Dança
Vai nave-gando bem suave, horas em que tempo dança a valsa harmônica, liberando dores embelezando amores, doces encantos que revelam a beleza dos seres.
Chega de nós
Hoje quero laços e abraços
Quero dançar no ritmo
das cores
das flores
dos poemas
dos amores .
Borboletas fazendo malabarismo
sob a ilusão de um amor que dança por aqui .
Silêncios ostentam placentas de paranoias
Voos aprisionados em ilusões
Desaire de cantos feridos
Eu e meus delírios !
Deixa assim.
Sou pássaro que voa e canta,
bailarina que dança e encanta.
flor que enfeita e perfuma,
Sou a leveza da bruma.
Sou lótus que nasce na lama,
mãe que amamenta e ama.
Sou tudo que me transformei,
as pessoas que eu amei.
Seja lá para onde eu for,
Sou.
BURLESCO
Gira mundo no vazio e gira a vida no vazio,
gira mulher que dança, gira e nunca cansa,
o resto passa inerte e rápido na paisagem,
a cada volta uma esperança e uma viagem
Flutua lua indiferente ao espaço renitente,
flutua menina o doce bailado intermitente,
entre estrelas e cometas na melodia vazia,
e eu aqui a olhar o céu em completa afasia.
Da pérgola, ao longe vejo refletido o olhar,
reflete cintilante dança na espuma do mar,
saia rendada branca e olhos cheios d’água,
vem em ondas, devagar, pela areia dançar.
Linda criatura criada na fonte das latências,
linda sereia no mar dança com onipotência.
Gira mundo repleto, gira mundo completo,
gira a mulher adorada no silêncio predileto.
Ganho cores e sons ao ritmo de sua dança,
agora já tenho de novo o fio da esperança,
tomastes corpos e almas com teu encanto,
agora valsas livre também pelo meu canto.
Pérsio Pereira de Mendonça – 14/07/2016
Aos meus 7 anos eu queria ser dançarina, aos 12 arquiteta, aos 16 medica.
Aos 6 anos eu tinha meus desenhos favoritos , aos 12 minha série favorita, aos 15 meus filmes e bandas favoritas, aos 16 deixei de ter coisas favoritas.
Eu me lembro daquela noite
Aquela noite, tão triste noite
Vi-a dançando em outros braços,
Seus olhos tão puros,
Inseguros, obscuros.
Você tão falsa
Dançava aquela valsa com outro, não eu.
Prometeu amor por mim,
Inocente, acreditei.
Sempre foi assim.
Quem dera fosse eu ali na dança.
Quem dera o motivo desse sorriso fosse eu.
Quem dera que sinta essa dor
Que você causou, e o motivo foi o amor.
Naquela valsa, tão profunda,
Eu mudo, calado
Sozinho, em prantos
No canto do salão.
Em pedaços estava o meu coração.
Em seu vestido carmim,
Tão serena e plena,
Flutuavas como uma pluma,
Não tinha pena de mim?
Quem dera fosse eu ali na dança.
Quem dera o motivo desse sorriso fosse eu.
Quem dera que sinta essa dor
Que você causou, e o motivo foi o amor.
Começou a ventar e as rhapis da vizinha já estão dançando eufóricas.
Vou até meu quarto, de lá poderei até sentir a alegria delas e o farfalhar de suas saias verdes esvoaçando...
mel - ((*_*))
Dançar elimina energias negativas, quando dançamos emitimos uma vibração que harmoniza nossos chakras, e a tristeza vai embora. Quando dançamos com alguém, nossos chakras cruzam com os chakras da outra pessoa o que faz vibrar ondas de harmonia, por que os pontos de energia se tocam, e ficam vibrando um no outro provocando uma sintonia. Dançar sozinho também é muito bom, dance e perceba a energia ao iniciar e depois de dançar, o crescimento energético é impressionante, ficamos radiantes, mesmo cansados. Dançar é mais positivo que um banho energético, que um passe, que meditar...os resultados são mais rápidos e a energia sobe a frequência rapidamente. Dance, energize-se!!!
O que é a viver, senão dançar sozinho à procura de um par?
Par esse que pode ser outra pessoa, uma música ou até a própria vida, por que não?
Simplesmente me abrace
Abraça-me numa dança
ao som sedento na pele.
Apele com pudor
e não se cansa de viver doce amor.
Abraça-me numa dança.
Escreva em mim tua melodia,
dou-te um poema em canto
encanto que és dos meus dias.
Abraça-me numa dança.
Decore todo o meu corpo;
faça de mim harmoniosa poesia,
um instrumento de sopro.
Abraça-me numa dança.
Mais uma vez me abrace.
Deixe que a pele abrase;
refresque teu suor no meu corpo.
Abraça-me numa dança doce amor!
De joelho rezo sobre teu corpo.
Morte em honra
Dançam as espadas.
Faiscas de dor.
Olhares surpresos.
Lágrimas de amor...
O corte profundo
Atravessa a alma
E me leva desse mundo
Destrói os sonhos em menos de um segundo
Dores e convulsão
Medos e alucinação
Todos me olham
E eu não sinto mais meu coração
Em meu leito de morte
Irei implorar
Para que outro sonho
Outro amor ela deva encontrar
Vejo todo o meu sangue se esvair
Minhas pernas já não me sustentam
Deitado no chão vejo o passado
E começo a sorrir...
A visão se ofusca
O sonho se torna tão distante
não sinto mais dores
E seu olhar é a única coisa que me lembro nesse instante...
No fim não há nem uma luz
Somente o infinito
No qual vago sozinho
A espera daquela que o olhar me mostrara o caminho
Dias se passarão
Anos se acabarão
Estarei a te esperar
Estarei aqui pronto a te abraçar...
beba a morte e veja meus sonhos,
vamos dançar até amanhecer,
beba a vida eterna,
e sinta o silencio dos mortais...