De Jovens para Velhos
Nunca trate mal alguém que lhe sorriu ou falou com você, só pelo fato dessa pessoa ser mais velha, não ser tão bonita, ter menos bens, ou menos estudos comparados aos seus... Você pode estar maltratando um anjo e além disso, você não faz idéia se no futuro você com toda sua vaidade, orgulho e arrogância não precisará receber o sorriso sincero de alguém, pois enquanto estiver com beleza e ostentação, terá vários sorrisos falsos a seu lado.... Mas o coração a gente preenche de verdades e amor e não de falsidade.
"Quem sabe, leremos isso quando estivermos velhinhos e vamos lembrar de quando em nossas vidas, em nossos corações, éramos jovens e cheios de esperança e tínhamos o mundo pela frente." Trecho de Nossa Riviera Maya: Uma Lua de Mel Caribenha (NRM).
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À medida que desemburramos com o tempo, substituímos o viço da mocidade pela autenticidade das marcas de expressão.
Descobrimos uma riqueza que nenhum dinheiro pode comprar, o processo extraordinário em que você se torna a pessoa que sempre deveria ter sido.
Aí passamos a invejar o vigor dos jovens, e percebemos que os mancebos não estão preocupados com a nossa austeridade. Eis que surge mais um esculacho da vida: uns conhecem o que perderam, outros desconhecem o que lhes falta.
Ainda posso trocar a inveja pela consciência de perceber este movimento tão natural.
Vivência não tem nada a ver com a tecnologia, com a modernidade, vivência é tudo que uma pessoa passou em sua vida, coisas boas e coisas ruins, jovens, aproveitem a sabedoria dos idosos!!!
Não Remova os Marcos Antigos.
Provérbios 22.28: Não removas os marcos antigos que puseram teus pais.
Para nascer precisamos de: 02 Pais; 04 Avós; 08 Bisavós; 16 Trisavós; 32 Tetravós; 64 Pentavós; 128 Hexavós; 256 Heptavós; 512 Oitavós; 1024 Eneavós; 2048 Decavós. Somando as últimas 11 gerações foram necessários 4.094 ANCESTRAIS, tudo isso em aproximadamente 300 anos antes que eu ou você nascermos!
Pare e reflita por um instante... De onde eles vieram? Quantas dificuldades passaram? Quantas guerras viveram? Quantas instabilidades sobreviveram os nossos antepassados? Eles nos deixaram um legado, pois toda estrutura que estamos nos movendo hoje foram deixadas por eles. Se estamos aqui, bem ou mal é graças a tudo o que cada um deles passou e construiu.
Os marcos são referências para as futuras gerações; um marco antigo não deve ser levado para próxima geração, mas ele também não pode ser arrancado pela próxima geração. O marco antigo fica fincado para orientar a próxima geração. O marco serve como aferidor de novidades, um filtro para que as próximas gerações façam comparações com as novidades que estão chegando.
Qualquer novidade que rompe com a história, rompe com a tradição e faz com que a nova geração fique desconectada com a geração passada, perdendo a identidade histórica não é de Deus! Você gostaria que alguém apagasse os nomes de seus pais ou da sua família? Que alguém acabasse com seu sobrenome?
Juízes 2.8-12: Faleceu Josué, filho de Num, servo do Senhor, com a idade de cento e dez anos; sepultaram-no no limite da sua herança, em Timnate-Heres, na região montanhosa de Efraim, ao norte do monte Gaás. Foi também congregada a seus pais toda aquela geração; e outra geração após eles se levantou, que não conhecia o Senhor, nem tampouco as obras que fizera a Israel. Então, fizeram os filhos de Israel o que era mau perante o Senhor; pois serviram aos baalins. Deixaram o Senhor, Deus de seus pais, que os tirara da terra do Egito...
Isso é o que acontece com uma geração desconectada com sua história e antepassados. Um povo sem marcos antigos, sem referenciais, sem antepassados, sem memoria e sem tradição é um povo sem identidade.
Se nós estamos aqui hoje é porque alguém antes de nós trabalhou, pregou, evangelizou, estudou, fabricou, construiu, pagou um preço.
1º Reis 4.24 diz que Salomão tinha paz por todos os lados; mas porque ele teve paz por todos os lados? Porque seu reinado foi de paz e prosperidade?
1º Reis 5.3-4 diz que Davi venceu todas as guerras e entregou o reino em paz para Salomão.
Salomão só teve tempo para fazer tudo que fez porque seu pai Davi venceu todos os inimigos!
Êxodo 3.6: Disse mais: Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó...
Deus não é Deus de um homem e nem de um tempo, mas um Deus de gerações. O que Deus estava dizendo para Moisés nessa passagem era: “Moisés, antes de falar ou fazer alguma coisa por meio de você eu já falava e fazia com Abraão, Isaque e Jacó”. O problema de algumas pessoas dessa geração é achar que Deus só começou a falar agora, se mover agora, fazer agora, revelar agora. Deus já falava e fazia antes de nascermos, Ele já falava e fazia com a geração passada e vai ser assim até o grande dia.
