Decidi
"Já decidi, na minha vida só quero a ti.
Mas, eu preciso que se decidas por mim também!"
Haredita Angel
11.06.13
Depois de anos e anos da minha vida apertando meu juízo, decidi terminar com a academia para ficar com a boemia.
“Não estranhe se não me ver chorando. É que decidi não chorar pela perda, mas sorrir pelo que aconteceu.”
Tudo começou quando decidi subir no pé de alface para pegar uma goiaba roxa. Deus disse: as mexericas vermelhas são mais macias que as brancas. O silêncio começou a contar uma história para o barulho que escutava atentamente em silêncio. A solidão pintava a alegria, lentamente o tempo passou rápido. O medo sem sentido nenhum seguiu em frente. Ninguém brincava no pátio da escola sozinho. O sentimento controla o mundo que passa rápido pelo futuro, posso ver tantas histórias com os olhos fechados. A criatividade sobrevive com a loucura, em momentos que as pessoas se acham espertas.
Hoje decidi olhar em volta como se fosse a primeira vez. A unica coisa que enxerguei foi nenhum vestigio de dessincronia. Tudo estava exatamente como deveria estar.
Beijos em lábios
de puro cetim,
Decidi ter você
todo para mim.
Antes eu escrevia
para ninguém,
Todos sempre
estiveram aquém...
No nosso país não
há intrusos,
Escrevo esse verso
de bruços,
O amor não
precisa de muito:
O amor é o maior
dos luxos!
Não me acanho
em fazer-te ledo
Com os meus versos,
Pois neles você mora;
O meu coração é o teu
sagrado endereço
- não há mais nenhum segredo -
Nós dois
graciosamente fazemos
o nosso enredo no melhor
desassossego,
E nele sempre nos revejo...
Eu me permito
na fantasia ser
Esposa, namorada
e tua amante.
A poesia permite
dar rumos
A minha natureza
de fina dama
- seguir adiante
Para ocupar
a tua libido
Como tua terna
bacante abrindo
Um caminho inédito muito
mais efusivo,
Interessante
e eternamente marcante...
Após astempestades da vida, decidi fixar o sol no horizonte do meu coração, para quando novamente a chuva voltar a cair, transformar num lindo arco-íris no céu da minha alma!
A CRIANÇA QUE PERDI:
Esta noite eu não dormi, com meu siso,
Decidi... Viajei no passado (...).
E presente me encontrei com a criança
Que havia deixado a chorar na estrada sem tino
Do alto do consciente, a vi... E entendi.
Pra rever meus sonhos, planos, e desejos...
Eram todos fúteis!
Nasciam da fértil e quimérica imaginação
Daquela homérica criança.
Neste instante, inexoravelmente anseio
Seu resgate
Porém não me é dado êxito
Ah! Meu mundo surreal
Ofusca a aura clara
Do régio ser que um dia fui.
E dormi apenas eu...