Dança
BEM VINDA PRIMAVERA
Há uma primavera
Em cada um de nos
É preciso dança-la
De flores ao vento
Na janela da vida
Repleta de cores
Que florida estação
De tantas flores
Coloridas na alma
É chegada a primavera.
Mudanças que vão permanecer nunca acontecerão através da mudança apenas do comportamento. Mu-danças que permanecem acontecem quando não nos limitamos as mudanças do comportamento, mas vamos até a atitude do coração, e então vamos olhar a atitude do coração que está por detrás da atitude do comportamento.
Recordações boas são aqueles que você escuta uma música e lembra você é ela dançando, anda nos lugares e lembra você é ela passeando juntos.
Vou esperar o desenrolar dos nós dançando...
Em meu vestido longo de algodão...
Com fitas de todas as cores em volta da cabeça...
Rodopio em giros suaves...
Vislumbrando um mundo de minha imaginação...
Onde só cabem perfumes e risos...
Não há nele...
Lampejos e nem dor...
Nem gritos...
E nem nada que tire o som harmônico de ventos e pássaros diversos...
Há uma imensidão de luz que toma conta de tudo...
Há verdes que se mesclam com tons que nunca havia visto...
Há também montes altíssimos dos quais já não tenho medo de beirar...
Na minha confiança de que não há perigo algum...
Deito-me na relva a olhar calmamente as nuvens...
Seus formatos e tamanhos...
Brincando de imaginar figuras...
Esse é meu momento mais relax para mim...
SUA BOCA NA MINHA
Cola Cola Cola
Cola Cola Cola
Sua boca na minha
Vem dançar a nova pisadinha
Vem dançar a nova pisadinha
Vem dançar a nova pisadinha
Nessa festa você Ta uma gatinha
Você sabe miar sabe miar
Sabe miar sabe miar
Se não soube pode me beijar
Cola Cola Cola
Cola Cola Cola
Sua boca na minha
Poeta Antonio Luís
5:32 AM 16 de julho de 2016
Quantas vezes eu...
Devo ter dançado...
Cirandas... Rodas... Valsas... Bailes...
Quantas vezes eu sorri...
Nessas minhas divertidas...
E inusitadas vidas...
Quantas vezes eu...
Tive sustos e me escondi...
Construindo esse eu...
Que se molda...
Na minha infinita eternidade...
Fico feliz em saber...
Que entre estas vidas...
Eu poli minha alma...
Com pessoas e não
Com desejos ou vícios...
Foram os diversos amores...
Que me motivaram...
A ser quem sou...
E a não ter medo...
Do próximo minuto...
A Festa Na Serra
Hoje a festa é lá no pé da serra
Onde bicho e pedra
Também vão dançar
Pra cumprir mais um ciclo
Que se encerra
E o seu corpo há de lançar
Sonhos de amor
E esperança na terra
Juntando o presente
Passado e futuro
Em meio a tudo
O que a gente espera
Hoje a festa é lá no pé da serra
E quem tem fé
Corre pra lá também
Vamos ali muito além
No balanço que esconde
Atrás do seu pé
Onde os bichos soltos
Com saltos a desimbestar
Relembram seus amigos mortos
E dessa solidão quer se libertar
Hoje a festa é lá no pé da serra
Feita especialmente
Pra quem não tem pressa
A folia faz bem ás pedras
Aos bichos e também a gente
Pois o amanhã
É apenas promessa
Talvez uma grande ilusão
Ou quem sabe até
Uma certa quimera.
Não somos de ferro e nem de aço
Mas a vida anda nos quebrando ...
Nos levando a dançarmos em
descompassos.
Porque será que a paz
as vezes , demora tanto?
Sempre há de ter uma música
em que irei dançar .
Sempre há de ter um lugar
em que eu possa morar.
Sempre há de ter um olhar
em que eu possa abraçar .
Sempre há de ter um sorriso
em que eu possa mergulhar.
Sempre há de ter um amor
em que eu possa amar.
Sempre !
Só por que trabalho e amo Dança Árabe não quer dizer que tenho que concordar com o modo machista de pensar e agir de árabes que estão em nosso país. A origem da Dança Árabe não é Árabe. Não há comprovação científica, mas tudo nos leva à origens Egípcia e Cigana. O que restou da grande civilização Egípcia hoje é usado para enriquecer o turismo árabe. Uma dança que liberta a mulher não poderia mesmo ter vindo de uma cultura que desrespeita e violenta mulheres. Apesar de a nossa sociedade ainda ser machista, nós temos a nossa liberdade e não abrimos mão dela. Eu amo a minha dança com toda a sua beleza e conteúdos herdados de civilizações bem mais evoluídas.
Medianos não sabem porque cantam; não compreendem porque dançam; estão sempre fazendo algo para vomitar em cima de suas próprias invenções e negações.
Nas cirandas és saudosa, mãos que dançam e não se cansam, rodam pra lá, rodam pra ká... vem cá é, eternizar ou continuar, palavras amadas a soletrar, ou beijar, ou amar... não importa; és futuro ou éter, não me conjuro.
Vai nave-gando bem suave, horas em que tempo dança a valsa harmônica, liberando dores embelezando amores, doces encantos que revelam a beleza dos seres.
Chega de nós
Hoje quero laços e abraços
Quero dançar no ritmo
das cores
das flores
dos poemas
dos amores .
Borboletas fazendo malabarismo
sob a ilusão de um amor que dança por aqui .
Silêncios ostentam placentas de paranoias
Voos aprisionados em ilusões
Desaire de cantos feridos
Eu e meus delírios !
Deixa assim.