De vez em quando
De vez em quando eu sinto um cheiro. É muito suave no vento e me lembra da minha casa. Depois ele some.
As regras, por mais que se digam coisas favoráveis delas, precisam ser quebradas de vez em quando, porque só assim é possível preservar o verdadeiro sentimento.
Nas dificuldades da vida aprendi que nem em tudo devemos se entregar de vez.
Porque quando pensamos que seria algo de confiança, já começa tudo ficar tão bagunçado
Eai que pensamos em voltar atrás e já se torna tarde demais!
Entre os marimbondos há uns mosquitos que, de vez em quando, convivem conosco e nos ferram para sugar nosso sangue.
Até os mais sábios cometem tolices de vez em quando, pois que mero homem mortal encontrou a perfeição em si mesmo?
Nesta vida, de vez em quando, momentos de felicidade nos visitam. Em alguns isso pode despertar apego, mas em outros desperta um profundo desejo pelo dia em que a felicidade deixará de ser visita e passará a ser morada. Lá, no eterno e definitivo lar.
Viver no automático; Casa trabalho casa, caminhadas à beira-mar e de vez em quando mergulhos ao mar, uma cerveja que acabava em três quando a sede tomava conta de mim, algumas e muitas visitas aqui e acolá, tudo isto fez-me um homem automatizado. Agora estou num emaranhado com soluções disfarçadas nesta mistura. Vivo conscientemente e se levantar-se questões reestruturo-me e separo partes em componentes para a solução da questão. Já não vivo no modo automático, mas no modo consciente. Viver mais consciente é um dos ingredientes da inteligência emocional, mas o normal é viver no automático mesmo não sendo o melhor normal.
De vez em quando me pego indo para o mesmo lugar onde já critiquei alguém de estar. Então me dou conta que é hora de puxar o freio.
Saudade
dá de vez em quando sempre
dá de quando a porta sela
quando dá coração aperta
saudade do cê por perto
não por perto
aperta o peito
já to com saudade dela
Ele gostava de pastel de queijo, jabuticaba, garapa, de vez em quando um trago de pinga, geralmente com vermute, a famosa rabo de galo.
De vez em quando
Eu me pego chorando
Por todos os poemas
Que eu deixei de escrever
Dói mais do que saudade!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
O que passou, passou sim!
Mas é bom recordar de vez em quando para que não se corra o risco de tropeçar nas mesmas questões e pessoas. A memória desses episódios não deve ser um gatilho, mas pode ser um alarme de segurança quando preciso.
“Vez em quando, pego-me diante da nítida imagem de um beijo pujante. Beijo que ocorreria de um ensejo casual. Beijo que chegaria fortuitamente a dissipar toda timidez. Beijo que me conduziria à sua alma. Beijo indiscernível e indefectível. Beijo tão esperançado. Seu beijo...”