De Jovens para Velhos

Cerca de 2820 frases e pensamentos: De Jovens para Velhos

⁠Não somos velhos; apenas vestimos trajes repletos de memórias – algumas boas, outras nem tanto.

Ver os mais velhos querendo ensinar é muito lindo. Mas vê-los querendo aprender é mais ainda.

"Não deixe seus amores velhos pelos novos. A não ser que seja mesmo necessário..."

☆ Haredita Angel

⁠A Árvore Invisível

No meio da floresta, onde o verde se espalha em incontáveis tons de vida, há uma árvore morta. Seu tronco retorcido e seco ergue-se como um esqueleto, desprovido de folhas, de seiva, de movimento. Os pássaros não pousam em seus galhos; os insetos não a rodeiam; até o vento parece desviar-se dela, como se sua presença fosse um incômodo.
Ela já foi grande, já sustentou ninhos, já balançou sob o peso de frutos. Agora, é apenas um vulto silencioso, uma sombra esquecida no meio do esplendor alheio. Os olhos dos passantes deslizam sobre ela, sem fixar-se, sem reconhecer sua existência. Afinal, quem se importa com o que já não floresce?
Assim também é a velhice humana. Há um momento em que as folhas caem — a vitalidade, o vigor, a utilidade aparente — e, de repente, o mundo parece desviar o olhar. O idoso, outrora centro de histórias e sustento, torna-se uma figura quieta nos cantos da casa, nos bancos das praças, nos quartos de asilos. Suas rugas são como as rachaduras no tronco da árvore seca: marcas de tempestades sobrevividas, de anos que não foram gentis, mas que ninguém mais se dá ao trabalho de ler.
A floresta segue verde, impiedosamente bela. A vida dos outros segue, impiedosamente alegre. E a árvore morta permanece, invisível, até o dia em que o vento mais forte a derrubar, e então, talvez, alguém note sua ausência — mas não sua existência.

Assim como tantos velhos, que só são lembrados quando já se foram.

⁠Oremos para que a nova geração de lideres da igreja não siga o exemplo dos religiosos fariseus, cegos aos sinais dos tempos, que rejeitaram e crucificaram Aquele que veio para salvá-los, por amarem fanaticamente as velhas tradições. Eles não quiseram experimentar o vinho novo porque estavam viciados no vinho velho. Coaram o mosquito e engoliram o camelo!

Não sou tão velho quanto pareço e nem pareço tão velho quanto sou...rs

Inserida por Peter2008

Rever amigos e relembrar velhos tempos é ter a certeza de que, ainda que a distância se faça presente, o sentimento, por sumido que esteja, nunca morre!

Inserida por RilerSoaresDiniz

Ver de uma perspectiva irrisória, sempre será aclamada;mais pra enxergar um palmo na sua frente deve-se tirar a venda...

Inserida por fabianorosolen1

Quanto mais estamos cuidando de outras pessoas, menos pessoas estão cuidando da gente.
Estamos ficando velhos!
E quem nasceu entre o final dos anos 70 e o final dos anos 80 sabe do que estou falando.
Já faz algum tempo que estamos adultos.
Já faz algum tempo que não temos mais o título de “o mais novo” em algum local.
A cada dia, conhecemos mais e mais pessoas mais novas que a gente.
Escutamos com frequência (ou o tempo todo) expressões do tipo “obrigado senhor(a)”, “pois não senhor(a)”, “o senhor (a) gostaria que...”
No trabalho, estão começando a nos respeitar não só pela nossa competência, mas também pela nossa idade.
Já faz um tempo que não podemos mais nos dar ao luxo de cometer erros banais ou de tomar atitudes irresponsáveis… temos filhos, temos família, temos pessoas dependendo de nós e aos poucos estamos entrando em um processo de nos tornarmos pais dos nossos pais.
Se fazer de vítima não adianta mais, chorar já não traz a mesma atenção de antigamente. Estamos ficando cada vez mais “sós”, não uma solidão de companhia, mas uma solidão de alento. A cada dia, menos pessoas nos dizem o que fazer e mais pessoas precisam dos nossos conselhos.
Estamos ficando velhos, mas não somos velhos.
Não podemos nos dar ao luxo de cansar e de parar. Temos muito ainda para conquistar e muitas pessoas para ajudar. Esse é o nosso momento, essa é a nossa geração. Somos as crianças que passavam muito tempo brincando na rua e pouco tempo assistindo televisão e que agora cresceram em meio a uma revolução tecnológica que aproxima quem está longe e afasta quem está perto, mas não podemos entrar em “crises existenciais” sobre isso, não podemos nos sentir diferentes em mundo tão diferente do qual fomos criados. Viramos senhores e senhoras e percebemos que quanto mais estamos cuidando de outras pessoas, menos pessoas estão cuidando da gente.

