Decisão

Eu esqueci o conhecimento por um único segundo e então o amor apareceu pra mim, novamente, como quem não queria nada chegou mais perto e fez o que sempre faz, me deixar irracional.

Em dias normais eu estaria triste, em dias especias eu estou sempre sorrindo e é por causa de você.

Antes um tiro no coração do que no cérebro, pois no peito a bala passa reto no coração partido, mas no cérebro crava como um pensamento, empacamos e paramos por pensar só naquilo.

Nem o sorriso mais radiante, a alegria mais contagiante, poderia tirar a tristeza que em meu coração mora, mas mal sabe ela, meu coração está partido, e ela sairá pela brecha que nele existe e, quando sair por completa, selarei com um mais belo novo amor o que talvez fosse ficar vazio.

A pior era do planeta Terra não passou, a tecnologia ajuda, mas com toda a certeza assombra.

Nos tempos modernos as pessoas são apenas números que contam estatísticas, é com grande pesar que digo; a tecnologia é o câncer que se mútua na sociedade muda.

É uma vida de escolhas, são escolhas sem volta, por isso pense antes de decidir, mas não pense tanto ao ponto de nunca viver.

Tanto quem concede o perdão quanto o perdoado firmam, no exato momento em que se expressam, um compromisso entre si: pelo perdoado, o de deixar no passado seus erros e partir para um novo começo; pelo que perdoa, o de valorizar a decisão como momento de mudança, não se dispondo a repeti-lo em outras ocasiões e se tornar conivente com o desvirtuamento de seu real propósito. Ao concedê-lo a Madalena, o próprio Cristo não afirmou que voltaria a faze-lo. Antes lhe disse: “Vai e não peques mais!”

Indecisão é prolongar um sofrimento desnecessário.

Se você tem medo de chutar o balde quando se vê impedido de continuar crescendo, saiba que esse pontapé pode ser tudo o que precisava para resgatar sua dignidade, lembrá-lo de que tem muitos talentos, insuflar-lhe auto-estima, devolver-lhe a alegria, ampliar-lhe o leque de alternativas e descobrir que só precisava da decisão para retomar o gosto pela vida, transformando-a numa nova sequencia de conquistas.

As vezes caminho e tenho a sensação que não estou indo a lugar algum. O que é mais importante, o lugar onde quero chegar ou o poder caminhar, sem saber se chegarei?

Recuso-me a aceitar a sentença de que "eu sou o que sou". Eu sou - e ainda assim temporariamente - o que EU DECIDO ser.

No final é apenas isso, não é? Apenas decisões. Escolhas.

É mais fácil esquecer e perdoar um desatino grave - mas pontual e episódico - do que os que se mostram recorrentes, numa alternância entre malfeitos e arrependimentos que minam tudo o que antes fazia valer o relacionamento. Enquanto os primeiros o tempo naturalmente se incumbe de apagar, seu transcurso nestes últimos só reforça a certeza de que a única forma de ter a paz de volta é o distanciamento do foco gerador de maneira inadiável, decisiva e irreversível. Como já alertava Oscar Wilde, são os pequenos atos de cada dia que fazem ou desfazem o caráter.

Toda escolha implica numa renúncia, como na bifurcação em que o caminho escolhido nos cobra abandonar o outro. Escolher a paz, por exemplo, pode exigir abrir-se mão de coisas importantes, mas que se fizeram menores ao se mostrarem incompatíveis com ela.

O hoje, decidem o poder Judiciário e a Lei. O Povo brasileiro decide o amanhã, quando aprender a votar.

Quando você decidir fazer algo bom, tem de fazê-lo sem deixar que nada o impeça ou distraia.

" Pais que pressionam ou impõe de alguma forma a escolha do curso/carreira para os quais os filhos devem prestar vestibular, cometem um crime para com o futuro dos filhos maior do que fariam escolhendo com quem eles deveriam namorar ou casar . Afinal, hoje em dia está mais fácil livrar-se de um casamento, do que de uma profissão que te faz infeliz."

É incrível como algumas decisões são difíceis de serem tomadas... Mesmo assim tenho que, se quiser seguir em frente.

Enquanto eu estiver na direção certa, não preciso de pressa. A chegada só vale a pena pra quem sabe aproveitar o caminho.