Decepção com o fim do Namoro
Todas vezes que me decepciono com alguém, acredito que jamais irei conseguir amar outra pessoa, é um martírio, dias de sofrimento... Aí começa tudo novamente. Ninguém morre de amor, as pessoas morrem de fome. O bom de tudo isso é saber que passa.
Só sabem quão doloroso e angustiante é para o coração, aqueles que têm sentimentos guardados dentro dele e que não podem de forma alguma de expressá-los.
Muitas vezes, porque é visto que os motivos pelos quais estes sentimentos são guardados já pertencem a outra pessoa...
E ali ficou...
Parado diante àquela porta a qual havia batido por tantas vezes e ouvido somente o forte eco de suas vãs batidas.
A casa estava vazia.
Ninguém mais habitava ali...
O nosso cosmo de amor foi destruído por sua fraqueza. Era algo impossível de lidar ou o seu amor era apenas mais uma dor que eu tinha que carregar?
Aquela forma de carinho e afeto que você sentia, simplesmente desaparece pelas atitudes cruéis e impensadas de uma pessoa que um dia foi especial para você, uma pena, mas este amor se acabou.
Amor?
- Não, creio que não há mais.
Raiva?
- Também já passou.
O sentimento em questão não há definição, já que decepção é pouco, pois, não consigo reconhecer as atitudes em alguém que dormia ao meu lado e jurava conhecer. Chego a ficar enjoada, em me deparar com os atos inacreditáveis daquele que comigo jurou amor eterno, coisa que para mim era verdade, mas pra ele, distração.
Repulsa?
- provavelmente, atos narcisistas, comportamentos abusivos, vícios depravados.
Acho que a decepção, a dor, o sofrimento diante de tantas constatações reveladoras, surpreendentes, no final é um só; ALÍVIO.
Esse ser, que um dia vai chorar lágrimas de sangue de arrependimento por tudo que me fez passar, nunca me mereceu.
Meu Deus não me deixaria padecer mais nenhum dia naquele maldito paraíso, onde fui feliz enquanto tinha escamas nos ollhos, depois que cairam continuei por rebeldia por falta de discernimento e ovediencia.
Foi então que vivi a prisão de um amor que me maltratava emocionalmente, me violentava psicologicamente, um narcisista disfarçado de tudo e qualquer coisa, menos de caráter.
Uma vez eu li em algum lugar queas coisas se aceitam,mudam ou deixarmos ir. Na dúvida vou escolher as três: Eu aceito que não posso mudar mais nada e deixo ir embora.
Amor de veraneio
Como um breve veraneio
O amor foi indo embora
No início, coisa maravilhosa
A qual muda com o tempo
O sol é de fato airoso
Mas deixa marcas na pele
Grandes machucados
Que se comparados
Se assemelham ao nosso amor...
Não pedirei mais permissões,
nem tampouco evitarei sentir
as trevas de minha sina.
Sofrerei com a tua partida,
e chorarei o pranto da criança que sou.
"A vida bem que poderia ser como aquele drinque em um bar qualquer num fim de noite. Você pede, usufrui, saboreia, filosofa asneiras com o cara no balcão e depois vai embora. Que ela seja tão doce e colorida quanto, porém, com muito mais teor alcoólico."
Você veio como uma tempestade. Ventos fortes que pareciam não ter fim.
Não acreditava que a velocidade desse tornado fosse acalmar, mas logo após seguiu-se uma brisa leve e vi que na tranquilidade de um vento suave estava a calmaria e a resposta que precisava.
O melhor disso disso tudo é que seus ventos não levaram minha essência, a brisa que me atingiu me fez ver que as tempestades podem ser intensas, porém passageiras. Fazem estragos, mas não impedem recomeços...