As gerações passadas não devem impedir as novas gerações de estabelecer marcos novos, e as novas gerações não devem remover os marcos antigos. Elas são elos uma da outra. Se removermos os marcos antigos corremos o risco de perder a nossa história passada, e um povo sem passado é um povo sem história. Se também impedirmos os marcos novos de fazerem história, corremos o risco de sermos um povo sem futuro, sem descendência, sem filhos.
Qual a solução? Joel 2.28: E há de ser que, depois derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões.
Os anciões tem que sonhar com os jovens e os jovens precisam ter visões com os anciões. Um dos grandes erros hoje na igreja é que os jovens que estão chegando querem arrancar os anciões do púlpito com a desculpa que Deus está levantando uma nova geração; Mas é a geração dos anciões que deve passar o bastão para a próxima geração. Os anciões não podem impedir os jovens de terem visões, de subirem no púlpito, porque a obra que Deus começou não pode parar nos anciões; como Moises e Elias o bastão precisa ser passado para os jovens, para a nova geração. Anciões precisam sonhar com os jovens, a próxima geração; e os jovens precisam ter visões, honrar os anciões.
A nova geração deve respeitar os anciões da igreja e a geração antiga deve motivar os jovens, pois marcos antigos e marcos novos devem andar juntos.
Pense nisso e ótima semana!
No Amor do Abba Pater, Marcelo Rissma.
" - Procura viver. Lembrar é para os mais velhos - dizia ele.
Talvez o amor nos faça envelhecer antes da hora e nos torne jovens quando a juventude já passou"
Os passos de um jovem afoito, correm acelerados deixando os velhos e bons costumes para trás, as vezes somos ultrapassados porque não temos pressa de chegar onde já passamos muitos verões; mas eles tem pressa e chegam tão rápido aos seus objetivos, um dia um voltou e perguntou você sabia o que estava escrito nas pedras além daquelas montanhas? Apenas disse: sim, você com tanta pressa de chegar não me deixou falar! Mas está escrito *eu estive aqui! e havia vários escritos ao longo do caminho* a propósito... estou indo para aquelas montanhas, venha ao meu lado, o passeio vai ser legal, não tenha pressa para a sua segunda jornada, penso que ainda veremos os sol poente, o dia está lindo graças a Deus.
Amor sólido
É comum ouvirmos a citação do belíssimo texto do capítulo 13 da primeira carta aos coríntios em cerimônias de casamento. Todavia, esse texto foi originalmente endereçado a uma igreja. Por isso, podemos dizer que esse escrito paulino carrega a referência sobre a necessidade de caminharmos amorosamente em qualquer tipo de relacionamento. Segundo o apóstolo, o caminho do amor é "sobremaneira excelente." (1 Co 12:31)
Contudo, esse caminho parece ter sido esquecido pelo ser humano contemporâneo. Vivemos em um mundo "capitalcêntrico" que nos julga num piscar de olhos pelo que temos e não pelo que somos. Afinal, a engrenagem de ouro que faz a sociedade funcionar é o consumo. Todos os anos somos convencidos de que o celular que possuímos já não serve, de que nossas roupas já estão fora de moda, de que nosso computador está obsoleto e de que, para fazer a engrenagem girar, devemos consumir ainda mais. Entretanto, um grande problema causado por esse "modus vivendi" é que esse tipo de lógica migra para nossas relações e gera o que o sociólogo Zygmunt Bauman chamou de amor líquido. As pessoas vivem relacionamentos sem solidez e que não perduram pelo fato de, mesmo sem saber, estarem consumindo o outro.
Se quisermos fugir dessa liquidez, devemos relembrar as orientações de Paulo sobre o amor. Para ele "o amor não busca os próprios interesses", "tudo crê, tudo espera e tudo suporta". Por isso, o outro não é consumível e descartável, mas imprescindível. Como escreveu Erich Fromm em "A arte de amar": "O amor imaturo diz: eu te amo porque preciso de ti. O amor maduro diz: preciso de ti porque eu te amo." Ou seja, nunca construiremos relações consistentes e maduras se, ao primeiro sinal de insatisfação com o outro, simplesmente o descartarmos.
Portanto, que "emanemo-nos amor", como diz uma canção popular e percebamos a importância de construir relacionamentos sólidos e profundos que perdurarão para a eternidade como nosso maior legado.
Um caminho longo, dolorido, com perdas, com faixas, cartazes, kamikazes, jovens esperançosos. No meio do caminho tem fé , paixão, comoção. No fim do caminho há luz, muita luz. E o brilho que reluz é dos
olhos marejados dos senhores e senhoras que acompanham todo trajeto e trajetória de seus herois. O Brasil pulsa , de novo. No passado , passado a limpo, vibram os Deuses do nosso Olimpo!
