Dança
Sapatinho de criança
No seu pequeno sapatinho
Ela dança como se fosse
Uma criança
Uma crinaça já crescida
Que não se cansa de dançar
Sem parar
Criança, já não é mais
Se fosse eu estaria a dançar
junto a ela sem parar...
Se o amor é uma dança, meu sorriso formado por um sonho convidara seus olhos incansavelmente para dançar a valsa da eternidade
Não esperava, nem sabia
Que ainda poderia
Ao som do Amor dançar
É... O Amor tem sons!
E quando juntos estamos
Nota por nota, em sintonia,
Ao som do Amor amamos....
A Jóia é sempre rara
Chuvas são de prata
O Sol é ouro - eu juro!
Sempre que estamos juntos...
Melodia que cantamos
Sem qualquer palavra falar...
E dançamos
Ao som do Amor no ar...
É... O Amor tem sons!
E quão suaves são.... .
Ver Som II
“O mundo é nosso palco.
A vida é nossa arte, nossa dança.
Nós somos os bailarinos e artistas.
Protagonistas que somos,
Devemos escolher o que e com quem
Queremos dançar.
Apresente sempre um show inesquecível!
Nunca deixe o espaço da dança vazio...
Dance com os Anjos,
Brinque com as estrelas,
Siga sempre cantando e bailando!
As estradas do Universo
Conduzirão- te à festa no Cosmo!”
Na dança ocorre o mesmo. Se uma pessoa consegue entrar na mesma freqüência da percepção sensorial, cerebral e intuitiva, de uma grande bailarina, ela pode, perfeitamente dançar tão bem quanto, pois a aprendizagem do movimento passa a ser, além de um treino motor, uma percepção interior. A bailarina não dança com o corpo. Dança com a percepção que tem dos elementos que compõem a dança.
O fato de dançarmos em um show e obtermos opiniões divergentes não deveria nos abalar já que escolhemos nos sentir tão à vontade com nossos corpos. Mas será que estamos mesmo à vontade? Será que não estamos participando de um dogma industrial e político?
Minha mente e meu coração dançam na mesma batida.
Agem na mesma sintonia, Os sintomas que sinto são diferentes.
Novos, mas interessantes. Dormir e acordar com o pensamento na mesma pessoa. Querer tê-la sempre por perto, mas saber que como todo ser humano ela necessita de seu próprio espaço.
É tudo muito confuso ? Talvez sim para quem vê tudo isso de fora.
Mas é bem mais simples do que parece. Esses sintomas tornam-se sentimentos, o diferente da lugar ao maravilhoso e o interessante fica intenso. O nome disso ? bem, é amor. É o que eu sinto, saber que eu estou tão perto de você mas tão longe, sentir que o simples as vezes complica. Mas tudo isso não tem preço quando um ao outro olha e diz eu amo você.
Quem não o conhece não o sente, Estúpidos os que junto deles trazem o complexo de Quantidade, isso não faz a cabeça se ao teu lado eu tenho a qualidade.
Você é sim ! o meu amor, a pessoa que eu escolhi pra amar e que não me canso de dizer, EU AMO VOCÊ
Chove sem parar ao cair da noite, o vento orienta a chuva e faz às árvores dançarem num rítimo ordenado e viçoso, um frio intenso toma sua face, os raios caem com intensidade e parecem raízes que fincam constantemente energia sobre a terra.
O sono não vem, Ela encolhida no sofá da varanda enrolada no cobertor que ainda expelia a fragrância do último encontro, bebia o vinho que tinha o gosto do beijo daquele que se apoderou de seus pensamentos, por isso, bebia e saboreava gota a gota. A sensação de tê-lo perto às vezes parecia tão real, mas suas mãos tateavam um espaço vazio, em aflição, como se buscasse constantemente aquele a quem sua alma procura, podia senti-lo, mas não tocá-lo. Era quase verossímil a interação e a freqüência que esse contato lhe proporcionava, Ela percorria seus pensamentos tentando transportar sua mente para o passado, que a levara a reavaliar conceitos, adquirir comportamentos antes ausentes, imaginar novos sonhos e desistir ou adiar os velhos, sensações que preenchiam a sua vida com um misto de serenidade e turbulência.
Podia sentir seu espírito sorrir ao imaginar aquela expressão suave descrita por um leve sorriso, porque ele fazia transparecer nos seus lábios e no esverdido do seu olhar a terna alegria do instante. Sentia prazer ao ouvir o som da fala áspera e cava daquele homem e das palavras que eram entoadas por ele. Sentia-se impotente perante as suas carícias, lembrou-se de que ele possuía sobre ela todos os direitos, e isso já seria razão suficiente para viver plenamente esse momento tão maravilhoso, que a fazia feliz, seja como for, isso era para Ela um privilégio. Ela estava apaixonada.
De repente, o aroma embriagante daquele amor pairava no ar, misturava-se com o vento, com a energia brilhante dos raios, dançava como as árvores e molhava como a chuva, refrescando a brasa incandescente daquele amor e o desejo de mais uma vez tocar-lhe o corpo e sentir à amena, seca e agradável sensação de beijar-lhe a boca.
