Decepções Amorosas
Guarde-me como uma fotografia
Sou como poesia alimentada de palavras
me disfarço entre segredos teus
onde andarei de pés descalços
vou em busca dos passos da minha existência
restam-me as feridas nas juras mentirosas
do seu audacioso rosto, a falta do beijo seu.
Relembro seu cheiro, em primavera em flor
e nas pétalas da bromélia, sorria uma poesia
beijava-te em silêncio,até essa música acabar.
E de tão cheirosas as lindas rosas
com delicado suave agreste bálsamo
de puro odor derramado e exalado
lembram-me seus lábios perfumados
que eu recebia como flor, os beijos teus
e meus olhos se abriam como rosas no escuro.
Ferida agora a poesia despedaça
vou alinhavando com a agulha da lembrança
fantasiando as mentiras nas verdades
remendando a vida do cruel desgaste
costuro sua alegria embrulhada num papel
e te trago esse meu amor em poemas
destes simples versos que te fiz como serenata
da minha história de tristeza banhada.
Permita-me acordar com seus beijos
só te peço que não demores tanto.
Guarde-me como uma fotografia
e volte a florir meu jardim abandonado.
Poema mudo
Com a alma despida de beijos negados
entrego nos versos meus dias escuros
de trêmulos risos calados
deixei -me ser esse poema mudo.
Perdendo as minhas penas no vento
dentro da alma, sabor de despedida
E me calo nessa existência sentida
turvo mundo surdo de pranto.
Despida , peregrinam os sentimentos
por minhas trilhas, por labirintos
e sem medo, corro os riscos
que minha alma acredita, desafiar o tempo.
Nas tramas da noite, perdem o enredo do poema
letras entrelaçadas, na urgência dos minutos
costurando trovas, serenatas e cores
Eu me enviarei a ti, cheia de flores.
As horas são implacáveis no meu mar de ilusão
os sonhos inventados buscando explicação
viajante do tempo a velejar fantasias
mera aprendiz nas ondas bravias.
Exposta aos quatro ventos
dançando entre as estrelas
escuto pássaros cantando poemas
... de versos que eu ainda não escrevi
No pouso forçado dessa poesia.
Sinto saudade de ti!
Sinto saudade de ti, sua inconstância agride
Guardo esse segredo só pra mim...
Mas meus versos chegam para denunciar
Com meus dedos a digitar no teclado
Como lâmina chega a me machucar.
Você é um livro que passei a escrever,
Canto dos pássaros no alvorecer,
Silêncio calado que chego a sofrer,
Saudade que me assusta ao entardecer.
Saudade de ti, mesmo quando está por perto
Pois se esquece de mim a te querer,
Pois sendo a razão do meu viver,
Prossigo te guardando em versos...
Sinto os vastos abraços da deusa sabedoria
Amante única, a busco intensamente companhia
Meu corpo se preenche escrevendo versos ilimitados
Na completa satisfação de confessar minha solidão.
Estranha sensação confessar- me abandonado.
Vivendo como um camaleão camuflado
Meu poeta, traga-me flores!
Olhei, até onde a vista alcança
Sua imagem em minha mente dança
Com seu corpo brilhando ao luar...
Caminhei, apesar da distância
Quis te tocar além do possível
Seu amor se tornou divisível...
Voltei a chorar feito criança
Queria um amor indestrutível...
Errei, meu poeta insubstituível...
Agora choro sob o luar
Com vontade louca de te amar
Mas se acaso vier, traga-me flores
Perfume minha vida
Sozinha fico a te esperar...
Mas se o acaso não permitir
E dessa vida eu...Você...Partir...
Haverá flores ...No ritual da despedida!
Sentirei o perfume das flores recebidas
Viverei ou morrerei por te amar!
Caminho agora sem alma amiga
Com problemas, dores, felicidades tão somente meus
Peito e abdome ardem
Diante do pleito derramado travado entre nós
Duas almas celestes, orgulhosas
você pediu espaço e eu te dei. O espaço foi tão grande entre a gente que coube outra pessoa em seu lugar
Assim,
É,
Não deveria ser,
Uma alegria em conta gotas,
O gosto de álcool na boca,
Misturado ao sangue quente que corre nas veias,
Do coração que bombeia forte,
Incendeia a paixão,
Paixão de quem só quer perder a razão.
Quem quer corre atrás...
Não existe ditado mais distorcido que esse... Quem quer não precisa nem correr se for reciproco então... basta um olhar... ou um oi pra saber que a outra pessoa precisa de você...
Definhar
Um punhal atravessou meu coração
e me rasgou inteira por dentro
E eu sangrei...
por anos a fio, sangrei...
Lançada num vale de escuridão e dor
A alma despedaçada,
definhando...
Foi assim viver sem teu amor,
é assim viver sem ti, Amor!
(Poema do livro "Letras do Tempo")
Chorei-me as lágrimas que não tinha,
dei a ti o tempo que não vivi.
E por fim, o que me restou
era eu,
apenas eu.
Pra que eu vou procurar alguém,sendo que quando acabo encontrando,esse “alguém” vai em bora. Enfim,alone já tá bom nessa porcaria.
ᵃᶤᶰᵈᵃ ᵗᵉ ᵃᵐᵒ ᵐᶤˢᵉʳᵃᵛᶤ
De tanto amar errado me desgastei,
desgastei sonhos e sorrisos,
não me sobrou nada.
Procurei, andei, rodei e nada,
ficou o nada.
Sentei no barranco, bem rente ao rio,
toquei meus pés na água,
procurava por algo de mim, que perdi.
já que me sobrou o nada.
Nem água de rio, nem beira de estrada,
eu ainda estou, um nada.
Quem dá tanto de si a quem não merece, maninha,
acaba com o nada.
em você que eu penso ao acordar
mesmo não pensando em mim
amo olhar-te por horas
mesmo não querendo minha companhia
cada batida do meu coração
cada segundo,
cada inspiração,
em todos os momentos,
é só em você que eu penso
já tentei parar de te amar
mas isso me consome mais e mais
não quero ficar sem ti
As vezes sinto medo
de um dia você ir embora
olha para mim e dizer:
é tudo culpa sua
Há pessoas que te amam plenamente e incondicionalmente, há outras que te amam momentaneamente, apenas quando você faz o que elas gostam!
Como nunca agradaremos a todos, saiba lidar com os amigos temporários, para não se decepcionar.