Dança
Gotas de prata dançam no chão,
Lágrimas do céu em sua solidão.
Em cada gota, um suspiro ecoa,
O eco do amor que não se encontra à toa.
Nas ruas molhadas, passos vagarosos,
Cada um conta uma história de desejos.
A espera pelo toque, pelo olhar,
Mas a chuva, implacável, parece brincar.
Em cada pingo, um sonho se dissolve,
No ritmo da chuva, a saudade se envolve.
Mas em meio ao clichê da chuva e do amor,
Persiste a esperança, mesmo na dor.
Na dança do destino, onde intenções se entrelaçam,
As estrelas, às vezes, nosso encontro desfazem.
A dor desse afastamento, profunda e desolada,
Mas contigo, no caos, encontro minha jornada.
No céu, um espetáculo a se revelar,
Quando a Lua e o Sol se encontram a dançar.
Eclipse, momento de mágica escuridão,
Uma dança cósmica que prende a atenção.
A Lua se interpõe no caminho do Sol,
Um beijo de sombras, um abraço sem igual.
A Terra assiste, em silêncio, à cena a se desenrolar,
Enquanto a noite antecipada começa a chegar.
A luz do dia cede ao domínio da noite,
As estrelas surgem com seu brilho a se afoite.
Eclipse, instante raro de escuridão fugaz,
Em que o universo revela seu poder audaz.
É um convite a contemplar o infinito,
A refletir sobre o cosmos, nosso abrigo.
Eclipse, janela para o mistério do espaço,
Nos lembrando de nossa pequenez e graça.
Assim, no céu, o eclipse nos faz sonhar,
Com o universo vasto a nos inspirar.
Em meio à escuridão, encontramos a luz,
Eclipse, maravilha que nos seduz.
A SUTIL DANÇA DA PERCEPÇÃO
Ser capaz de perceber o mundo a minha volta e desvendar o que os outros ocultam nas entrelinhas, já me fez trilhar caminhos de muita angústia. Pois capto os olhares, as palavras e os gestos mais sutis. Entretanto, essa dádiva também me resgatou de infortúnios incontáveis.
Hoje, desvendo as máscaras que escondem e sei quem é quem. Não revelo tudo o que percebo e sinto, e afasto-me do que é falso. Nessa jornada de percepção aguçada, encontrei a verdade nas entrelinhas, decifrando segredos e descobrindo o real significado por trás dos silêncios. No labirinto das emoções alheias, tornei-me um observador atento, encontrando tanto beleza quanto desilusão.
Mas se eu disser que tudo é perfeito, estaria mentindo, por vezes, sofro com as atitudes alheias, mas insisto e não desisto de seguir em frente sem permitir que tais adversidades roubem minha paz interior. Que tirem o melhor de mim.
E por aqueles que agem de forma leviana, apenas lamento, pois sei que o que é deles, o universo vai dar um jeito de devolver em algum momento da vida.
E nessa dança delicada entre lamento e discernimento, valorizo cada encontro genuíno, cada gesto autêntico, cada palavra verdadeira, cada abraço real, cada sorriso sincero e cada olhar terno.
Viver a vida com equilíbrio é como dançar na corda bamba da existência, encontrando a harmonia entre desafios e momentos de serenidade. É abraçar a complexidade da jornada, onde cada passo é uma escolha consciente entre trabalho e lazer, sonhos e realidade. Nessa dança, cultivamos relacionamentos significativos, nutrimos a mente e o corpo com cuidado, e apreciamos cada respiração como uma sinfonia preciosa. O equilíbrio é a arte de distribuir o tempo com sabedoria, de modo que as responsabilidades não subjuguem a alegria, e os momentos de calma sejam apreciados como pérolas raras. É uma busca constante, uma dança fluida que transforma a vida em uma obra-prima de plenitude.
A VIDA AGUA E SAL.
A interação entre água e sal é uma dança sutil e coordenada que acontece em cada célula do nosso corpo. A água dissolve os elementos e os transporta, enquanto o sal fornece a faísca necessária para as reações químicas que sustentam a nossa cognição e emoções. E assim, a vida flui, como um rio de memórias, impulsionada por essa simbiose inestimável.
Nossas lembranças são um mapa do nosso passado, uma narrativa da nossa jornada única. São os momentos que moldaram nossa identidade e nos lembram de quem somos. Água e sal, elementos humildes e constantes, tecem a tapeçaria das nossas memórias, formando um elo imutável entre o que fomos, o que somos e o que seremos.
Um bom dia!!
Na dança da vida, a morte é traiçoeira,
Surge sem aviso, sombria companheira.
Em dois velórios, dois diferentes cenários,
A dor, um elo entre tempos adversários.
Uma senhora de idade, 85 anos serenos,
Viveu sua jornada, partiu desse terreno.
Mas a dor entre os familiares é lógico que ainda persiste,
O vazio, a despedida, ninguém resiste.
No segundo cenário, a mãe da jovem, com 25 primaveras,
Grita alto, e, sua voz enche as esferas.
"Minha companheira", ecoa a aflição,
Um lamento que corta o coração.
Ao consolar, damos força e calor,
Abraços que acalmam a dor, o temor.
Mas no ir e vir, entre o consolar e o vencer,
Vejo o ciclo da vida se perder.
