Decifrar
Ser poeta
Ser poeta é descrever o mundo,
E os sentimentos que nele há
É decifrar o enigma,
De viver, de sonhar e amar.
Ser poeta,
É caminhar na escrita
Pelas avenidas da imaginação,
É conversar com o eu lírico
e flutuar pelo vale da inspiração.
É falar com palavras,
O que com os olhos não pode ver
É encantar o pensamento e a alma,
De quem se atribui a ler.
É acreditar no impossível
E trazer para a realidade, a imaginação
É ver o lado bom da vida,
Através de um pensamento
E voar intensamente para longe sem tirar os pés do chão!!!
Meus segredos são explícitos,
meus desejos, porém, implícitos.
Não queira me decifrar, não queira
me ler nas linhas que escrevo.
Porque estou nas entrelinhas,
no concreto da emoção.
Flávia Abib
Felizes seríamos se pudéssemos nos anestesiar indefinidamente enquanto não conseguimos decifrar o que o mundo espera de nós. Viveríamos em uma espécie de coma de missão induzido.
Decifrar palavras cruzadas é uma forma tranquila de desespero.
Eu tenho habilidade de ler atitudes,interpretar gestos,decifrar silêncios,imagine o que eu traduzo além das palavras.
"Ele escutava pequenos murmúrios, não sabia decifrar o que diziam, aos poucos os murmúrios iam se tornando gritos, cada grito era um eco em sua cabeça, e então o rapaz colocou as suas duas mãos na cabeça e gritou "JÁ CHEGA", e então jogou-se do penhasco."
Sou uma pessoa estranha e difícil de entender,
Um quebra-cabeças complexo para decifrar.
Minha mente vagueia por caminhos sem fim,
Um labirinto de pensamentos a se desvendar.
Meus interesses são ecléticos e peculiares,
Busco respostas em todas as direções.
O comum não me satisfaz, não me completa,
Prefiro mergulhar nas profundezas das emoções.
Sou um enigma em meio ao convencional,
Uma mistura de medos e coragem sincera.
Minhas palavras podem parecer desconexas,
Mas são as emoções que minha alma entrega.
Às vezes, posso ser um livro fechado,
Um enigma difícil de desvendar.
Mas se tiver a paciência de olhar além,
Verá um mundo único a desbravar.
Então, não se preocupe se me compreender é difícil,
Pois sou feito das sutilezas da contradição.
A beleza está em mergulhar nesse mistério,
E descobrir um universo cheio de admiração.
Sou uma pessoa estranha, difícil de entender,
Mas guardo tesouros ocultos em mim.
Se estiver disposto a aceitar minha singularidade,
Descobrirá a essência que me faz assim.
Se pudesses decifrar as grandezas da minha alma, teus olhos se deparariam tão somente com a intricada fórmula que deu origem às estrelas que, com reverência, te servem de leito.
A arte de conviver nos ensina que há uma sutil habilidade em decifrar códigos não facilmente interpretáveis. Intenções não ditas e desejos suprimidos fazem parte dessa complexidade. A vida impõe margens, evitando transbordamentos que, mesmo desejados, podem ser excessivos e desnecessários para o convívio. Assim, aprendemos que nem tudo pode transbordar, nem tudo pode ser vivido, dito ou feito.
Cada dente conta uma história; cabe ao dentista decifrar e reescrever essas narrativas com cuidado e precisão
Aí, aprendemos a decifrar os sorrisos
compreender melhor os olhares
interpretar os gestos e atitudes sutis,
tanto, que as palavras quase não importam.
A vida pode nos fazer perder o destino, mas devemos ser um bom detetive e decifrar os nossos caminhos.
Filósofos buscam em pensamentos complexos meios de decifrar a vida, mas a resposta está no que antecede a escrita, a verdade mora na simplicidade da poesia.
Que confuso pareceu-me isso. Será que vossa senhoria poderia decifrar ?
É que para minha mentalidade não coloquial e culta, mas vulgar e chula, parece ter gerado uma grande confusão nos meus parcos e pífios neurônios. Por obséquio.Desde já agradeço-lhe !!
"Nivilla 🖤
Andei procurando no dicionário um elogio pra tentar decifrar você,
mas não encontrei, porque você não é desse mundo.
Foi aí que percebi que você passou a ser do meu mundo." 🖤
Tentando decifrar os eventos de minha vida, tudo passa velozmente, como árvores desvanecendo-se à margem de um carro em movimento. Meus sonhos perdem o brilho, obscurecidos como um céu nublado de sábado, enquanto minha mente se perde em uma confusão turva e inconstante.
“Sempre me perguntaram como eu descreveria você. Desde o começo eu tentei te decifrar. Tentei lê-la nas entrelinhas, porém era impossível. O máximo que talvez eu pude te conhecer e tentar te entender foi através dos seus livros. Eles sempre deixaram rastros da sua melancolia, sempre foram firmes em sentimentos tão profundos, até então desconhecidos para nós. Ler seus livros era como pular em um lago, mergulhar profundamente e não conseguir voltar à superfície.
Encarar seu olhar era a mesma coisa, só que o dobro. Você olhava a todos, penetrava de uma forma que via nossa alma, nossos anseios, nossas fragilidades e, por fim, nosso lado mais sombrio. Porém, o que me chamava atenção era que ao mesmo tempo que seus olhos viam tudo isso, era como se você não estivesse presente. A sua face estava abatida quando estava perto do fim. O seu corpo estava frio, como se estivesse abaixo de zero.
As pessoas me perguntam se você chorava e se demonstrava reações. Eu nunca respondi, mas se um dia fosse responder, seria da seguinte forma: Ela sempre foi a mesma, sempre quieta, fria, sem expressão em seu rosto e com o olhar que penetrava a sua alma. Ou seja, ela sempre foi a mesma desde o dia em que a encontrei em nosso quarto com uma corda no pescoço, pálida, sem expressão e com os olhos abertos te encarando, como se a culpa fosse de quem a visse.”