De Repente não mais que de Repente
Não só o amor claro e latente, mas o sol evidente venho em ti se abrigar, mas que de repente ressurge em meio a flora o amor a me espiar.
Não me lembro ao certo como tudo começou, mal tive tempo, foi tão de repente, tão mágico, e eu já tinha a certeza que era “amor” . Pudesse acontecer qualquer coisa, que nada iria mudar. Sabe quando voce não se da conta do presente, e quando percebe começa a sonhar com o futuro? Então... vai entender como me sentia.
Tinha tanto medo que fosse sonho, e em um piscar de cílios, eu viesse a acordar, e tivera que enfrentar minha realidade. O amor em si, nunca tinha sentido, tampouco pensava nele, demorou muito, mas meu dia chegou. Eu começava a amar, mas a dúvida era freqüente: Será que ele sente o mesmo, ou... um pouco que seja?
Enfim, tomei uma decisão, não iria querer saber “tudo na hora” achei melhor cuida como uma flor. Para que assim, crescesse forte e a cada dia mágico, vende o crescimento da flor virando “amor” . Mas, a vida nos testa, ele joga com nossa mente, o tempo passou... e nada mudou, era eu com meu amor, sem o amor de quem dei, o amor que ainda tinha.
Não há for que suporte viver, sem o amor de alguém, para cuidar de ti. Essa fora minha maior atitude, deixa livre quem amava, para cuida de mim mesma, e o resultado... foi que “ele” não me procurou, seguiu seu caminho, e eu? Bem, eu, sigo o meu ...
Mesmo colando meu coração, as vezes até falta pedaços, mas, mesmo assim, olho pra frente. Acreditando que além de dor, haja em algum tempo, algum lugar, algum dia... alguém que vai me encontrar. Não sei seu nome, não sei como é, mas sei que há um menino encantado, estranho, porém mágico a me esperar. Porque a vida vai além de chorar, ela quer Sonhar.
"De repente me vi crescendo, perdendo algo que ainda não havia vivido. Não quis. Tentei me agarrar à minha imaturidade, mas ela ja há muito se havia esvaído... Sou um Homem e não mais um menino... E isso se torna claro a cada primavera, a cada decisão, a cada desafio. Eu quero é viver da melhor maneira possível, perder de vez o que sei que não tenho e me agarrar àquilo que vale a pena.
Estou arrancando de mim todas essas ilusões. Desde de você até a mim mesmo."
Não sei como me defender dessa ternura que cresce escondido e, de repente, salta para fora de mim, querendo atingir todo mundo. Tão inesperada quanto a vontade de ferir, e com o mesmo ímpeto, a mesma densidade. Mas é mais frustrante. Sempre encontro a quem magoar com uma palavra ou um gesto. Mas nunca alguém que eu possa acariciar os cabelos, apertar a mão ou deitar a cabeça no ombro. Sempre o mesmo círculo vicioso: da solidão nasce a ternura, da ternura frustrada a agressão, e da agressividade torna a surgir a solidão. Todos os dias o ciclo se repete, às vezes com mais rapidez, outras mais lentamente. E eu me pergunto se viver não será essa espécie de ciranda de sentimentos que se sucedem e se sucedem e deixam sempre sede no fim.
Você surgiu de repente, como quem não quer nada e, de mansinho, me fez querer te querer. Não sei se foi tudo planejado, se seus movimentos foram todos calculados. Mas reparar em você não me fez só reparar em alguém. Eu fui te conhecendo e, a medida que os dias se passavam, eu fui me conhecendo junto. Você surgiu pra bagunçar a minha mente, como quem quer provocar o outro, e, sem querer, provocou um sentimento que já havia adormecido. Não sei se foi de propósito, e se fosse, teria uma validade. Mas foi o que de melhor poderia ter acontecido. Talvez de trás pra frente. Ou do avesso. Ainda assim, inesquecível. O tempo só fez aumentar e transbordar o que de mais verdadeiro eu poderia sentir, o que de mais intenso poderia existir em mim. E a culpa é sua. É toda sua. Ninguém pediu pra me amar como se eu fizesse parte de um sonho. Ninguém mandou cuidar de mim como se eu fosse vulnerável a tudo. Como se duvidasse da minha reciprocidade nessa brincadeira de querer ser só sua. Ninguém mandou surgir de repente, como quem não quer nada. Entrar na minha vida e me deixar completamente apaixonada.