Lembrou-se do aroma e do calor que aquele corpo exalava, aumentando o desejo incontrolável, insaciável, de se transportar frequentemente para aquele desejo repleto de incertezas. Ela temia se tornar dependente daqueles braços, daquele corpo, daquela boca, daquela alma... e não conseguir mais exercer sobre seu corpo “o domínio”, e ao se entregar tornar-se-ia fraca e acabaria contando-lhe seus segredos mais íntimos, sussurrados com hesitação, confidências ecoadas em cada sussurro proferido, perdido no ar, indo de encontro ao vento e se espalhando, acalentando corações perdidos e inertes, que por medo de se entregar ao amor deixam de viver todos os dias como se fosse o último.
Imaginou os raios de sol entrando pela janela, tocando-lhe a face, em mais um despontar do horizonte, de um lado as mesmas sensações e o recente encontro de um amor, que existe, mas não pode ser tocado.
Sentia-o tão perto... que o cheiro constante de sua pele se sobrepõe a qualquer outro aroma que possa inalar e os seus beijos povoam os seus sonhos e não se esvaem quando desperta, porque é um sentimento penetrante, oculto e alimenta as suas lembranças no transcorrer do dia.
Lembrou-se do primeiro encontro, subitamente em meio a multidão surge aquele Ser, uma criatura que simplesmente brilhava, sua imagem ofuscava tudo a sua volta, seu coração começou a palpitar, Ela ficou inquieta, aflita, ansiosa, sensações que a deixaram perturbada, repentinamente, parou de ouvir o barulho das conversas paralelas, do som da música que entoava ao fundo, só conseguia ver aquele estranho.
Ela precisava de um motivo para se aproximar, e espantar qualquer pessoa que pudesse atrapalhar sua convicção. Refletiu por alguns instantes, intrepidamente levantou-se e seguiu em direção a aquele ser, dotado das chamadas qualidades viris, que para Ela era o seu grande e lídimo amor, até então, recôndito na imensidão do universo, perdido durante tantas vidas e que finalmente retornou.
Achegou-se, ao vê-lo tão perto perdeu o medo, pediu-lhe um cigarro, sua voz rouca com um leve sotaque, ecoou dentro dos seus ouvidos como uma melodia que nunca se esquece. Era um sentimento que só o espírito poderia perfazer, narrar. As palavras, os gestos, o comportamento, não possuem recursos suficientes para decifrar essa linguagem tão única, exclusiva. Seus pensamentos foram transportados à expectativa de um encontro acanhado, era como uma sucessão rítmica, ascendente ou descendente, de sons simples, a intervalos diferentes, cuja fascinação pela sonoridade do instante, tornava cúmplice toda a euforia que poderia inebriar esse engano dos sentidos, marcado pela ilusão de um grande acontecimento.
Deliciava-se com o devaneio daquele impulso, esperado, ambicionado, desejado, que fazia a parte limitada da matéria inflamar-se de anseio, uma sensação que tomou conta do seu corpo e do seu coração aquecendo-lhe a alma.
Cerrou os olhos, pode sentir ele se aproximar devagar, passando seus braços em torno da sua cintura, puxou-a contra seu corpo (sentiu seu coração latejar), curvou o pescoço e beijou-lhe a nuca, a orelha, o rosto, a boca, a alma... Dessa agitação profunda sentiu entremeada a respiração cansada e ofegante, imaginou-se possuída por uma divindade de personificação masculina, que representava para Ela, naquele momento, seu homem. Este era o verdadeiro amor, que despertava o abstrato e o concreto, até então adormecidos.
Por fim, sorriu ternamente, beijou-lhe a face e partiu...
Nem mesmo lá no havai tem uma onda
mais linda que os teus cabelos quando dançam
o brilho dos teus olhos, faz de mim um grude
maior do que qualquer star de hollywood.
Me da água na boca olhar pra você
que pra mim veio do céu.
Reunião Dançante...
Vamos fazer uma
Reunião dançante?
E começava uma
Aventura e tanto.
Usual, na garagem.
Cadeiras de palha,
Holofotes de lata,
E papel celofane...
Noite cai, palpitação!
E na vitrolinha rolava
O último LP, o "hit"...
E, finalmente, colados,
Dançavamos, a passo,
No ritmo da ternura...
Apenas Um
Dancemos!
Vem ser o ápice da minha alegria
Dança e penetra-me com teu olhar
Traz-me a bailar, a nostalgia
Enlaça-me deliciosamente, a girar
Atando-me através da fantasia
Seduzindo-me na ventura de acreditar
Ser-mos apenas um, em eterna sincronia!
Estou em uma roda de amigos sorrindo, estou dançando e este é o único momento que esqueço, estou conectado a internet e tentando afagar este sentimento, aperto a tecla “delete” da minha mente, mas em nada da. Já tentei enganar o coração e a minha própria mente inocente, entretanto sem nenhum resultado satisfatório.
O que há em uma pessoa que tem o prazer de aflorar o amor de um ser humano, dizer “te amo”, fazer plano - se não tem em parte algum interesse em realmente amá-lo?
As pessoas devem aprender que a partir do momento em que ela diz “eu te amo” esta despertando todo um sentimento de felicidade para aqueles que os ouve e chega a ser cruel quando esta mentira se torna perfeita; fazendo com que aquele indefeso coração crie expectativas sobre o que assumiu o compromisso de um sentimento, afinal as palavras pesam diante dos que humano é.
O primeiro beijo pode até ser difícil, mas o ultimo é fatal para aqueles que não brincam de amar.