Declaração Casamento
Oscar Wilde disse:
"O casamento é o fim do romance e o começo da história."
A vida vem com sonhos!
Nós devemos escolher
aqueles que mais se adaptam ao nosso querer.
Sonhos perfumados são sempre intensos!
E quando o tocamos,
Trazemos todos os aromas da vida.
E com eles construímos a maior sociedade do mundo.
Aquela que nos dará a nossa identidade.
Apoio e força para seguirmos adiante.
O casamento!
Esse é um sonho inesquecível.
O começo de uma história bordada de sonhos e esperanças!
Que me perdoem os casados… Eu odeio casamento!! O casamento mata aos poucos tudo de bom que existe num relacionamento. Sufoca as emoções e consegue fazer com que qualquer situação seja sem graça, sem cor. Eu sei que é horrível admitir isso sendo uma pessoa casada, mas não dá pra negar a insatisfação. A triste impressão que fica pra mim é que não se consegue ser casada e feliz ao mesmo tempo, é contraditório… Quem bem soubesse (ou raciocinasse) não se casaria nunca! Pra quê? Casamento não significa amar, pode-se amar a vida toda uma pessoa sem precisar se casar com ela. O casamento desgasta o amor, é o primeiro passo para uma separação. E sabe o que é pior? Só se descobre tudo isso depois que a “merda” já está feita! Todo mundo sonha em se casar, sem saber que a rotina do casamento consome aos poucos todos os sonhos, as empolgações, a felicidade. Como sempre acontece poucas são as pessoas que tem coragem de externar com total sinceridade o que acham do casamento, mas (como sempre também) eu sou uma pessoa boa, e deixo aqui um alerta para todos os solteiros desta vida: Não se casem!!
O casamento e a família não são mais do que aquilo que fazemos deles. Sem isso, não são mais que um monte de hipocrisias, ninharias e palavreado. Mas, se há amor de verdade, do qual nunca se fala nem se apregoa aos quatro ventos, do que se nota e se demonstra...
Tenho um coração à moda antiga
Acredito no amor, no casamento, na fidelidade e principalmente na lealdade, para mim lealdade vale mais que fidelidade, ser leal é ser verdadeiro à essência, aos princípios, ao outro.
Quero casar, construir família, ter minha filha e uma família feliz, não estou tento alucinações surreais, estou disposta a mudar, se for preciso e a lutar se for necessário, desde que não me sinta lutando sozinha, desde que não me sinta mudando para agradar, para prender, para ser aceita ou amada.
Sou romântica, choro por bobagens e às vezes choro por tudo, ando com um conflito interno quanto a casar de novo na igreja, fazer votos. Já casei, já fiz votos eternos não cumpridos, mesmo com a declaração de nulidade referendada pela igreja católica, não me sinto preparada para casar na igreja, de véu, grinalda e votos. Nunca prometi amor às minhas amigas e as amo assim mesmo, nunca prometi lealdade e fidelidade aos próximos e me sinto fiel e leal e já prometi amor eterno a quem não conhecia intimamente, a quem não me fazia me sentir eu mesma. Está tudo tão relativo na minha cabeça, não me culpo, não me sinto apressada a decidir, sou mutante, hoje posso não me ver casando ou fazendo votos, ou colocando sobrenome de marido acrescentado ao meu sobrenome e amanhã tudo pode ser diferente, tudo pode ter um quê a mais, um desejo a mais, uma vontade a mais.
Para os homens, casamento pode ser um arranjo político. Para mulheres, é como uma sentença de morte.
(Rhaenyra Targaryen)
O casamento se resume a duas pessoas imperfeitas comprometendo-se com uma instituição perfeita, fazendo votos perfeitos de lábios imperfeitos diante de um Deus perfeito.
Nosso casamento fracassou por causa daquele homem e daquela mulher que surgiram em nossas vidas, ou seja: eu e você!
