Decepção com a Vida

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Faça Valer a Pena.


Espero que a vida me mostre o caminho certo.
Me leve ao puro, ao delirante, ao entorpecente.
Me faça levitar nesse mundo onde não se consegue nem mesmo respirar.
Quero ir até o céu com os pés no chão, quero tocar as estrelas, quero admirar a lua, assim cara-a-cara.
Quero rir do que já passou, quero conquistar o infinito, quero a felicidade por completo.
Quero a brisa do mar, quero rolar na areia.
Quero esquecer o que me fez mal, deixar pra lá as paixões mal resolvidas;
Ser compreensível com teus problemas, mas dar mais valor para os meus.
Quero poder sorrir; por dentro e por fora.
Quero cantarolar até não conseguir mais escutar minha própria voz.
Quero mudar toda a rotina, quero quebrar o certo, quero sair por ai destruindo, apavorando, derrubando, detonando, TODOS os limites.
Quero me superar, quero ir mais longe, quero ver que eu sou ainda mais capaz.
Quero surpreender, quero te deixar estático(a), sem palavras.
Quero oferecer sorrisos mil.
Quero crer em algum Deus, que também creia em mim.
Quero ficar velhinha(o), sentar na cadeira de balanço, e rir sozinha(o) de tudo o que aprontei.
Quero viver cada segundo estonteantemente como se fosse o primeiro.
Quero me sentir exausta(o), sem forças, enfraquecido, mas ter a certeza de que VALEU A PENA!

(Camila Orlando)

A vida é feita de pequenos momentos que se tornam grandes quando compartilhados com as pessoas que amamos!

A nossa vontade e a de Deus são as mesmas: satisfação sem vingança, vida sem ofensa e amor sem limites.

Felizes aqueles que encontraram sua ideologia de vida, é o primeiro passo contra a alienação.

Não é o que você deseja fazer, mas o que você faz para Deus que transforma a sua vida.

Tua amizade é o melhor presente que a vida me deu. Muitos parabéns!

"é de mágica que eu dobro a vida em flor..."

Esqueça as retas.
Pense em círculos, em curvas
Em altos e baixos
Assim, as surpresas da vida o surpreenderão menos
O desgastarão menos
Pense em labirintos, em tramas de tecidos
Em caminhos, pontos cruzados
Montanhas-russas, em idas e vindas
Lembre-se a beleza da surpresa e da magnitude do desconhecido
Da emoção de cada passo
E da probabilidade fantástica de ele dar certo ou errado
Mais ainda, reflita sobre a poderosa mudança do conceito de certo e errado
Não pense em dados, em estatísticas
Considere a vibração, o pulsar e as batidas do seu coração
Venere tudo aquilo que o faça sentir vivo
Caia e aceite a queda, compreenda o seu motivo
E faça dela algo que tenha valido a pena
Confie na vida, analise a sua história e
Descubra o sucesso do caminho trilhado até aqui
Deixe o peso da culpa, o fardo do que é amargo
E aceite a si mesmo
Respire fundo e olhe ao redor
Ache uma coisa bonita e sorria com isso
Olhe no fundo dos seus olhos e descubra o presente que é a vida.

A vida é como um café quente, se tomamos rapidamente queimamos a boca.

Quando lanço a rede para apanhar as melhores coisas da vida, estas me escapam, não sei para onde... Quando lanço em busca da virtude que forma a mim mesma, são as coisas boas da vida que batem à minha porta.

É talvez o último dia da minha vida.
Saudei o Sol, levantando a mão direita,
Mas não o saudei, dizendo-lhe adeus,
Fiz sinal de gostar de o ver antes: mais nada.

Fernando Pessoa

Nota: Poema de Fernando Pessoa (heterônimo Alberto Caeiro).

Vida
Juventude
Crescimento
Gargalhadas
Amigas
Muitas Amigas
Manga
Só aquelas amigas
Cães (os meus, mas posso gostar dos teus também)
Psicologia (a de bolso ou a cientifica, tanto faz)
Tarde de Sol
Salada de tomate e muzzarela
Noite de Chuva
Flores, muitas flores!
Família
Café
Companhia
Ombro
Dormir juntinho
Cerejas
Lágrima
Colo
Busca
Encontro
Carro
Reencontro
Trabalho
Amigos (não os coloridos, os tais mesmo, de verdade)
A marca do ex (namorado, amigo, amiga, tanto faz)
Saudade
Dançar
Gente que goste de conversar
Pessoas sem complexos
Medo (às vezes tanto)
Cinema
Avenida Brasil
Brasil
Irmã
Porto (mesmo cinzento)
Um porto de abrigo
Gostar (de mim, de nós, deles, delas)
Saber que...

