Decepção com a Vida

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QUEM ME DERA

Quem me dera que a minha vida fosse um carro de bois
Que vem a chiar, manhãzinha cedo, pela estrada,
E que para de onde veio volta depois
Quase à noitinha pela mesma estrada.

Eu não tinha que ter esperanças — tinha só que ter rodas ...
A minha velhice não tinha rugas nem cabelo branco...
Quando eu já não servia, tiravam-me as rodas
E eu ficava virado e partido no fundo de um barranco.

A vida é um calvário. Sobe-se ao amor pela dor, à redenção pelo sofrimento.

Apenas uma coisa tem que mudar em nós para conhecermos felicidade em nossa vida: onde focar nossa atenção.

A minha vida fechou-se duas vezes antes de se fechar –
Mas fica por saber
Se a imortalidade me revela
Um evento maior

Tão largo, tão incrível de pensar
Como estes que sobre ela duas vezes tombaram.
Partir é tudo o que sabemos do céu,
Tudo o que do inferno se pode precisar.

A cólera prejudica o sossego da vida e a saúde do corpo, ofusca o julgamento e cega a razão.

A vida deve ser uma constante educação.

Nunca cometi um erro na minha vida, pelo menos um que eu próprio, mais tarde, não pudesse explicar.

Rudyard Kipling
KIPLING, R., Under the Deodars, 1888

Antes perder a vida do que a esperança.

Só não conhece o ódio quem nunca amou na vida!

A dor é a substância da vida e a raiz da personalidade, pois somente sofrendo se é uma pessoa.

Nada acontece na vida por acaso, para tudo tem um motivo e uma solução.

Agora eu compreendo que agitação não é vida. É vaidade.

Execute cada ato da sua vida como se ele fosse o último.

A primeira metade da nossa vida é estragada pelos pais e a segunda pelos filhos.

O amor, que não é mais do que um episódio na vida dos homens, é a história inteira da vida das mulheres.

Aprendi que uma vida não vale nada, mas também que nada vale uma vida.

O amor não se confunde com a vida, não é amor verdadeiro; o verdadeiro amor é hábito.

Canção da Torre Mais Alta

Mocidade presa
A tudo oprimida
Por delicadeza
Eu perdi a vida.
Ah! Que o tempo venha
Em que a alma se empenha.

Eu me disse: cessa,
Que ninguém te veja:
E sem a promessa
De algum bem que seja.
A ti só aspiro
Augusto retiro.

Tamanha paciência
Não me hei de esquecer.
Temor e dolência,
Aos céus fiz erguer.
E esta sede estranha
A ofuscar-me a entranha.

Qual o Prado imenso
Condenado a olvido,
Que cresce florido
De joio e de incenso
Ao feroz zunzum das
Moscas imundas.

No fundo, sinto que a minha vida é sempre governada por uma fé que já não tenho. A fé tem isto em particular: mesmo quando desaparece, continua a agir.

A vida humana não tem só um nascimento, só uma infância, é feita de vários renascimentos, de várias infâncias.