Declaração Casamento
E se um dia nos separarmos, ficarei triste e feliz ao mesmo tempo. Triste por acabar, mas feliz por ter a oportunidade de passar os dias mais felizes da minha vida ao lado da mulher mais magnífica do mundo. Você!
Nunca teria se permitido, nem em um milhão de anos, escolhê-la como esposa. Ela era perigosa demais para sua paz de espírito.
Tempo é questão de prioridade. Tempo é essa força que nos fragiliza e nos mata, assim percebemos que o tempo passa. E nesse espaço curto de tempo chamado vida, priorize o amor, prefira amar, nunca é tarde para recomeçar!
Eu descobri por que os dramas que via na minha infância terminavam no momento do beijo. Porque o beijo e o casamento não são um final feliz, eles são o começo de tudo. É a partir disso que começa a realidade.
O Amor é o segredo da vida e da felicidade (não sem dores).
Apesar da palavra amor estar no vocabulário de muitos, poucos são os que entendem o que é amar... Pensamos que amor é sentimento, que se dá de maneira inevitável e inconsciente, como diz alguns ditados populares; "o amor é cego"...ou "ninguém manda no coração".
Porém, ao ler as máximas de Jesus, de maneira simples e singela, contudo de forma lúcida e responsável, vejo que o amor nunca se apresenta como sentimento involuntário, mas sempre nasce da decisão e da liberdade de escolha inerente em cada ser humano. O principal Mandamento nos ensinos de Jesus por exemplo é: Amar à Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo. Ora, se é mandamento não é sentimento, pois do contrário seria loucura mandar alguém amar. Sou obrigado a concluir que; Já que é mandamento, a obediência nasce da decisão e da liberdade de querer obedecer ao mandamento. Nesse caso escolho ou não amar!
Escolher amar? Sim, escolher amar! Pois amar não é algo que brota dentro de você e te faz vibrar fazendo da "pessoa amada" sua fonte de felicidade. Isso é paixão!
Vou tentar definir de forma clara algumas características da paixão.
Paixão opera no inconsciente, projeta amores platônicos, nos tira da realidade, anula nossa psiquê, altera nossa serenidade e nosso humor, desfigura nossa individualidade, passamos a viver em função do “outro”. Paixão vem do termo grego “Pathos” que significa excesso, catástrofe, passividade, se sujeitar de forma doentia a algo ou a alguém. Daí vem o termo “Patos” que dá origem ao estudo das doenças que chamamos de “Pato-logia”.
Na filosofia grega, o homem que se apaixonava, era considerado doente, necessitava de atenção, conselhos e tratamento. Pois se anulava a si mesmo perdendo a sua individualidade em função do fascínio que o ser desejado exercia sobre ele.
Paixões costumam durar em torno de 2 a 4 anos, se for correspondida com um certo carisma que alimenta a ilusão.
A paixão é um sentimento que brota dentro de nós nos levando a um nível de sentimento que enaltece as características boas do ser “amado” e nos cega para as características que possivelmente nos desagradaria. A paixão nos leva a imaginar que será sempre assim e que por “amor” suportaremos tudo. Ilusão!
Aí está o detalhe dos casamentos de hoje serem tão curtos e descartáveis. A PAIXÃO ACABA! E com ela a máscara cai e a pessoa enxerga a outra como realmente ela é. E diz: O amor acabou! Como se amor acabasse...
Amor, por não ser sentimento, não acaba! O que acaba é a projeção de ideais que alimentamos sobre a pessoa “amada”. Paixão!
Aí você diz; mas nunca estive nesse grau de utopia ou loucura de paixão... Engano, a paixão nem sempre é louca e insensata, mas se caracteriza na entrega inconsciente. Se hoje você está decepcionado(a) com a pessoa em quem você depositou os melhores anos de sua vida e hoje você a vê como uma pessoa estranha e totalmente diferente de tudo que você sempre quis, bem vindo ao chão da realidade! Essa pessoa maravilhosa nunca existiu, o que resta agora é o que essa pessoa sempre foi e você nunca viu!
E o que acontece? Ela é totalmente diferente de você! Pois agora na sua serenidade você diz: "vejo os seus defeitos e não gosto nada disso". Então começamos a ver um surto de casamentos que duram uns poucos anos ou que vão rolando e se enrolando por mais tempo, mas com o mínimo de qualidade possível, cheio de mágoas, diferenças e ressentimentos E aí os casais partem para outros relacionamentos baseados em uma nova paixão que chamam de “um novo amor”, porém, os levará ao mesmo fim.
Paulo, o Apóstolo escreve em uma de suas cartas: " Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela”. Observe que está no modo imperativo, isto é, uma ordem, um conselho, uma recomendação. Não é algo que brota e sim algo que você “decide” fazer.
Amar depois que o encanto da paixão acaba, requer coragem e dedicação ao outro ser, agora sim, amado. Amar é se dedicar a fazer a outra pessoa feliz sem desejar nada em troca, sem querer o mesmo de volta, mas simplesmente amar pois você deseja que aquela pessoa tenha os melhores dias da vida dela.