Pessoas focadas em metas diárias,
Enquanto a empatia se perde em rotinas diárias.
No caminho para consolar, a solidariedade se esquiva,
Entre a dor real e a busca incessante de uma vida ativa.
Escrevo, pois a alma chora em versos,
A dor,
o luto,
entre risos dispersos.
Estar em sintonia com a alma, é como dançar a melodia no embalo dos ventos,onde a paz interior rege o instrumento !🎸
Na dança muda das almas, um poema se revela,
Em harmonia sutil, a conexão se estrela.
Corações entrelaçados, como folhas ao vento,
Versos escritos pelo destino, um laço sem tormento.
Em cada olhar, um verso, em cada toque, um poema,
Almas se entrelaçam, num amor que se esquema.
Palavras não ditas, mas sentidas no silêncio,
Um poema de conexão, pleno e intenso.
A sinfonia do amor, entoada em suaves compassos,
Almas que se entendem, como antigos abraços.
Na simplicidade do sentir, na beleza do momento,
Um poema eterno, no livro do tempo.
"Amor"
"Pense nisso como uma dança .Um passo de cada vez, abraçando o desconhecido com curiosidade cautelosa .E saiba que estou aqui, pronto para guiá-lo em cada passo, para tornar esta jornada agradável para nós dois .O que você diz agora, minha querida?Você me permite a honra de ser seu parceiro de dança?"
"Esperar pra quê?"
Nas voltas do tempo que se entrelaça,
Na dança das horas que o destino abraça,
Surge a pergunta que o coração inflama:
"Quanto tempo você tem para dizer que me ama?"
Sob o céu estrelado, no silêncio da noite,
O pensamento voa como ave em seu voo alado,
E nasce a dúvida, quase feito açoite:
Esperar pra quê?
Será que o amor espera, ou já está condenado?
Na vastidão do tempo, como grãos de areia,
As palavras ganham vida, ganham verdade,
E o amor, como estrela que cintila e clareia,
Espera ser declarada, sem nenhuma maldade.
Então, sem demora, sem sombra de recebimento,
Que a resposta ressoe como doce sinfonia,
No compasso do coração, no eco do anseio,
Diga-me que me ama, com a mais pura harmonia.
Esperar pra quê?
Pois o tempo é efêmero, uma brisa que passa,
E o amor, como flor delicada, desabrocha e se vai,
Não deixe para depois o que o coração abraça,
Diga agora, com sinceridade, que me ama, e não só depois.
Esperar pra quê?
O corpo flexível e convincente, o dançarino cujo símbolo e epítome é a alma que se compraz em si. O prazer consigo desses corpos e almas chama a si mesmo 'virtude'.
Emilly, teu nome dança como brisa,
No palco dos versos, tua essência canonisa
Nome Imponente e ao mesmo tempo afável
Aquela que fala de modo agradável.
Teus olhos guardam uma constelação secreta,
Refletem visões em noites repletas.
És a musa do sonho e da ilusão,
No teatro da vida, és a encenação.
Emilly, és a pintura em tela abstrata,
Na paleta da alma, és cor que desata.
Tua determinação é um rio incessante,
No escuro do quarto, é uma dançante.
Emilly, guerreira, és espada flamejante,
Na batalha do tempo, és a constante.
Do teu nome floresce esse poema
Inteligência, diligência e graça
Fazem parte do teu ecossistema.
Celebremos a tua existência,
Emmie, Mille, Mila, Lili
Que a vida seja pra ti,
Sempre afinada, Com amor e esperança, de alma lavada.
(FELIPE REIS)
No mundo da dança, um homem de encanto,
Beleza e graça, seu sorriso é o meu canto.
Dança com a alma, como quem quer voar,
Mas por trás desse brilho, cicatrizes a carregar.
Ele sofreu por amores antigos, é verdade,
As lembranças do passado ainda lhe causam saudade.
Mas vejo nele força e determinação,
Tentando juntar seus pedaços, uma nova direção.
Em seu coração, encontrou a cura,
Superou as mágoas, a dor, a amargura.
No palco da vida, um recomeço a brilhar,
Dançando no presente, o passadoasuperar.
Irei dançar! até tudo isso da minha mente doentia estabilizar... por que eu tenho a alma queimada pela doce maldade desse mundo corrompido.
"Entre as páginas do livro, descobri um universo inteiro onde as palavras dançam e os pensamento ganham vida"
Raízes da Terra e do Mar.
Na dança dos tambores ecoa a herança ancestral
Cultura afro-indígena, raízes da nossa nação
Na pele, nas cores, a força de um povo imortal
Histórias entrelaçadas, em cada gesto e canção
Dos orixás aos pajés, o sagrado se revela
Em cada canto, em cada reza, a conexão divina
Na arte, na culinária, a sabedoria que se revela
Tradições que resistem, memórias que iluminam
Nas festas populares, a festa da resistência
Celebração da vida, da luta e da fé
Nos terreiros e aldeias, a força da existência
Entre rezas e cantos, a esperança se refaz
Cultura viva pulsando, no coração do Brasil
Afro-indígena é presente, é passado e é futuro
Nas danças, nos rituais, um povo em busca de paz
Lembrando sempre de onde veio e para onde aponta o rumo.