De vez em quando
E o que foi
de vez em quando volta!
Algo esquecido no tempo
bate à porta da alma
e fica lá esperando que se abra uma fresta!
E chama e grita
e monta guarda.
Cika Parolin
Todos nós nos perdemos, de vez em quando. Às vezes por opção, outras vezes devido a forças que estão além do nosso controle. Quando aprendemos o que a nossa alma precisa aprender, o caminho aparece. Às vezes, vemos o caminho mas continuamos vagueando para mais longe de nós mesmos; o medo, a raiva ou a tristeza nos impedem de voltar. Às vezes, preferimos estar perdidos e vagueando, às vezes é mais fácil. Às vezes encontramos o nosso próprio caminho. Mas, independentemente de tudo, sempre somos encontrados por ele.
"Ter instintos te dá a vantagem de ser animal de vez em quando... Não tem nada melhor e mais libertador do que isso."
Marli D.H.F
Ninguém entra no mesmo rio uma segunda vez, porque quando isso acontece já não se é mais o mesmo, assim como as águas também já serão outras. Eu vivi fugindo de arrependimentos sem redimir. Me perdi e infelizmente me vi navegando em erros sem buscar o leme... Permita-se sintonizar pois nossa alegria pode enfrentar qualquer barreira...
LUTO
De vez em quando... as estrelas necessitam brilhar mais...
E, aí, elas recrutam novos aspirantes, aqui na Terra.
Talvez, um deles possa estar brilhando somente no seu coração
Aí, sentem vontade de cintilarem para todos, no horizonte...
Para quando olharem para baixo,
Verem, como foi válido o seu esforço, e bendita a sua jornada...
Não chore! O reflexo das estrelas poderá ser visto até nos rios...
Basta que fiquem calmos, para que se possa ver, o esplendor do seu brilho.
*Em homenagem, à memória de todos aqueles que amamos... e que já partiram...
De vez em quando ou quase sempre eu penso em desistir. Parece que não estou no lugar certo, sinto-me perdida em busca de algo que não consigo enxergar... Mas aí, no meio de toda essa incerteza e insegurança algo soa dentro de mim, uma voz alta como um alarido, dizendo-me: Não pare!
Essa voz é a voz do meu grande Amigo, Aquele que me consola, me entende e que está comigo em todo o tempo; o Espírito Santo. É Ele quem me faz continuar! A presença dEle em minha vida me faz ver que a caminhada é tão importante quanto o destino e que todo esforço e sacrifício valerá a pena!
Pretin, eu vim ao mundo e foi pra amar assim, meu coração é orquídea, que abre de vez em quando pra curar machucado ou pra amar quem eu amo. Aprendendo a lutar contra as emoções, de engano não choro mais, com tanta facilidade e já ganho, não sofro mais com a maldade que anda rodeando, tenho alguém em quem confio e eu tô confiando, quem tem respeito tem e quem não tem tá panguando, quem tá comigo tá, e quem não tá tô nem ligando...
Livros não são enfeites;são memórias vivas que embelezam a sua biblioteca; use-os, de vez em quando, para se se enriquecer em educação e sabedoria.
De vez em quando percebo traços humanos nos animais (carinho, amizade, proteção) , mas TODO dia vejo o lado animal nos homens.
De vez em quando, em noites saudosistas, em horas nostálgicas, em dias chuvosos ou em momentos reflexivos, me permito assistir o nosso filme. Vou para aquele canto na memória assistir a uma sessão especial de cinema. Vou sozinha, escondida, como se fosse algo proibido.
Na tela, as projeções me fazem rir. As suas palhaçadas durante o almoço ou a expressão do seu rosto quando um filme te irritava me fazem gargalhar. Poderia dar replay nesses momentos sem parar. Saiba que, pra mim, eles são antológicos.
