Decepção com a Vida

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A vida é magnífica enquanto nos consome.

A vida é um trabalho que se deve fazer de pé.

Émile-Auguste Chartier
CHARTIER, E., Palavras de um Normando

A vida não é comprida nem é curta: ela tem uma duração própria.

A morte emenda todos os atos da vida.

Nunca melhora o seu estado quem muda só de lugar mas não de vida e hábitos.

A vida não se passa na terra mas na minha cabeça.

Toda a verdadeira vida é encontro.

A ninguém foi dada a posse da vida, a todos foi dado o usufruto.

A sabedoria da vida é sempre mais profunda e mais vasta do que a sabedoria dos homens.

A vida não dá o que espera dela a criança caprichosa mas apenas o que lhe arrancam à força os corajosos e os audaciosos.

O ser humano casa-se muitas vezes devido a um brusco desespero e depois lamenta isso toda a vida.

Quando ouço alguém suspirar 'A vida é dura', eu fico sempre tentado a perguntar 'Comparado a que?'

Aquele que deseja fazer alguma coisa grandiosa nesta vida curta deve se aplicar para trabalhar com tal concentração de suas forças que, para meros espectadores que vivem apenas para se divertir, pareça insanidade.

Honramos a vida quando trabalhamos. O tipo de trabalho não é importante: sua realização é. Todo trabalho alimenta a alma se ele é honesto e feito para o melhor das nossas habilidades e se ele traz alegria aos outros.

Por saúde, quero dizer a possibilidade de levar uma vida completa, adulta, viva, em que eu esteja em estado de respirar em comunhão com aquilo de que gosto.

Afrontar a morte para viver na história é pagar com a vida uma gota de tinta.

A velhice, essa época em que se julga a vida e em que os prazeres do orgulho se revelam em toda a sua miséria (...).

Nasce-se todo inteiro, mas morre-se apenas a parcela do todo que nos foi morrendo ao longo da vida e nos tinha em pé. Por isso a morte mais natural de um velho é cair para o lado.

Vergílio Ferreira
FERREIRA, V., Escrever, Bertrand, 2001

Em plena era nova

Há criaturas que deixaram, na Terra, como único rastro da vida robusta que usufruíram na carne, o mausoléu esquecido num canto ermo de cemitério.
Nenhuma lembrança útil.
Nenhuma reminiscência em bases de fraternidade.
Nenhum ato que lhes recorde atitudes como padrões de fé.
Nenhum exemplo edificante nos currículos da existência.
Nenhuma idéia que vencesse a barreira da mediocridade.
Nenhum gesto de amor que lhes granjeasse sobre o nome o orvalho da gratidão.
A terra conservou-lhe, à força, apenas o cadáver – retalho de matéria gasta que lhes vestira o espírito e que passa a ajudar, sem querer, no adubo às ervas bravas.
Usaram os empréstimos do Pai Magnânimo exclusivamente para si mesmos, olvidando estendê-los aos companheiros de evolução e ignorando que a verdadeira alegria não vive isolada numa só alma, pois que somente viceja com reciprocidade de vibrações entre vários grupos de seres amigos.
Espíritas, muitos de nós já vivemos assim!
Entretanto, agora, os tempos são outros e as responsabilidades surgem maiores.
O Espiritismo, a rasgar-nos nas mentes acanhadas e entorpecidas largos horizontes de ideal superior, nos impele para a frente, rumo aos Cimos da Perfectibilidade.
A humanidade ativa e necessitada, a construir seu porvir de triunfos, nos conclama ao trabalho.
O espírito é um monumento vivo de Deus – o Criador Amorável. Honremos a nossa origem divina, criando o bem como chuva de bênçãos ao longo de nossas próprias pegadas.
Irmãos, sede os vencedores da rotina escravizante.
Em cada dia renasce a luz de uma nova vida e com a morte somente morrem as ilusões.
O espírito deve ser conhecido por suas obras.
É necessário viver e servir.
É necessário viver, meus irmãos, e ser mais do que pó!

(Psicografada por WALDO VIEIRA. Sobre o CAP. XVIII – Item 9 do ESE)

Se ficarmos reparando os defeitos das outras pessoas nunca iremos participar da vida, pois vamos nos contentar com as nossas desculpas.