De vez em quando

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Vez em quando eu sinto uma saudade estranha de algo que não tive, algo que não vivi, mas é como se tivesse vivido. No fundo mesmo, acho eu, que isso acontece porque em algum canto do planeta tem alguém pensando do mesmo jeito. É como se um coração estivesse mandando recado pro outro: Me espera que eu tô chegando.
Ricardo F.

Três verdades que eu gosto de repetir pra mim mesma de vez em quando: não sou qualquer uma. Não dependo de homem pra nada. Sou perfeitamente capaz de me completar sozinha.

E não vou me importar se de vez em quando sua mão tocar na minha, assim, sem eu esperar.

⁠Conversar com Deus faz um bem danado a minha alma, de vez em quando eu o questiono, brigo, mas com o decorrer dos dias tudo vai se organizando e eu me prosto e peço perdão.
Entender situações confusas que desistruturam a rotina é brochante, mas elas testam uma resistência de sobrevivência incrível.
Por vezes é necessário subir a montanha, mas após chegar ao topo percebemos o quanto era insignificante o gigante que se levantou.
Sacudindo a poeira da roupa, deixando a brisa suave tocar a face e respirar aliviado.
Vencer os desafios não é fácil, equilibrar as próprias emoções e entender que está em uma situação, não quer dizer permanecer.
Problemas existem para serem resolvidos, cada qual busca o seu melhor, e justamente quando tudo parece perdido a esperança te faz acreditar.
Há sempre uma saída!
O respirar é um presente.
Depois de um tempo a gente olha, compreende o agir de Deus e temos a certeza da evolução em nós, obtida em cada situação que parecia ser o fim.
Cada pessoa em seu íntimo já teve uma experiência com Deus, mas poucos conseguiram ver o sobrenatural e sentir essa grandeza de sentir.
A fé é a certeza de coisas que não se vêem, é a confiança no impossível aos olhos humanos.
Vivenciar essa experiência é extraordinário.
Em tudo eu vejo o meu Deus.


Pensamento de Islene Souza

Sei que aqui na terra o corpo é uma prisão
Mas de vez em quando eu tenho a sensação de que eu vou voar

De vez em quando tropeço em meus próprios pés. É que sou normal, não sou perfeito.

⁠⁠De vez em quando, é bom a gente se olhar no espelho para reconhecer e entender que muitas vezes o que cobramos em demasia nos outros também habita em nós e, dessa forma, sermos menos intolerantes.

⁠O maior azar de um viciado em jogos é ganhar de vez em quando.

Orlando Nussi

Publicado no livro Frases, dicas e histórias maravilhosas 16, de Orlando Nussi

Morar no mundo e passar de vez em quando em casa.Ou Estar longe dos problemas da terra. Sonhar é ir mais alto. Conhecer novas culturas, lugares e pessoas. Acordar no Sul e dormir no Nordeste. Voar sempre mais alto! Sair dessa rotina! Ter estado ontem em Porto Alegre , estar hoje em Fortaleza , Amanhã em São Paulo , depois de amanhã em casa e sentir saudade daquelas poltronas lotadas de gente, daquelas turbulências onde tudo para e os olhares arregalados só focam os seus movimentos. Ter bom senso, confiança. Ser equilibrado, sério e gentil ao mesmo tempo. Ser médico, psicólogo , […]

Inserida por Juliofelixx

Vez em quando
é muito bom ficar quietinho.
Se permitir a um silêncio,
num encontro tão sozinho
viajando num céu azulzinho
num remanso de aconchego
e num bocadinho de auto carinho...

Ahh...
Um cantinho para sossegar
Uma rede para espreguiçar
Uma música suave para relaxar
Um bom livro para viajar
Uma paz de Deus a respirar...

Sim... Tirar um tempinho
para a alma cuidar
Uns sonhos desenferrujar
Uma saudade boa recordar
Um girassol no cabelo ventilar
Uma bagunça na calma arrumar ...

Um colibri a beijar
Uma lua a sentar
Um vento a suspirar
Um banho leve de mar
Uma brisa a perfumar ...

E feito broto de flor
se regar
se informar
se enamorar
se cuidar
se despertar sem despetalar ...

É como Bem Disse a grande
poeta e escritora Martha Medeiros :
" Morre lentamente
Quem não viaja
Quem não lê
Quem não ouve música
Quem não encontra graça em si mesmo..."