Raramente, ou talvez nunca, um casamento se transforma em um relacionamento individual sem problemas e sem crises; não há como chegar à consciência sem dor.
Casamento é isso. Ficar do mesmo lado, no mesmo barco. E se o barco virar, afundamos juntos.
Do namoro ao casamento, os namorados devem preservar o maior mandamento: o amor de Deus no coração e a Sua sabedoria no pensamento.
O amor sonha com a pureza. Sexo precisa do pecado. O amor é sonho dos solteiros. Sexo é sonho dos casados.
Promessa de casamento...
- Promete não deixar a paixão fazer de você uma pessoa controladora, e sim respeitar a individualidade do seu amado, lembrando sempre que ele não pertence a você e que está ao seu lado por livre e espontânea vontade?
- Promete saber ser amiga e ser amante, sabendo exatamente quando devem entrar em cena uma e outra, sem que isso lhe transforme numa pessoa de dupla identidade ou numa pessoa menos romântica?
- Promete fazer da passagem dos anos uma via de amadurecimento e não uma via de cobranças por sonhos idealizados que não chegaram a se concretizar?
- Promete sentir prazer de estar com a pessoa que você escolheu e ser feliz ao lado dela pelo simples fato de ela ser a pessoa que melhor conhece você e portanto a mais bem preparada para lhe ajudar, assim como você a ela?
- Promete se deixar conhecer?
- Promete que seguirá sendo uma pessoa gentil, carinhosa e educada, que não usará a rotina como desculpa para sua falta de humor?
- Promete que fará sexo sem pudores, que fará filhos por amor e por vontade, e não porque é o que esperam de você, e que os educará para serem independentes e bem informados sobre a realidade que os aguarda?
- Promete que não falará mal da pessoa com quem casou só para arrancar risadas dos outros?
- Promete que a palavra liberdade seguirá tendo a mesma importância que sempre teve na sua vida, que você saberá responsabilizar-se por si mesmo sem ficar escravizado pelo outro e que saberá lidar com sua própria solidão, que casamento algum elimina?
- Promete que será tão você mesmo quanto era minutos antes de entrar na igreja?
Sendo assim, declaro-os muito mais que marido e mulher: declara-os maduros
Nota: Trecho da crônica "Promessas matrimoniais" de Martha Medeiros: Link
A diferença entre o casamento e o divórcio é que o casamento é a crucificação e o divórcio a ressurreição.
Inimigos
“O apelido de Maria Tereza, para Norberto, era ‘Quequinha’. Depois do casamento, sempre que queria contar para os outros uma de sua mulher, o Norberto pegava na sua mão, carinhosamente, e começava:
- Pois a Quequinha...
E a Quequinha, dengosa, protestava:
-Ora, Beto!
Com o passar do tempo o Norberto deixou de chamar a Maria Tereza de Quequinha. Se ela estivesse ao seu lado e ele quisesse se referir a ela, dizia:
-A mulher aqui...
Ou, às vezes:
-Esta mulherzinha...
Mas nunca mais Quequinha.
(O tempo, o tempo. O amor tem mil inimigos, mas o pior deles é o tempo. O tempo ataca o silêncio. O tempo usa armas químicas.)
Com o tempo, Norberto passou a tratar a mulher por Ela.
-Ela odeia o Charles Bronson.
-Ah, não gosto mesmo.
Deve-se dizer que o Norberto, a esta altura, embora a chama-se de Ela, ainda usava um vago gesto de mão para indicá-la. Pior foi quando passou a dizer ‘essa ai’ e a apontava com o queixo.
- Essa ai...
E apontava com o queixo, até curvando a boca com um certo desdém.
(O tempo, o tempo. Tempo captura o amor e não o mata na hora. Vai tirando uma asa, depois cura.)
Hoje, quando quer contar alguma coisa da mulher, o Norberto nem olha na direção. Faz um meneio de lado com a cabeça e diz:
- Aquilo...