De vez em quando
De vez em quando ela fica meio triste, meio chateadinha e se enfia na sua casinha de caramujo.
Mas ela sabe que não vai ficar lá pra sempre.
Só o tempo suficiente pra acalmar o coração e a alma.
Depois ela volta, linda, sorridente, curada... Não curada de tudo - porque ela sabe que já não há cura - mas curada pra mais um dia e outro e outro e outro.
Tantos dias quanto forem possíveis sobreviver.
E aí é preciso olhar o céu estrelado, de vez em quando...para assim compreendermos o quão pequenos somos diante da grandiosidade do Universo.
Cika Parolin
De vez em quando ela fica meio triste, meio chateadinha e se enfia na sua casinha de caramujo.
Mas ela sabe que não vai ficar lá pra sempre.
Só o tempo suficiente pra acalmar o coração e a alma.
Depois ela volta, linda, sorridente, curada... Não curada de tudo - porque ela sabe que já não há cura - mas curada pra mais um dia e outro e outro e outro.
Tantos dias quanto forem possíveis sobreviver.
E de vez em quando ela pira! Ela não tem juízo, ela não tem noção, ela não tem nada na cabeça! Que menina de sorte!
Ausente-se de vez em quando, os verdadeiros amigos irão reclamar a sua falta, para os demais você será só mais um a cair no esquecimento.
As pessoas deixam de ser feliz para sempre para sorrirem de vez em quando. Eu prefiro poupar carne pra viver a alma do que perder os dois.
Vez em quando tomo um porre de sonhos e caio nos teus braços ! Me embriago, te azucrino: te jogo na cama, te chamo pra dança, te caço...lambuzo teu corpo, te tiro a roupa, como do teu fruto, cavalgo !
OSCILAÇÕES
Algumas
vezes -
gênio;
outras
vezes -
imbecil
e (de vez
em
quando)
louco...
Entre
lógica
e incoerência,
eu
oscilo
um
pouco.
Em muitas vezes, desistimos de algo sem muita demora ou sem antes tentar...
De vez em quando, tentamos muito, e quando vimos que não está sendo possível desistimos...
Mas, "vale apena aquele que tentou do que aquele que não tentou"
De vez em quando
Tudo que eu preciso
É respirar um pouco
Pode até parecer
uma ideia louca
Mas não é todo dia
Que a gente atenta
Nesses desalentos
Que nos atingem a alma
de forma tão costumeira
E a gente nem pensa
Em sair um pouco lá fora
Ou pelo menos abrir a janela
Inspirar o ar pelo nariz
Soltar pela boca
e acalmar-se
Pensar em tantas coisas que eu quis
e não aconteceram
Lembrar das coisas erradas que fiz
E simplesmente me perdoar
Jogar pra fora todo arrependimento
Juntamente com o ar
E olhar as coisas ruins
Indo embora; no vento da noite
Simples assim
A vida se renova
Com uma pequena porção
Pura e nova
desse presente da natureza
Simplesmente
Basta querer
Pois
De vez em quando
Todo mundo precisa atentar para o fato
Que o ato de respirar
É algo um pouco além de somente
Inalar e exalar o ar
Edson Ricardo Paiva
De vez em quando eu escuto
O som dos silêncios falando entre si
Talvez, se fosse assim
Desde o começo
Hoje, não seria esse o preço
Se a gente soubesse viver
Sorriria o sorriso que nos cabe
Hoje eu ouvi do silêncio
Que nem sorrir a gente sabe.
Edson Ricardo Paiva.
Dizem que só amamos uma vez e quando encontramos saberemos o exato momento que aconteceu, por mais absurdo que se pareça, o amor é algo que transcende a alma e muda completamente a forma de se ver o mundo.
Preciso, e quero de vez em quando esquecer as regras do viver, aí bebo algo alcoólico onde relaxo esqueço do padecer caminhar, para me identificar com o desconhecido, talvez o algo sagrado que em mim está adormecido, uma miragem o viver...
Mantenha-se calmo
Tranquilo em em paz
Quando se vive
Uma vida correta
de vez em quando a gente acorda
Com a alma inquieta
Mas o coração, esse permanece
Tranquilo demais
Portanto
Jamais se esqueça
Que por mais que cresçam
As indiferenças e desconfianças
É essencial
Conhecer as astúcias do Mundo
E saber que o mal se esconde
Daqueles que mesmo assim
Permanecem confiáveis
E sensíveis, igual a uma criança
Isso pode sim, existir de verdade
Nem sempre a idade
é capaz de revelar
A quantidade de anos vividos.
saiba manter seu coração
de portas sempre abertas e apercebidas
Na medida que caibam
Somente palavras certas
e faça valer sua vida.
Edson Ricardo Paiva.
De vez em quando
Eram promessas
Dessas que se esquece
Antes de acabar o dia
Como se houvesse na vida
Algum tipo de esperança
Que pudesse simplesmente
Esvair-se
Juntamente o pôr do Sol
Podem passar anos
desejos profundos
Permanecendo latentes
Aguardando o segundo certo
Pra despertar
Num futuro um tanto incerto
Tão repentinamente
Como um dia adormeceu
Pois
A dor que um dia a causou
Não se esqueceu
Como eu não me esqueci
Eu creio que somente adormeci
Tristemente eu dormi
Aguardando assim
Que o tempo se esvaisse
Até chegar o dia
Quando após
muitos pores do Sol à toa
A lembrança muito boa
daquela triste esperança
Que hoje
Não mais me magoa
Ressurge, assim, do nada
Fazendo alarde
Em meio à mais uma das muitas
Madrugadas vazias e caladar
Gritando que hoje ainda não é tarde
E que talvez
A gente, que perdeu tanto
Por enquanto
Ainda não perdeu
Nada.
Edson Ricardo Paiva.