Decepção Moral
"Santa paciência não é supina estupidez.
A paciência é a virtude moral auxiliar da virtude cardeal da fortaleza. Seu papel é o de manter o bem da razão no meio da tristeza e do sofrimento. Não erra, pois, quem imagina que o impaciente é ordinariamente derrotado pela tristeza.
Uma pessoa exerce a paciência sobretudo com os que lhe são próximos: familiares, amigos e colegas de trabalho.
Este sofrer virtuoso, que é a paciência, não implica fechar os olhos com relação a falhas mais ou menos graves de outrem. Afinal, paciência não é sinônimo de fraqueza nem de embotamento mental.
Ser paciente não é estabelecer relações de permissividade com manipuladores, vigaristas e susceptíveis.
Até os santos impõem limites aos pecadores quando estes exorbitam em matéria grave".
"Nunca ninguém se perdeu moral ou espiritualmente por manter-se precavido contra os elogios, que, mesmo quando justos, se fazem sempre acompanhar de perigos de vários tipos.
Quantas pessoas sucumbem à vaidade e ao auto-engano porque acolhem os elogios sem qualquer decoro!
Quem recebe com demasiada satisfação o elogio justo está perto de acatar o elogio equivocado e até mesmo o interesseiro.
O homem prudente jamais confia cegamente no elogio".
"A dívida moral dos covardes para com os corajosos foi, é e sempre será paga com o cobre da ingratidão, na forma de ódio velado".
Quando um país elege um ladrão como seu comandante, é sinal claro da falência da moral e ética do seu povo!
A fundamentação que infere pelo enriquecimento ilícito a indenização por dano moral à parte menos favorecida nas relações de consumo é uma distorção principiológica que perpetua a injustiça e estimula o descumprimento das leis e normas consumeristas.
Reconheço a utilidade do ato.
Porém, não vejo validade moral em fazer caridade apenas para garantir vaga no paraíso celestial.
A moral é uma atitude individual moldada pela cultura, que reflete as crenças e normas sociais de uma determinada sociedade.
A fidelidade representa o triunfo moral sobre nossos impulsos animais, impulsividade e irracionalidade?
Fazer o certo por consciência moral é ser honesto, enquanto agir de forma adequada por medo é estar correto, mas não necessariamente honesto.