Amizade de Décadas
“Ando angustiada demais, meu amigo, palavrinha antiga essa, angústia, duas décadas de convívio cotidiano, mas ando, ando, tenho uma coisa apertada aqui no meu peito, um sufoco, uma sede, um peso, não me venha com essas história de atraiçoamos-todos-os-nossos-ideais, nunca tive porra de ideal nenhum, só queria era salvar a minha, ,veja só que coisa mais individualista elitista, capitalista, só queria ser feliz, cara.”
Somos mais que amigas, pois construímos nessa trajetória de vida que já somam décadas, vínculos de vivências pessoais e profissionais que jamais serão apagados dos nossos corações porque são recíprocos.
Maldita época em que vivemos,
Onde
Não concordar com algo é sinônimo de ignorância
Amigos são mais importantes que a própria família
Ser solidário é ser babaca
Ser romântico é besteira
Escutar antes de falar é concordar
Permanecer calado é não ter argumentos
Não beber é para chatos
Chorar é coisa de fracos
Depressão são para débeis
Mentir é normal
Falar demais é ser um intelectual
Debater sem discutir é impossível
E que o amor não existe
Vivemos em uma época obscura e não existe ninguém capaz de nós salvar além de nós mesmos.
Durante mais de uma década só tive, na intelectualidade, amigos entre quinze e trinta anos mais velhos, como o Paulo Mercadante, o Meira Penna, o Roberto Campos, o Romano Galeffi, o Vamireh Chacon, o Antonio Olinto, o Miguel Reale, o Paulo Francis e outros sobreviventes da época áurea da cultura brasileira. Da minha geração, só tive o Bruno Tolentino (quando voltou da Inglaterra), o José Mário Pereira, o Ângelo Monteiro e, quando mudei para o Paraná, o José Monir Nasser.
“Sobre mim que com ele perdi o melhor e o mais fiel dos amigos, o amigo de quatro décadas, a quem mais devo do que posso exprimir em palavras, - recai, agora, a obrigação de cuidar desta terceira edição e também de preparar, para publicação, os manuscritos que deixou, só segundo volume...”
No debate de várias ideias entre amigos, a certa é que haja os encontros no decorrer de décadas, para que eles possam debaterem as mesmas ideias.
Caro amigo,
Como dizia os conservadores cardeais italianos na década de 50 - "com o coração dançando no peito", o exorto no crepúsculo de 2021 com a mesma nostalgia, como se o coração dançasse em meu peito, para que no ano vindouro, você retire os seus sonhos do campo imaterial das ideias e os concretize na práxis racional da realidade, uma aparente inversão da metafísica aristotélica, e que seus dias sejam felizes, pois as lágrimas vão vir fragilizar a sua alma mas o seu sorriso será farto e tudo renascerá em 2022.
Com afeto,
Geraldo Neto.
Às 18h do último dia de 2021.
E ela entrou na minha vida algum tempo já, mas é como se fossem décadas, nossa intimidade, cumplicidade e confiança. È como se da mesma mãe fossemos nascidas pois até a cor é quase igual, apesar de estar sempre rindo nas fotos, é muito timida e por vezes acanhada, e isso me faz rir, se bebe fica falante. Mulher madura que na idade é menina, mas luta pelo que quer, e conquista seu espaço, graciosa, linda fogosa e segura de ser. Fica brava na falta do caldo verde, e na falta dele vai pipoca, sempre amante de pipoca e ovo.... argh....Se veste de rosa quase sempre como uma menina, que é feminina e muito mulher, tenta estar presente, mas ainda não quis me encontrar pra um abraço, mas juramos amor eterno enquanto a internet permanecer. Um anjo que esta na minha vida e que por mim permanecerá enquanto eu existir, sou grata por essa amizade e esse amor. Que sabe dos meus problemas, fraquezas e sonhos e torce por mim. Obrigada amiga. Eu te amo de montão como amo as minhas filhas e as minhas irmãs. Obrigada Sempre Eliane Bandeira
"Aviso aos meus contemporâneos.
Nascemos entre as décadas de 60/70/80. Época em que não se utilizava a tecnologia para se fazer e manter amigos. Nos conversávamos pessoalmente ou por telefone discado. Sabíamos decor os telefones dos nossos amigos. Escrevíamos cartas uns para os outros, líamos com carinho e respondíamos sem o imediatismo das respostas e conclusões.
