Dança
E no fundo ela ainda é criança, que corre e dança enfrente ao espelho .
E quando esquece de atar os cadarços,tira os calçados no primeiro tropeço...
"Nem sempre temos que dançar conforme a música, as vezes aprendemos a adaptar a música ao nosso jeito de dançar."
Quando te vi dançando coco, frevei, não era dia, ensolarei e do teu lado não saí toda hora que deu, tava lá eu!
É fácil tirar uma pessoa da rua, difícil é tirar a rua dela, uma pessoa que dançava no mundo, quer dançar dentro da Igreja.
De puro amor! Todas as orquídeas estão dançando no tom do amor, minha eterna e exuberante mãe fazendo aniversário hoje. Seu perfume de sabedoria continua no meu coração.
No verso de minha boca
Aquela noite nunca esquecerei
Dançando contigo como nunca imaginei
Dois pra lá
E dois pra cá
E o coração a palpitar.
Engasgado sem saber
O que falar
Já arquitetou em te apunhalar
Não no meio das costas
Porque quem ama de verdade
Não trai nem de brincadeira
Mas sim, te apunhalar
Com intermináveis golpes de beijos
Bem no meio de tua boca
Até te fazer soluçar em versos
Rimando com mais um verso
No verso de minha boca.
Dançar na chuva
Danço na chuva, para irrigar minhas dúvidas,
Na expectativa de germinar, certezas...
Felicidade Fabricada:
Vejo tantos corpos, mexendo-se
Dançando sem ritmo
Batida ensurdecedora
Embriagados por um momento
Lucidez já não se faz presente
Deixaram de lado o “e se?”
Acolhendo em seu íntimo
Uma nova sensação acolhedora
Se começa a sentir o coração batendo
A mente do corpo já se fez ausente
Mais um,
Um trago
Um corre
Uma garrafa
Uma lata
Um doce
Sorrisos inebriados dançam
Sem problemas aparentes
Seus corpos se movem
Suas bocas beijam
Seus olhos se fecham
Acordem, os problemas voltaram
A felicidade acabou
Mais um,
Um trago
Um corre
Uma garrafa
Uma lata
Um doce
Sua felicidade voltou
Mas até quando tua fabrica de felicidade estará aberta?
Eu também não sei,
Até la?
Mais um,
Um trago
Um corre
Uma garrafa
Uma lata
Um doce
E a fábrica continua...
E Fechou
Acabou
Tudo agora já foi
Os sorrisos
As pessoas
O ritmo
A batida
O mundo volta a girar
Onde foi tua felicidade?
Agora,
É bituca no chão
É cinza no vento
É garrafa no lixo
É lata amassada
É doce memória
Memória que não existe
Paz que se foi
Quer mais um?
Acabou
Agora,
É bituca no chão
É cinza no vento
É garrafa no lixo
É lata amassada
É doce memória
Tua fábrica teve longa vida
Acabou
Tudo volta ao mesmo lugar de antes
Acabou
Nada é para sempre
Teu riso que nunca foi teu
Não tinha tua alma
Teu sorriso inebriado
Deu lugar ao vazio de antes
O que te ofereceram teve vida curta
Longa vida à Fábrica!
Alguém disse antes
Com a voz arrastada
de quem já não pensava em mais nada
A fabrica?
Fabricou, fabricou
E fechou
Um xotezim, garradim
é um trem bom de si dançar
nessa hora o forrozeiro perde as perna
e o corpo começa a flutuar
A melhor coisa do mundo
Vou te falar o que é
Sem perceber, dançar a noite inteira
No abraço apaixonado de uma única mulher