Deus é Amor e seu chamado é para que imitemos sua natureza, pois Deus nos ama, Ele é a fonte. Se você o despreza, Ele o ama; se você peca, Ele o ama; você vira as costas para Ele e Ele o ama. Deus estava em Cristo reconciliando consigo mesmo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões. Ele morreu por nós para nos reconciliar com o Pai e nos ensinar o verdadeiro significado do Amor. O exemplo de amar vem dEle e é isso que Paulo estava dizendo ao escrever que deveríamos ser imitadores de Cristo, no amor, no amor incondicional.
Sendo assim, fica a indagação: Você consegue? Você quer? Aceita esse convite? Talvez esse seja o entendimento que salvará seu relacionamento!
Mas entenda: Deus já o ama. A maldade e a ingratidão aumenta, mas Deus o ama.
Se você decidir amar com a condição de que o outro lhe corresponda, entenda, isso não é amor!... Isso é barganha, isso é fruto da pobre cultura que corrompe a decisão de se amar e faz do adultério e do divórcio uma atenuante para dizermos que merecemos ser feliz ao lado de quem nos valoriza. Alguém cantou: “vem me fazer feliz porque eu te amo”. Loucura! O correto seria: “vou te fazer feliz porque te amo”. Afinal, o Amor não busca seus próprios interesses.
Decida amar e dar ao agraciado toda a sua dedicação e viva em paz. Reflita no real significado da Cruz, o que significou sua morte? Será que seria apenas para inspiração de cineastas entusiasmados com cenas de dor para comover os corações de pessoas que nunca entenderam o verdadeiro significado de sua morte e ressurreição? Meditemos nisso para compreender a verdadeira essência do Amor!
A melhor definição que encontro sobre amor, eu encontro nas palavras de Paulo, ilustrando o sofrimento do Cristo Eterno, o Apóstolo escreve; ...O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se orgulha. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. Consegue enxergar Cristo nessa definição?
Ora, se o amor não é invejoso e não busca seus interesses, por que queremos ser amados na mesma medida ou mais do que amamos? E quando isso não acontece, porquê cobramos a pessoa amada?
Cristo nos cobra? Não!... Mas seu Amor nos constrange!
Por isso me alegro na loucura de Sua crucificação, que para mim trás todo o significado de minha existência e eternidade e me faz compreender que a base da minha felicidade não está na intensidade dos sentimentos que recebo; mas na sinceridade do Amor que eu dedico.
Assim, não devo justificar minha maneira de amar, mas sim procuro entender como meu próximo deseja ser amado!
Loucura? Os filósofos gregos disseram que sim!... Os judeus acharam escândalo nessas afirmações de Paulo. Mas como o Apóstolo escreveu: “Os judeus pedem sinais, os gregos buscam sabedoria, mas nós pregamos a Cristo crucificado! Que é o poder de Deus para salvação daquele que crê”... E mais: “A loucura de Deus é mais sábia que os homens”.
O Poder de Deus se revela em sua “fraqueza” de Amar...
O Amor não se impõe, mas se rende!
Em Cristo, onde toda a minha loucura e insensatez encontra descanso.
Relacionamentos quase nunca acontecem como queremos. Isso porque podemos escolher o que fazemos, mas não o que recebemos.
Se os cônjuges não morassem juntos, os bons casamentos seriam mais frequentes.
Faço um mundo para te conquistar...
Por ti, caminho aonde as células não chegarão,
Vou e volto, não sei se devo limitar o caminho.
Por ti, solto foguetes até onde foi o Sputnik,
Esvazio o mundo para sentir-me sozinho.
Por ti, rabisco um documento por inteiro,
Falo coisas amorosas em seu ouvido, bem baixinho.
Nado de costas no mar. Desenho um lindo pomar.
Eu faço montanhas pra te conquistar.
Por ti bato asas até que a atmosfera me livre do respirar,
Torno-me um pica-pau e começo a comer madeira.
Por ti, mando mensagem ao mundo que você é meu bem maior,
Recito um poema com a voz do Cid Moreira.
Por ti, alimento-me das folhas e vivo entre toda a fauna,
Falo coisas tão belas quanto os galhos de uma videira.
Nado de costas no mar. Desenho um lindo pomar.
Eu faço estrelas pra te conquistar.
Por ti, danço com os flamingos, formo um coração com seus bicos.
Dedico páginas e mais páginas de um jornal.
Por ti, gasto fortunas que meu suor honra, só para te ver sorrir.
Faço milhões de balões vermelhos em uma festa saturnal.
Por ti, desafio os algarismos de Al-Khwarizmi,
Crio em sua presença, um verdadeiro amor fraternal.
Nado de costas no mar. Desenho um lindo pomar.
Eu faço luas pra te conquistar.
Por ti, atravesso um Tsunami com uma prancha de surf.
Canto com a voz do Axl Rose para te impressionar.
Por ti, pulo de bungee jump em qualquer ponte que escolher.