Inserida por Paulamonteiro

De vez em quando

De vez em quando paramos para pensar
Mesmo na vida corrida
De vez em quando paramos para conversar
Com Deus e agradecer
De vez em quando paramos para chorar
As mazelas da vida da gente
De vez em quando paramos para cantar
Um hino lindo ou uma música qualquer
De vez em quando paramos para ouvir
O barulho da natureza, escutar conselhos
De vez em quando paramos para comprar
Alguma coisa para satisfazer o ego
De vez em quando paramos para gritar
Clamar por justiça e honestidade
De vez em quando paramos para celebrar
Atos de bondade, de fé ou empatia
De vez em quando paramos para dar toques
Em nossos próprios corações, bajular
De vez em quando paramos de correr
Para meditar na vida, colocar a cabeça no lugar
De vez em quando paramos para falar
Das coisas boas que enaltecem a vida de todos
De vez em quando paramos para fazer justiça
Para fazer justiça, dizer toda a verdade
De vez em quando paramos para refletir
Analisar as regras, anotar as dicas de vida
De vez em quando paramos para sorrir
Trocar ternura, abraçar, acolher, ouvir
De vez em quando paramos para espiar
O mundo lá fora, a vida batendo na janela
De vez em quando paramos para aprender
Novos conceitos, purificar a mente, buscar o bem
De vez em quando paramos para louvar
Cantar para Deus, agradecer pela luz, proteção
De vez em quando paramos de correr
Para ouvir mais, amar mas, respeitar mais
De vez em quando paramos de trabalhar
Para ter um merecido descanso, recarregar energias
De vez em quando paramos um pouco
Para refletir, fazer mudanças, se adaptar
De vez em quando paramos para buscar socorro
Aprender a ser humilde, reconhecer algum erro
De vez em quando paramos para estudar
Novas maneiras de se colocar no mundo, de SER
De vez em quando paramos de dormir
Para se entregar a Deus em fervorosa oração
De vez em quando paramos de convencer
Pois somos nós que precisamos aprender a lição
De vez em quando paramos de julgar
Para pensar se não estamos sendo injustos
De vez em quando paramos de ser passivos
Para a ser independente, confiar em si mesmo
De vez em quando paramos de sabotar
Nossos próprios sonhos e lutar por eles
De vez em quando paramos de representar
Analisar os nossos muitos papéis na vida
De vez em quando paramos para alinhar
Nossos sentimentos, e pensamentos
05/07/19
Norma Aparecida Silveira de Moraes

Eu ⁠fujo de quem não me dá o seu melhor.
Até o amor precisa se sentir amado de vez em quando...

Inserida por Desarel

De vez em quando comparo.

Quando eu conheci Fernando Pessoa; não em pessoa, mas na poesia parecia que me via em suas entrelinhas. Mas percebi o paradoxo de que suas linhas poéticas continham oque de mais puro que havia em mim.
Há os que irão discordar de minhas palavras, mas convenhamos: Ele era romântico eu também. Às vezes sarcástico eu mais ainda. Rude, grosso e meio que sem paciência; eu também. Tinha um mistério, há... de mistério não há nada em mim. Há mas que diabo posso parecer mas nem tanto assim. Tem gente que diz que o poeta é único! Mas como ser uno se cada verso nas entrelinhas citavam fatos do ser – Então compreendi que parecemos todos nós com a essência e essa por sua vez além de única é semelhante a alma que não vemos mas, sentimos pelo calor de nossos corpos.
Porém oque define um poeta um do outro? Não seria por ventura seus trejeitos? Mas esses tais também são particularidades da alma, e esta! Está em cada ser. Por isso nossas tantas afinidades, pois os poetas mudam de nome e local onde nascem. A sua filosofia é a mesma não obstante se contemporânea, abstrata ou atual, em suas metáforas são exatamente igual.
Mas afinal o poeta não é aquele que supostamente enxerga a alma de seres centrados no obvio e palpável? Sim, o poeta, dizem que é um ``fingidor´´ em seu verso Autopsicográfico, portanto o ser iluminado pra denotar em seus poemas e crônicas os absurdos de um ser apaixonado. Em Poema em linha reta nos mostra oque é capaz o ser, eximindo-se de qualquer delito galgando um patamar de quase santo e sem defeitos, velhos amigos. Concordando ou não, Fernando diz como eu, um guardador de rebanhos onde se assenta a vislumbrar a natureza e a humanidade, caindo em desalento e entristecido por perceber no outro o contrario de sentimentos. E as cartas de amor em que diz ser ridículas! Tal qual o amante ebriamente ou entorpecidos pela paixão desprezando-se por algo fugaz e quem sabe passageiro nos arremetendo segundo ele a insana coloquial em dizer ter varias almas e ao mesmo tempo não saber que tipo de alma. E assim é nosso universo pessoal em que mudamos constantemente de ideia e vivencia, aprendendo sem querer aprender aprimorando-se por apenas ser. Quando conheci Fernando feito pressagio – tal qual `` O amor, quando se revela, Não se sabe revelar. Sabe bem olhar pra ela, Mas não lhe sabe falar. ´´. É a vida, é o lapidar, é a caminhada de quem quer viver não apenas sonhar. Fernando apenas um irmão, mestre encantador, um sábio que foi, mas não passou, vive não apenas por existir, apenas coexisti na palavra, no verso. Quer mais que plenitude? Paz pra sorrir e Amor pra ser feliz.