(eu sou assim...)

Renúncia

Eu queria uma vida assim com você,
Assim sem relógio e sem dedo em riste,
Sem lei e sem sociedade,
Sem satisfação e sem chau!

Eu queria uma vida assim com você,
Mas, felizmente, meu querer não é tudo
E meu poder é limitado.
Felizmente, minha palavra se esvai
E este papel se amarela.
Felizmente porque o bom é a espera.
A incerteza e o talvez são molas propulsoras;
Porque senão a alegria não teria razão
E o chegar não teria partida.

Eu queria uma vida assim com você,
Sem lenço e sem documento,
Mas, o bacana é o adeus, é a volta,
É o riso depois do choro,
É o hoje sofrido e o amanhã exultante.
O bacana é o crescente, a renúncia,
A noite mal dormida, a consciência,
O bacana é a luta,
É saber que existe o perdão.
É a dúvida do "não quero", mas quero!

Eu queria uma vida assim com você,
Mas dou graças por não ter,
Porque só assim eu posso escrever tudo isto,
Só assim eu posso medir-me,
Posso certificar a limitação humana.
Só assim eu sei que nada sou,
Que vivo capengando,
Carregando o que dá
E caindo com o que não dá.
Só assim eu sei o quanto lhe quero,
quanto posso, mas o quanto não devo!

Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas.
Mas o mercenário, e o que não é pastor, de quem não são as ovelhas, vê vir o lobo, e deixa as ovelhas, e foge; e o lobo as arrebata e dispersa as ovelhas.
Ora, o mercenário foge, porque é mercenário, e não tem cuidado das ovelhas.
Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido.

Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo. É renovar as esperanças na vida e acreditar em você de novo! Pois é, agora é hora de reiniciar. De pensar na luz. De encontrar prazer nas coisas simples de novo.

"A vida sem o amor é pior do que a morte."

A medida de uma vida, afinal, não é sua duração, mas sua doação.

Temos pensamentos obscuros, mas não vidas melancólicas, não vidas góticas, mas sim, uma vida normal que quase ninguém tem, somos roqueiras e não metaleiras ou punks mas nada melhor que nós, somos o que fazemos e sim somos nós mesmos.

Quando penso na pequena duração da minha vida, absorvida na eternidade anterior, no pequeno espaço que ocupa, fundido na imensidade dos espaços que ignora e que me ignoram, aterro-me e me assombro de ver-me aqui e não alhures, pois não há razão alguma para que esteja aqui e não alhures, agora e não em outro qualquer momento. Quem me colocou nessas condições? Por ordem e obra e necessidade de quem me foram designados esse lugar e esse momento? Memoria hospitis unius diei praetereuntis. (A lembrança de hóspede de um dia que passa. Sabedoria, V, 15.)

Ante a cegueira e a miséria do homem, diante do universo mudo, do homem sem luz, abandonado a si mesmo e como que perdido nesse rincão do universo, sem consciência de quem o colocou aí, nem do que veio fazer, nem do que lhe acontecerá depois da morte, ante o homem incapaz de qualquer conhecimento, invade-me o terror e sinto-me como alguém que levassem, durante o sono, para uma ilha deserta, e espantosa, e aí despertasse ignorante de seu paradeiro e impossibilitado de evadir-se. E maravilho-me de que não se desespere alguém ante tão miserável estado. Vejo outras pessoas ao meu lado, aparentemente iguais; pergunto-lhes se se acham mais instruídas que eu, e me respondem pela negativa; no entanto, esses miseráveis extraviados se apegam aos prazeres que encontram em torno de si. Quanto a mim, não consigo afeiçoar-me a tais objetos e, considerando que no que vejo há mais aparência do que outra coisa, procuro descobrir se Deus não deixou algum sinal próprio.

O silêncio eterno desses espaços infinitos me apavora. Quantos reinos nos ignoram!

Por que são limitados meu conhecimento, minha estatura, a duração de minha vida a cem anos e não a mil? Que motivos levaram a natureza a fazer-me assim, a escolher esse número em lugar de outro qualquer, desde que na infinidade dos números não há razões para tal preferência, nem nada que seja preferível a nada?

Blaise Pascal

Nota: Fragmento 72 do livro póstumo “Pensamentos”. Extraído do volume “Pensadores Franceses” da coleção Clássicos Jackson, volume XII. Tradução de J. Brito Broca e Wilson Lousada.

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"Se você não tem fracassos na sua vida, é porque deixou de assumir os riscos que deveria."
"Correndo o risco do fracasso, das decepções, das desilusões, mas nunca deixando de buscar o amor. Quem não desistir da busca, vencerá."