Agora, devagar, consigo entender os mais velhos. Chamam-nos de chatos, de intrometidos, de...velhos. De tanta experiência e assistir a iniquidade dos de que lhes estão perto, ficam a repetir o que poderia ser mais correto, mas é infundado, pessoas não ouvem pessoas se seus interesses falarem mais alto. Muito menos de velhos, pois para a juventude velhos são pessoas que não pensam mais. Iniquidades são iniquidades em qualquer idade. Isso não mudou desde que o mundo é mundo e nem vai mudar, mas que é uma pena os mais jovens desperdiçarem - dentro do seu egoísmo - algumas lições de vida importantes. Não que se deva seguir a trajetória do outro e sim, ao saber, tomar cuidado com os perigos da jornada.
Vestiu-se de branco e tinha em mente milhares de promessas, reflexões e planos. Como de habitual esperava esse dia para analisar tudo o que acontecera até então, estava apenas aguardando o relógio apontar a meia noite e sem perceber transferia toda essa responsabilidade de mudanças para o novo ano que se aproximava, quero dizer, de que adianta vestir-se de ano novo carregando os velhos hábitos, entende?
Eu sempre preferi a companhia das pessoas mais velhas, desde pequena...
Quando criança, muitas vezes deixava de brincar pra ficar no meio dos adultos, escutando os casos, histórias engraçadas (ou não), entre outros papos que aguçavam a minha curiosidade e também minha ânsia em tornar-me adulta.
O mundo adulto, para mim, era encantador... Eu admirava os mais velhos, me divertia e aprendia com eles.
Meus pais e tios costumavam se reunir aos finais de semana para jogar buraco. Não tinha diversão melhor para mim! Ficava sentadinha na mesa só observando (e aprendendo) o jogo. Algumas vezes dava palpites e amava quando chegava o meu momento de jogar (já um pouco mais crescida, claro). Na maioria das vezes, como eles varavam noites jogando, eu pegava no sono debruçada na mesa e geralmente acordava com os arranca-rabos dos parceiros discutindo as jogadas. Até disso eu gostava! Só ia pra cama quando o cansaço realmente me vencia, depois de uma longa briga com o sono.
Na época eu não sabia, mas na verdade o que eu gostava mesmo era da sabedoria dos mais velhos. E sou assim até hoje! Não é porque já sou adulta que eu ainda não tenha o que aprender e admirar...
Não que eu não goste de pessoas da minha idade ou mais jovens. Na verdade, tem jovens que possuem mais maturidade e conteúdo do que muitos adultos. No entanto eu tenho muita facilidade em me relacionar com os mais velhos, justamente porque cresci assim, fugindo das relações rasas e pessoas fúteis.
Sempre fui uma boa ouvinte e, nesse mundo cheio de faladores e "donos da verdade", as pessoas andam necessitando disso, querendo alguém que simplesmente as escutem, atenta e carinhosamente.
O Facebook se tornou um divã, onde as pessoas se derramam publicamente, por conta dessa falta de aproximação e vínculos. É louco, mas a rede social resgata e aproxima, mas também afasta e afrouxa relações.
Eu, como uma boa libriana (e nostálgica) que sou, sinto falta das amizades e relações da moda antiga. E daí bate aquela vontade de voltar no tempo e ser criança novamente, ser a criança que fui, que achava o máximo os adultos com banquinhos nas calçadas, papeando depois de um dia exaustivo.
É impressionante que, com toda a tecnologia de hoje, inúmeras formas de comunicação, as pessoas estão cada vez mais solitárias... Pior ainda, quando finalmente se encontram, ficam sem assunto, ou desconfiadas de se abrirem francamente umas com as outras (???), ou impacientes e intolerantes em ouvir opiniões e experiências divergentes...
Estamos nos acostumando com telas e esquecendo dos rostos. Aprendemos a nos expressar com emojis e nos desacostumamos a identificar as reações dos semblantes.
Não temos mais tempo de qualidade uns para os outros, e graças a isso, as clínicas terapêuticas estão cada vez mais lotadas.
E o telefone? Virou um meio de comunicação arcaico, enfeite na estante. Quando toca, (como aconteceu agora enquanto escrevia), geralmente é engano ou propaganda de produtos que certamente não nos interessa.
Que azar, ter me tornado adulta nessa época em que os adultos "não sabem" mais como se relacionar sem um smartphone ou computador...
Dinheiro não compra alegria, amor, sentimentos, mas afasta solidão, mesmo com declarações falsas. Uma troca. Esse é o mundo hoje!
Sapatos velhos, que transportaram o meu corpo
por longo tempo nesta cidade
E por calçar sapatos novos
não mudou a minha idade.
Pelo contrário valorizou a minha sina
mostrando minha lealdade
Carregando no peito a verdade
diante de uma sociedade que não sabe.
Indepentende dos sapatos...
não alteraram o meu caminho
pois o caminho traçado
é aquele que permanece
unido há uma identidade forte e persistente
que não se vende.
É chegado o momento de findar velhos sentimentos, arrancar as ervas daninhas do meu jardim, secar as minhas feridas e regar o melhor que há em mim. É tempo de renovação, de limpar o
terreno, cuidar do solo e fazer novas plantações. O passado não pode mais me paralisar, me amargurar e me impedir de florescer.
O mais espantoso nos velhos é a sua falta de pressa, como se eles dispusessem de todo o tempo que teriam os moços se não tivessem tanta pressa.