Planto um jardim para flores te dar.
Por ti, desafio a ciência e digo que tudo foi criado por outro mítico.
Escrevo-te estas linhas a fim de lhe impressionar.
Nado de costas no mar. Desenho um lindo pomar.
Eu faço um mundo inteiro pra te conquistar.
Casar, para ela, não era negócio de paixão, nem se inseria no sentimento ou nos sentidos; era uma ideia, uma pura ideia. Aquela sua inteligência rudimentar tinha separado da ideia de casar o amor, o prazer dos sentidos, uma tal ou qual liberdade, a maternidade, até o noivo. Desde menina, ouvia a mamãe dizer: "Aprenda a fazer isso, porque quando você se casar"... ou senão: "Você precisa aprender a pregar botões, porque quando você se casar..."
A todo instante e a toda hora, lá vinha aquele -- "porque, quando você se casar..." -- e a menina foi se convencendo de que toda a existência só tendia para o casamento. A instrução, as satisfações íntimas, a alegria, tudo isso era inútil; a vida se resumia numa coisa: casar.
De resto, não era só dentro de sua família que ela encontrava aquela preocupação. No colégio, na rua, em casa das famílias conhecidas, só se falava em casar. "Sabe, Dona Maricota, a Lili casou-se, não fez grande negócio, pois parece que o noivo não é lá grande coisa"; ou então: "A Zezé está doida para arranjar casamento, mas é tão feia, meu Deus!..."
A vida, o mundo, a variedade intensa dos sentimentos, das ideias, o nosso próprio direito à felicidade, foram parecendo ninharias para aquele cerebrozinho; e, de tal forma casar-se se lhe representou coisa importante, uma espécie de dever, que não se casar, ficar solteira, "tia", parecia-lhe um crime, uma vergonha.
De natureza muito pobre, sem capacidade para sentir qualquer coisa profunda e intensamente, sem quantidade emocional para a paixão ou para um grande afeto, na sua inteligência a ideia de "casar-se" incrustou-se teimosamente como uma obsessão.
Há uma comunhão mais tranquila do que a solidão, e que, corretamente entendida é a solidão perfeita.
A natureza nos ensina que o fruto não depende apenas do cuidado com a árvore, mas na paciência de esperar que ela cresça e amadureça.
Sempre juntos
Incrível como nossos caminhos se cruzaram. Foi de repente. Não foi nada fácil, mas hoje estamos aqui. Sempre juntos, desde o início. E quando não estamos, desejamos estar. Ficamos melhores colados do que separados. Sempre rindo, vendo um filme e comendo doces. Com você, o mais simples se torna o que de melhor poderia existir. Apenas sua companhia, seu abraço, o calor do seu corpo, seu ombro amigo, suas birras. Tudo isso é o que eu desejo desde o momento em que acordo até quando vou dormir. E acordo lembrando do sonho maravilhoso que tive, também com você. A cada dia mais fortes, unidos, com sonhos e planos maiores. Sabemos que temos que caminhar um passo de cada vez, porém, sempre em frente. E assim será por toda nossa vida. Com os mesmos sorrisos de sempre, aquele mesmo frio na barriga de como se fosse o primeiro encontro. Me apaixono todos os dias por você. Pelo seu sorriso, seus olhos, seu jeito às vezes manhoso do qual não me vejo sem. Por você sempre farei tudo, darei meu melhor e seu sorriso será minha missão diária. Jamais deixarei de segurar em suas mãos, jamais deixarei de ser seu maior e eterno companheiro, seu melhor amigo. Contanto que estejamos juntos, não importa para onde iremos. Será sempre assim, até que fiquemos velhinhos, cheios de netinhos correndo pela sala. Independentemente de qualquer coisa, qualquer obstáculo. Superaremos tudo como sempre fizemos e estaremos aqui. Sempre sorrindo. Sempre apaixonados e de mãos dadas. Sempre juntos.
Eu poderia perder o meu ministério amanhã e eu nem sei o quanto de lágrimas que derramaria, mas se eu perder a minha mulher, a minha vida estará terminada.
Seduzir com o corpo não trará amor verdadeiro, só trará amantes de desejo, lembre-se de que você não é um brinquedo; é alguém com sentimentos.
Que hajam espaços na vossa junção,
E deixem que os ventos dos céus dancem entre vocês.
Se amem um ao outro mas não façam do amor uma prisão.
Deixem que seja antes um mar em movimento entre as margens das vossas almas.
Encham as taças um do outro mas não bebam de uma só taça.
Podem dar um ao outro do vosso pão mas não comam do mesmo pão.
Cantem e dancem juntos e sejam alegres, mas deixem que cada um de vocês fique só,
Tal como as cordas da lira estão separadas e no entanto vibram na mesma harmonia.
Entreguem os vossos corações, mas não à guarda um do outro.
Porque só a mão da Vida pode conter os vossos corações.
E estejam juntos, mas não demasiado juntos:
Porque os pilares do templo se erguem separadamente,
E o carvalho e o cipreste não crescem na sombra um do outro.