De repente, amor e poema
Preocupa-me o fato de não vir um poema.
Daqueles poema concretos - vindo da mente pro papel.
Ouso-me fazer o inverso:
papel para poema ser escrito na mente.
Coço a barba, faço força, olho a hora,
bato caneta no queixo.
Esperançosamente, fico quieto
e me vem uns dizeres ao fundo...
E este é o poema que me veio de repente.
Feito você, meu doce poema,
que me faz sentir o leve peso destes versos
e me veio
de presente.
De repente todo aquele caos se vai, as coisas começam a fazer sentido e você se da conta de que não precisa mais daquela pessoa para ser feliz.
Momentos
Tem horas que o chão some e de repente nos vemos a porta de um abismo,
Abismo que não sabemos de onde surgiu.. é, temos medo, medo do inusitado, do novo e diferente. Um frio na barriga, uma vontade louca de gritar... Desespero. Chorar, eu choro por dentro, com um sorriso no rosto e a cabeça erguida, vazio. Tem horas que nem eu mesmo me entendo... Um “mix” de sentimentos e desejos. Dói, sentir e omitir é suicídio da alma. Dói. Dor e tristeza, só temos noção do que significa, depois do fracasso. E eu ainda não me entendo. Mas passa, sempre passa. Um dia, quem sabe, olhar pra trás não significará tanto assim. Vontade não me faltava, mas algo me prendia. Ainda bem. Não era, não é e não vai ser. Radicalismo exacerbado que não funciona, de fato, mas engana. E é isso que importa. Existem momentos em que acreditamos estarmos sós, e isso Dói. Aflição, angústia e medo, sempre medo. Quando olhamos pra trás e vemos os erros, como uma reprise de novela, que frisa e escancara, aonde e quando errou, confusos, entramos em um estado de pura reflexão, que por pura idiotice e metodificação, frisa cada vez mais o que deveria ser, pelo menos, deixado menos de lado. Mas analise, não é idiotice, é um instinto natural de perpetuação do sentido. Massacrar para não esquecer... masoquismo, puro masoquismo. Sabe como nós aprendemos de verdade ? na Dor. E ela é severa, não perdoa. Se tiver que ensinar, vai fazer da melhor forma. É traíra, mesquinha, injusta e impiedosa. Maldita. E quando voltamos do estado de transe e reflexão ela passa, tira umas férias ou vai visitar outra vítima. Mas volta quando tem a oportunidade. E é tão lindo quando passamos a enxergar com outros olhos, novos olhos. Olhos vividos e umedecidos por cada choro e cada aflição que por falta de treino, não foram contidas. Mas que a partir de agora, terão força para suportar uma decepção maior, cada vez maior. Por que serão fortes para não se abalarem facilmente. Eles serão. E eu ainda não me entendo... mas com certeza, o que falta hoje “nisso” que chamamos “Sociedade” é a aflição que move o coração de uma criança quando se perde de seus pais no supermercado. É a alegria de uma Senhora de idade ao receber a enorme família em sua casa, em um domingão de muita farra. É a humildade de confessar um erro e a Coragem de pedir um perdão. Tá faltando sentimento. No dia que não negarmos abraços de estranhos, não estranharmos pessoas vestidas diferentemente de nós, no dia que não ligarmos pra futilidades... não existirão mais os dias. Por que não se respeita mais o sentimento dos outros, afinal, não é o seu, a dor é do outro e de nada te atinge. Eu sou o centro do mundo e eu posso TUDO, não é? Egoísmo. Até aonde isso vai nos levar? Essa ambição de tudo querer, esse consumismo descontrolado, essa falta de consideração com o outro... E eu prefiro cada vez mais não me entender. Faço parte de uma geração despreocupada e desleixada, consumista e materialista, corrupta e injusta. Egoísta e Impiedosa. Hipócrita. Falam tanto de amar e ser amado, amam tanto em tão pouco tempo, não se valorizam, são vulgares, usam de máscaras para enganar e magoar, ou nem precisam, cativam e somem. Não sabem o que quer dizer ética, e muito menos se importam em ler um bom livro, fazer amizades sem segundas intenções, andar de mãos dadas, não sabem receber críticas...
não sabem escutar.