Inserida por Crasso

Os eletrônicos pedagógicos da escola são armadilhas, além de velhos e ultrapassados, ainda todo mundo mexe irresponsavelmente, embora bem intencionado ou não. Eu queria fazer uma aula diferente, exigida pelo planejamento da coordenadora, queimei a fonte do computador, tentando que lesse meu pendrive; desloquei-o para tomada 220v da sala ideal e alguém o usara em 110v como eu ia adivinhar que tinha de mudar a chave? Sou apenas um professor de Língua Portuguesa!

Inserida por Kllawdessy

O "leproso" vai passando! Só os velhos gostam dos velhos, por que vão perdendo juntamente e, por igual, o gosto por tudo, e, por outro lado, vão gostando mais do nada até chegar ao desprezo de si mesmo. Deus seria injusto demais se não nos preparasse para o retorno ao pó.

Inserida por Kllawdessy

Todos vamos ficar velhos um dia. Até você. E aposto que sua avó tem um ou dois segredinhos. Todo velho tem…

David Walliams
Vovó vigarista
Inserida por pensador

Que me desculpem os mais velhos
Mas sangue novo dá um gás danado.

Inserida por ropoderosa

Aprendi que o tempo nos deixa velhos, não maduros! Por isso temos tantos velhos imaturos.

Inserida por dabeantonio

Envelhecer bem é um privilégio concedido na infância, onde podemos voltar muitas vezes para relembrar momentos felizes. Muitos reclamam de não serem felizes hoje por uma infância ou adolescência que não foi o que esperaram. Não há mais como mudar o se foi, mas mudar a partir do ponto em que a consciência sabe que a tristeza foi assim gerada, isso pode ser feito. Pior que saber é não saber, pois não temos como gerar soluções. Sempre há tempo para curar alguma coisa.

Inserida por swamipaatrashankara

Pela vista vejo ela
Longe dos meus olhos
Triste vermelhos coraçães
Sábios velhos se confundem

Inserida por TiagoAndrade

Velhos são sabedorias ambulantes!

Inserida por mahanelli

Por que os velhos são mais sábios.