Inserida por dalainilton

Não era como lembrar dele de vez em quando, era como pensar nele a cada batida do seu coração. Não era como ela sempre tinha sonhado, era melhor, era como os contos de fadas sempre disseram, com finais felizes. Não eram só beijos, eram abraços quentes nos dias frios, era um cafuné para adormecer, era um carinho para acalmar, um sorriso para lembrar. Não eram só mãos dadas no cinema, eram mãos dadas nas ruas, na fila do banco, mãos em um momento difícil, mãos nos melhores momentos, mãos que exploravam o corpo, a alma, as sensações. Não eram só simples beijos na orelha, eram arrepios que vinham de dentro, de tirar o fôlego, de levantar os pêlos de todo o corpo. Não eram só pernas entrelaçadas, eram vidas cruzadas, contas conjunta. Não eram só olhares trocados, eram segredos, confissões, medos, alegrias. Não era como dividir a cama, era compartilhá-la, assim como era compartilhar uma risada, uma música, uma poesia, um conselho. Não era como ter alguém pra ligar quando quisesse jogar assunto fora, era como ter alguém pra ligar a qualquer momento, como ter alguém pra chorar, alguém pra contar detalhes, alguém pra contar uma piada. Não era como se sentir vazia por dentro, faltando um pedaço, era como saber que sua alma estava dividida em dois corpos, que ele era seu outro corpo, que seu pedaço estava ali. Não era simples como ter um colega, era melhor, era como ter um amigo, um irmão, um confidente, companheiro, cúmplice, um amor. Não era só um namorado, era um amigo amante apaixonado.

Desisti de procurar a felicidade. Contento-me em encontrá-la de vez em quando.

Sonhei com a felicidade outra vez, chorei quando acordei vi que era apenas mais um sonho de uma noite mal dormida, não da pra esquecer quem me fez feliz um dia, sonhei com um dia poder te encontrar, te dar um abraço apertado, matar a saudade dos tempos do passado, não quero acordar deixa eu sonhar deixa-me acreditar que um dia voltarás pros braços de quem tanto ama,
Trás de volta aquele amor que eu guardei como lembrança.

De vez em quando, de um modo inesperado, o baú das recordações é aberto e com ele vem a memória antigas sensações que lá, do lado de dentro, bem no fundo da alma, permaneceram esquecidas por um bom tempo. Pequenas caixas de sentimentos são abertas uma a uma, e delas são liberadas algumas das grandes emoções experimentadas; parte dos momentos vivenciados; percepções sobre fatos e acontecimentos que, por razões circunstanciais, caíram no esquecimento. Fragmentos de vida que um dia foram presença e hoje habitam um canto esquecido na obscura gaveta da memória. Detalhes íntimos, resgatados na poeira do tempo, que por alguns instantes assumem o comando e misturam velhos sentimentos e antigas emoções aos novos momentos.

Nesses pequenos intervalos, entre uma sensação e outra, tem-se a impressão de que tudo está no mesmo lugar, de que o tempo, sempre implacável, perdeu o controle sobre as circunstâncias e parou exatamente no instante das recordações. Passado, presente e futuro ocupam o mesmo espaço; razão e emoção tornam-se vizinhas sem fronteiras; ausência e presença dividem o mesmo significado. E tudo mais, que antes não fazia sentido algum, passa a coexistir na mais perfeita harmonia.

A magia desse ir e vir de sensações está, justamente, na forma como elas acontecem. Muitas vezes manifestam-se subitamente, a partir de um lugar visitado, um sabor experimentado, um aroma inalado, uma palavra pronunciada… Valiosas miudezas, capazes de reavivar a memória dos sentimentos e impedir o exílio de alguns fragmentos de vida. Uma suave brisa de afeto tocando a alma com delicadeza! Um mar de esperança desaguando na imensidão do tempo. Preciosas lembranças que conferem à vida um contorno especial; que permitem plantar na alma sementes de amor que na primavera das emoções florescem sobre as incertezas.

Do mesmo modo súbito que se manifestam, essas deliciosas sensações se afastam sem sequer deixar vestígios de presença. Retornam ao velho baú das recordações, lotado de pequenas caixas de sentimentos. Ficam lá, do lado de dentro, bem no fundo da obscura gaveta da memória, onde os verdadeiros tesouros, de grandes emoções experimentadas, nutridas de amor e esperança, são esquecidos e empoeirados pelo tempo.

Todo mundo é um pouco safado, todo mundo acha gostoso fazer alguma coisa errada de vez em quando. Não negue, ninguém é santo.

''Deve haver uma maneira, pra gente se acertar nem que seja pra de vez em quando a gente se encontrar''

De vez em quando a voz dos sentimentos cala; fica muda… De vez em quando, a visão desfocada dos acontecimentos embaça o nosso próprio conceito de entendimento. E a gente se desentende… Desentender-se da vida toda que existe em nós, faz com que, de tempos em tempos, a gente se transforme, sem querer, em um enorme deserto inabitável para os sentimentos. Lugar vazio, árido… Lugar onde o tudo para e o nada acontece.