel, mas é que eu não sei ser diferente.
Todos dizem conhecer o amor,
Todos sabem dar opinião sobre o amor,
Todos sabem dizer o que é o amor,
Todos dizem ter convivido com o amor,
Todos dizem saber lé dar com o amor,
Mas ninguém sabe por que muitos sofrem o amor.
Eu só desejava olhar em seus olhos e te dizer com toda intenção do mundo: Eu te amo muito do fundo do meu coração;
Te desejo, mas não te amo
Te amo, mas não te desejo
Sentimento maduro e louco?
Não sei ao certo diante do que vejo.
eu te amo muito, como as gotas de orvalho que cai numa madrugada fria. Você me achou, e tem me esperado, eu te amo com todas forças que essa palavra pode exprimir. O meu amor é tão infinito como a soma das estrelas no céu com as gotas de água do oceano. No qual o homem não pode e não consegue contar, só Deus. E Ele cuida e ama melhor do que eu, Nele eu confio.
Dizer eu te amo é muito simples quando falamos do coração, o verdadeiro amor rompe as barreiras das palavras, é expresado com atitudes vindas do coração.
Nem todos são capazes de dizer "te amo". Pois isso é algo puro e sincero que vem do coração daqueles que realmente amam.
Ódio II
ÓDIO II
Amo alimentar o meu ódio
Quero beber deste ódio eternamente.
É ele que nutre a minha existência
Sem essa lâmina não consigo enxergar a indiferença.
Na indiferença dos outros
Encontro a minha sensatez
A minha filosofia do amor que pensa
Na ciência que investiga
No estudo que analisa.
Ao me alimentar do ódio
Estudo a paixão que desequilibra
O orgulho que enlouquece as pessoas
O sensualismo que envenena.
Necessito do ódio para saber
Lidar com a indiferença.
Pode vir de terno, vir com olhos, boca, coração e cérebro
Nada, nada mesmo dará conta dessa presença
Muito menos da ausência.
Por isso preciso de beber mais ódio
Pois é neste ódio que preciso de um coração
De uma frieza, de um raciocínio
Mesmo que doente.
Preciso aprender, e o ódio é a matéria-prima dessa ânsia que alimento.
Este alimento está no objeto do ódio
Alimenta o meu rancor, a minha ira
O meu pouco humor e
A minha pouca sabedoria para entender
E aturar.
Quero o ódio para mim, dessa forma
Nunca serei indiferente.