E infelizmente, eu faço parte dessa sociedade.
'Fazer a diferença' de repente se tornou uma expressão vazia. Não se tem o mesmo ânimo pra modificar o que precisa ser modificado. Não se tem mais vivacidade para enfrentar quem ou o quê precisa ser enfrentado. Como dizia a canção, 'ainda somos os mesmos e vivemos como os nossos pais.'
Não é possível. Não é possível alguém chegar de repente na minha vida e me conhecer tão bem. Ou você leu meu manual de instruções ou tem a mente em sintonia com a minha. Porque você veio do jeito que eu imaginava. Aliás, você é melhor daquilo que eu fantasiava. Eu sabia que esse dia ia chegar. Eu sabia que depois da chuva, vinha o arco-íris. E aí, você chegou. Você é o arco-íris. Você veio pra provar que o amor - uma coisa tão bonita - não pode ser tão ruim assim. Você foi o único pra quem eu mostrei os meus defeitos, inseguranças e medos. E você foi o único que viu e conviveu com tudo isso e continuou me achando a melhor mulher do mundo. Porque apesar de tão errada e cheia de imperfeições, do lado do melhor homem do mundo, eu tenho vontade de ser a melhor mulher do mundo. Porque você faz com que eu queira ser eu mesma. Eu não preciso me fantasiar para que goste de mim. Você me aceita assim. Você faz com que eu me apaixone por mim. Todos os dias.
Olá! Me desculpe aparecer assim de repente, sei que não tenho sido um bom amigo ultimamente. Mas precisava te dizer que sinto muito não poder ter estado seu lado, fui ausente. Nas tuas horas mais necessárias de solidão. Não pude salvar o mundo ou estar contigo no portão. Deixe eu me retratar, caminhar ao seu lado, sua mão segurar. Posso não ter sido o necessário mas prometo lhe ser o suficiente. Venha, se aconchegue e sente. Nossa amizade vai além disso ela transcende. Não estive ao seu lado no início, em poucos -mas especiais momentos- no meio. Porém juro estar contigo no Final!
Poema em Solidão nº4
De tempo e dor
Se tecem nossas fibras.
Éramos
e, de repente,
já não somos aqueles
que o tempo encontrou ontem.
A cada nova hora,
somos outros.
De dor e de espanto nos fizemos.
Todos os dias me construo
como um muro,
a cada novo instante me edifico.
Nossos olhos
(como muralhas)
nos guardam
e, atrás de nossos olhos
Somos,
prisioneiros em solidão..."
Poema inacabado.
Tudo em mim de repente emudeceu,
Meus pensamentos não pensam,
Minhas mãos pálidas estão paralisadas,
Meus pequenos poemas inertes se calaram.
Contra isso tudo era inútil,
Eu fui inútil.
E na inutilidade infinita,
Nada então era possível.
Algo me impedira de fazer versos,
Não sei por que fui paralisado.
Chamarei os pássaros pra que tragam versos modestos,
Para terminar esse poema inacabado.
“Eu faria tudo por você, apenas não me peça o impossível, pois o impossível de repente pode simplesmente acontecer.... Tipo Esquecer você.”
"E de repente, a sua vidinha rosa pink é metamorfoseada em cinza. Mas não aquele cinza suave, comum. Um cinza-botijão-de-gás mesmo. Sujo. Feio. Descascando… Tão agradável quanto fila de banco."
Um grande amor não surge de repente surgi de coração uma grande paixão, que eu amo você do fundo do meu coração !
A gente se distrai juntos a filosofar enquanto o amor não chega novamente. De repente, quem sabe? ele nos atropela... hehehehe
De repente vem uma onda e desmancha tudo... Mas eu não vivo de marcas na areia. Escrevo em rocha forte. Então, que venham as ondas. Pularei todas !
A vontade de por tudo que sinto na ponta da caneta me vem de repente. Mas não sei o que fazer, pois não sei o que sinto de fato. Ou sei e não consigo explicar.
Não sei dizer onde começou.
Não sei dizer o que aconteceu.
De repente estava assim.
Quem mudou? Você ou eu?