A sabedoria humana atinge o seu ápice justamente quando outras aptidões do cérebro começam a diminuir.
Entenda essa aparente contradição.
A sabedoria é uma forma de processamento mental muito avançada, que atinge seu auge apenas na velhice – justamente a época em que a capacidade do nosso cérebro começa a diminuir.
A velhice é sempre vista como uma época de declínio, mas ela pode trazer novas habilidades muito poderosas.
Mas o que é a sabedoria, afinal de contas?
Simplificando, é a capacidade de ‘saber’ a solução de um problema complicado ou inesperado de maneira praticamente instantânea e sem esforço mental.
É também a capacidade de conseguir antecipar eventos que costumam pegar as pessoas desprevenidas.
Mais do que simplesmente saber reconhecer uma situação de crise, por exemplo, o mecanismo da sabedoria permite enxergar formas de resolvê-la, mesmo que a pessoa nunca tenha atravessado uma situação igual.
A chave para esse processo, é a nossa capacidade de identificar padrões.
Ao ver uma cadeira, por exemplo, somos capazes de identificar que aquilo é uma cadeira sem precisar ter visto todos os tipos e modelos de cadeiras que existem no mundo. Isso é possível porque criamos um modelo mental da cadeira genérica, com todas as suas características comuns, que é ativado quando vemos algum objeto que se encaixa na descrição. Isso funciona também com situações e na resolução de problemas.
A habilidade de reconhecer semelhanças entre problemas aparentemente novos e outros já resolvidos é o que se define como competência.
Quanto maior o número de experiências e padrões acumulados por uma pessoa competente, maior a sua experiência num determinado campo.
À medida que as relações entre os diversos padrões vão sendo processadas pelo cérebro, elas vão formando redes de neurônios chamadas de “atratoras”. São “circuitos” de memórias relacionadas que contam com diversas maneiras de ser ativados.
Quando você vê o rosto de uma pessoa, ativa a rede atratora que relaciona várias outras coisas que você sabe sobre ela. A sabedoria, então, seria consequência de uma grande quantidade de redes atratoras no cérebro da pessoa e tanto elas quanto os padrões levam tempo para serem acumulados em quantidade suficiente para resolver problemas de maneira rápida e eficiente. Por causa disso, o envelhecimento acaba sendo o preço da sabedoria.
Quando somos jovens, a maior parte do nosso poder de processamento é empregada em tentar entender o mundo e as situações com as quais nos confrontamos.
Esse poder diminui com a idade. Em contrapartida, a maioria dos problemas que surgem pode ser resolvida com base na comparação com os padrões que foram acumulados. Isso demanda muito menos trabalho do nosso cérebro do que tentar entender uma situação completamente nova.
A forma como a memória começa a falhar com a idade também tem um papel importante. Por fim, o início do declínio mental costuma coincidir com a aposentadoria, época em que os desafios do dia a dia diminuem consideravelmente.
Somando tudo isso, fica fácil perceber que, na prática, a sabedoria trata-se mais de uma troca do que de uma supercapacidade e é dessa forma que ela precisa ser encarada. Em outras palavras, não como o ápice do nosso processamento mental, mas como um mecanismo biológico para compensar a queda de capacidades como a concentração e a aquisição de novos conhecimentos.
Experiência acumulada
Apesar de inevitável, o declínio mental é gradual em pessoas que não têm doenças degenerativas, com o mal de Alzheimer. Isso significa que é possível aproveitar bem as vantagens que a sabedoria traz. Há diversas tarefas mentais nos quais os idosos têm resultados tão bons quanto os de pessoas mais jovens, diz a neuropsicóloga. Basta não considerar o tempo gasto, que nos idosos tende a ser maior. Grandes empresas multinacionais costumam entregar o comando para profissionais na faixa dos 50 anos, que estão num ponto de equilíbrio entre velocidade de processamento e experiência acumulada
No fundo, talvez seja a experiência e a sabedoria que nos permitam viver 60, 70, 80 ou mais anos. Somos uma das poucas espécies cuja vida vai além do período reprodutivo. Qual seria a importância de um indivíduo que, do ponto de vista biológico, não tem mais nada para contribuir para a perpetuação da sua espécie? Uma possibilidade é que os mais velhos contribuam de uma maneira crítica para a sobrevivência da espécie por outros meios – particularmente na transmissão do seu conhecimento acumulado para as gerações mais novas por meios culturais, como a linguagem.
Assim como nem todos os idosos apresentam demências graves, nem todos atingirão a sabedoria. Embora o potencial de certas pessoas seja maior que o de outras, é preciso desenvolvê-lo. Expor-se constantemente a novos desafios mentais é um ingrediente muito importante. Sem o acúmulo de experiências que alimentam a biblioteca de padrões, mesmo a mais analítica das mentes não conseguiria chegar à sabedoria. A sabedoria, escreveu o filósofo grego Sócrates, começa com a vontade de saber.
Auge e declínio
Apesar de a velhice ser um pré-requisito para a sabedoria, isso não quer dizer que ela seja uma época de ouro para a mente. O cérebro humano segue algumas fases de desenvolvimento bem distintas, e o envelhecimento não é a mais gentil delas. A primeira fase é a do desenvolvimento, que em geral dura até os 30 anos de idade. Depois se segue uma fase de maturidade e estabilidade, em que a prioridade passa a ser o uso do que foi aprendido.
A partir dos 40 anos, começamos a perder neurônios. A capacidade de adquirir novos conhecimentos diminui e a velocidade de processamento do cérebro também vai caindo. A visão e a audição também podem começar a falhar, o que dificulta a concentração. Taxas elevadas de colesterol, mesmo abaixo do que as necessárias para causar um derrame ou um ataque cardíaco, são capazes de provocar microderrames, que podem lesar áreas do cérebro. Por último, há o risco de se desenvolver o mal de Alzheimer, que afeta a memória e acelera os efeitos do envelhecimento.
Podemos não ser mais tão mentalmente capazes na velhice, mas as necessidades também tendem a diminuir. O início do declínio mental costuma ser acompanhado pela aposentadoria, quando passamos a ser menos exigidos mentalmente. Mas isso não deve ser desculpa para pararmos de usar nosso cérebro: quanto mais o exercitamos, mais resistente ele se torna aos efeitos do envelhecimento.
Malhação mental
Manter a mente ativa é a melhor forma de retardar o aparecimento de problemas típicos da idade.
Outros animais também aprendem a identificar padrões, mas a capacidade é limitada. Humanos, em contrapartida, conseguem armazenar conhecimentos de várias formas e transmiti-los através das gerações.
Essa é um resumo feito por mim, de um longo e excelente texto de Carlos Nasser que traz menção a diversos colaboradores e pode ser lido na íntegra no link http://super.abril.com.br/…/por-que-os-velhos-sao-mais-sabi…

Inserida por marinhoguzman

Admirava os velhos porque sempre tinham o conhecimento específico sobre alguma coisa: comidas, plantas, televisão, violência doméstica, bebidas, etc. Eu sabia que, possivelmente, eu nunca chegaria a velhice, nunca seria visto da mesma forma, talvez não chegasse nem à meia idade.

Inserida por LexKwy

Coisa de melhor idade
Depois dos sessenta
Velhice para muitos
Para outros um ansião
Tem quem diga,
Um velho "sabão"
Quem sabe, sabe e .
Paciência imperdível
Tarefas cumpridas
Alegrias bem vividas
Todo o tempo que é
Vivendo dia por dias
Desfrutando do tudo
Abraçando o mundo
Correndo atrás de tudo
Cuidando de todos
Mas hoje é especial
E muitos anos virão
Pois velhos seremos
Com muita emoção !!!

Inserida por salvafaria