Mas, como todo filme, tem aquele instante em que algo dá errado e a gente fica a gritar conselhos aos protagonistas, como se fossem nos ouvir. E essa sou eu, berrando para mim mesma e para você, mas ninguém me dá ouvidos. Quem me dera poder refazer esse roteiro.
Que revés, não? Agora, sendo a espectadora dessa história, vejo cada falha. Cada detalhe que nos passou batido quando éramos os personagens da trama. Uma frase dita com entonação errada sem pedido de desculpas. Um olhar distante, sem o outro querer trazê-lo de volta. Um abismo se formando, sem ninguém tentar impedir ou construir uma ponte que impedisse o afastamento brutal.
Esse é um daqueles longas com final surpreendente (e triste). Se estivesse acompanhada nesta sessão, com certeza veria olhares decepcionados e torcedores frustrados. É por isso que venho só para cá. Para não ter que lidar com perguntas difíceis e em tom indignado do tipo: “Mas por que eles não ficaram juntos?”. De indagações, já bastam as minhas.
Quando as luzes da sala acendem, anunciando o fim da exibição, saio e tranco a porta. Semana que vem, quem sabe, talvez eu volte. Ou no próximo mês. Ou até um novo filme entrar em cartaz. Mas, enquanto isso não acontece, “você e eu” ainda é o meu favorito.
Você não parece ser do tipo que vai ao teatro ou escuta um MPB de vez em quando, mas no nosso namoro imaginário, até poemas você recita pra mim. Você nem notou minha presença...
Eu fico te namorando de longe e acho graça quando me pego sorrindo feito boba pensando na gente.
Vez em quando te encontro no meus sonhos
Vez em quando te abraço em pensamentos
Vez em quando me entrego com palavras
Vez em quando me dou em silêncio,
Vez em quando...quando em vez, te possuo.
Acho tudo um grande porre. Um grandessíssimo porre. De vez em quando, no meio do porre, a gente arruma alguém pra fazer uma coceguinha no nosso coração. Mas aí, depois da coceguinha, a vida volta ainda mais tosca. E tudo volta um porre ainda maior.
Porque ninguém se mantém interessante ou mágico. Mas a gente espera, lá no fundo, perdido, soterrado e cansado, que a vida compense de alguma maneira. E a gente ganha dinheiro, compra roupa, aprende novas piadas, passa protetor labial. Só pra que a vida compense em algum momento. Só pra ganhar a coceguinha no coração. Coração burro, tadinho. Que preguiça desse coração burro.
Não era como lembrar dele de vez em quando, era como pensar nele a cada batida do seu coração. Não era como ela sempre tinha sonhado, era melhor, era como os contos de fadas sempre disseram, com finais felizes. Não eram só beijos, eram abraços quentes nos dias frios, era um cafuné para adormecer, era um carinho para acalmar, um sorriso para lembrar. Não eram só mãos dadas no cinema, eram mãos dadas nas ruas, na fila do banco, mãos em um momento difícil, mãos nos melhores momentos, mãos que exploravam o corpo, a alma, as sensações. Não eram só simples beijos na orelha, eram arrepios que vinham de dentro, de tirar o fôlego, de levantar os pêlos de todo o corpo. Não eram só pernas entrelaçadas, eram vidas cruzadas, contas conjunta. Não eram só olhares trocados, eram segredos, confissões, medos, alegrias. Não era como dividir a cama, era compartilhá-la, assim como era compartilhar uma risada, uma música, uma poesia, um conselho. Não era como ter alguém pra ligar quando quisesse jogar assunto fora, era como ter alguém pra ligar a qualquer momento, como ter alguém pra chorar, alguém pra contar detalhes, alguém pra contar uma piada. Não era como se sentir vazia por dentro, faltando um pedaço, era como saber que sua alma estava dividida em dois corpos, que ele era seu outro corpo, que seu pedaço estava ali. Não era simples como ter um colega, era melhor, era como ter um amigo, um irmão, um confidente, companheiro, cúmplice, um amor. Não era só um namorado, era um amigo amante apaixonado.