Desentendimentos sempre existiram. Brigas entre colegas, diz-que-me-dizes, decepções. Mas também alegrias, aprendizado, companheirismo e sonhos. Queríamos crescer fortes e inteligentes pois sabíamos que o futuro de nossa nação dependeria de nós.
Sonhávamos. Cada qual com seu tipo de sonho.
O tempo passou. O mundo mudou virtualmente e virtuosamente. Tivemos o prazer de assistir a toda evolução tecnológica que o mundo vem sofrendo mas também a tristeza de ver guerras infindáveis, doenças incuráveis, falta de amor.
Falta de amor sempre existiu, desde que o mundo é mundo. A falta de amor assola a humanidade a ponto de criar discórdias e desentendimentos sem procedência, sem nenhum fundamento. "É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã".
O fato é que, meus contemporâneos, estamos envelhecendo. Parece que o tempo está com mais pressa do que nunca. As velhas cortesias e gentilezas são interpretadas como interesse; a educação e simpatia como máscaras; a alegria de viver como exibicionismo. Temos que medir palavras meticulosamente pois uma vírgula mal colocada pode melindrar o próximo a ponto de destruir amizades de anos. As pessoas simplesmente estão se perdendo no abismo da maledicência e discórdia gratuita.
Falta de amor. Falta de Deus. Falta de compaixão. Falta de respeito.
As pessoas não se confraternizam mais e quando falo Confraternizar refiro-me a união de irmãos/amigos para celebrar o bem-querer, a vida...
Temo pelo nosso futuro, contemporâneos.
Mais ainda o futuro dos nossos filhos.
Hoje entendo porque alguns conhecidos de mais idade se isolaram em suas casas em seus núcleos familiares. Pessoas evitando pessoas. Nada inteligente.
A família é o bem mais sagrado que podemos ter. Ela é Atemporal e ao mesmo tempo nossa eterna contemporânea.
Nossa passagem por esse mundo não é gratuita. Temos que aprender, ensinar e fazer eternas provas sobre nosso caráter, força e fé.
É, meus contemporâneos, coincidentemente estamos vivendo na mesma época. Sim, somos contemporâneos. Para uns isso não significa muita coisa, mas significa muito. Tantas e tantas eras se passaram e tantas outras que ainda virão e decidimos viver juntos nesse micro planeta chamado Terra. É lindo.
Vivamos o Amor.
Sejamos o Amor.
Vivamos a Paz, e sejamos a Paz."
(Van der Fleurs)
Não sei quanto tempo terei que esperar por um amor...pode demorar anos ou até décadas! Esperarei por você, o tempo que for...nem que leve a vida inteira, sei que viverei um grande amor!
Comemorar aniversário de pessoas que fazem parte de nossas vidas, é um presente incomensurável.
Quando comemoramos aniversário de um amigo, estamos comemorando nossa trajetória também.
Ter amigos há mais de 40 anos, (opa, não era pra falar quanto tempo, certo? hahaha) continuando... há mais de decadaS, haha, faz com que nos olhamos atravéz deles. Vemos a vida passar e ser vivida neles, com eles.
Quando vemos em nossos amigos; seu crescimento, suas quedas e vitórias, choro e alegria... amor, perdão, estamos vendo o quanto nós também, participamos e demos novos significados para tantos momentos.
Vemos nossos amigos tendo seus filhos, netos e celebramos muitas alegrias que, não são nossas conquistas, mas por eles, celebramos, vibramos, rimos e choramos juntos.
Ter amigos de longa data, nos faz mais humanos e termos um olhar além do amor familiar.
Desenvolve em nós, a capacidade de dispor e dividir, tempo, abraço, conforto, amor.
A vida sem amigos é uma vida sem emoção. E quantas emoções vivemos não, Polaca tonga, hahaha (só pra saber, é assim que seu nome está na minha agenda, haha), mas de tonga não tem nada.
Uma comadre "loca" de esperta, inteligente, charmosa, elegante, rica, tem piscina pra nós hahaha.
O aniversário é seu, mas quero que todos os meus amigos peguem essa msg, porque falar de amizade é falar de todas as nossas histórias, é relembrar nossas vidas juntos.
Tenho orgulho em falar que eu tenho amigos de mais de décadaSS 🤗
Bem disse Cortella: 'Ter amigos, nos lembra que não somos estrelas solitárias' 🤗
Feliz aniversário Eliane polaca, comadre 😃
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