Dança

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Eu andava distraída, impaciente, e com poucos amigos. Eu estive dançando no vale das sombras, eu quase nunca sorria, eu nunca me divertia de verdade, me contentava com aquelas alegrias momentâneas, aquelas que nunca eram reais, aquelas no estilo Cinderela o encanto sempre acabava a meia noite. Mas uma manhã dessas eu acordei e vi meus olhos no espelho, eu estava tão bela ali sem toda aquela maquiagem, eu estava tão pura. Sorri. Me amei naquele momento, e aprendi não posso mais viver sem mim. Não quero aquela que eu fingia ser, quero ser apenas eu mesma.

De repente descubro
Que essa novidade toda
de dança, de cor e calor
Nem é novidade
é herança.

Essa dança dos amores, ainda vai me deixar de pernas bambas

Dance... mesmo que o único lugar que você tenha para dançar seja sua sala de estar...

que faz você feliz? A lua, a praia, o mar, uma pessoa, passear, um doce, uma dança, um beijo, ou goiabada com queijo? O que faz você feliz? :D Rir e brindar à toa, um filme, uma conversa boa, fazer um dia normal virar uma noite especial... Afinal, o que faz você feliz?

A Raposa e o rei macaco

Os animais decidiram que o rei do grupo seria eleito por aquele que dançasse melhor. Depois de uma grande festa, onde todos participaram, o macaco recebeu a coroa.

Ciumenta, a raposa foi passear pelas redondezas. Ali descobriu uma armadilha intacta, com comida dentro. Mais do que depressa, pegou-a e a trouxe até o grupo:

- Achei este banquete, e me vi na obrigação de entregá-lo ao nosso rei, que terá prioridade sobre tudo.

Sem pensar muito, o macaco colocou a mão para pegar a comida, e ficou preso na armadilha.

- Você me traiu! – gritava ele.

- Como assim? Eu nem tentei pegar a comida! Mas pelo menos vimos que não estás preparado para o cargo; um animal inteligente jamais toma uma decisão sem antes pensar muito sobre todas as possibilidades e perigos envolvidos.

Na rede descansa a criança
que nada sabe do tempo
que é dança que as pernas trança
que é luz que o escuro leva
O tempo a si mesmo leva
deixa a luz que a vista cansa
e a vista já não alcança
Mas fica no tempo a lembrança
da tarde onde dorme a criança
Sonhando que a tarde é sua
Vive aqui,vive na lua
Mas olha de longe a rua
Que não sabe aonde vai dar
Criança
À noite vê o claro da lua
A noite os mistérios inflama
E o medo deita em sua cama
Abafando a voz que o chama
Pra avisar que em alguma noite
A sua infância estará distante
E seu choro o tempo desperta
Criança
O tempo tem hora certa
de chegar aonde não se sabe
E parar ao tempo não cabe
E a noite depressa flutua
Nasce o Sol,que espanta a lua
E assim nasce mais um dia
E na rede descansa a criança

'Sou feliz na hora errada.
Infeliz quando todos dançam.'

A dança do ventre nos faz pensar como mulheres.

Depois de tanta chuva,
o sol timidamente volta a aquecer as gotículas de orvalho
que dançam nas folhas e pétalas das flores dos jardins.

Uma lembrança, não, uma sensação percorre minhas entranhas.
Algo que não chega a incomodar mas lateja o tempo todo, não me deixando esquecer sua presença.

Largo tudo que estou fazendo.
Me imobilizo tentando "segurar" este movimento interno
que aos poucos vai tomando forma,
se firmando, até explodir como um pensamento,
como uma verdade subconsciente,
interiorizada que brota aos poucos...

Eu te descobri...Você existe...!!!
Depois de tantas caminhadas cansadas,
de tantas portas que se abriram e fecharam,
uma que demorei tanto a encontrar,
abriu-se e lá estava você... esperando-me...
convidando-me à entrar...

E ... que prazer, que delicia falar aos teus ouvidos: "...onde estavas ?
Porque demorastes tanto ?
Porque ficastes escondida tanto tempo da minha vida !? "

Toma a minha mão e me ensina alguns passos desta nova dança, a qual, eu sei, você domina em vários ritmos. Esquece, isso de ser mais experiente não vem ao caso agora. O universo é quadrado e cabe todo num quarto de lua crescente, onde eu sinto-me cheia de vontades de ter seu corpo eclipsando no meu. Quero toda essa sua experiência desabando em questionamentos. Menos certezas sobre si mesmo, encontrando em mim respostas para suas infinitas dúvidas – inclusive as que ainda estão por vir.

Doce menina dançante peregrina às vezes bailarina
Dança na lua e volta chorando para areia fina
Encanta-me em tuas sombras, me ilude com tuas rimas.
Domina-me com teu olhar depois me deixa na agonia

Suave como o vento, forte como o mar, nunca sei como te navegar.
Na confusão acha arte que, ela chama de vida.
Origami de emoções, minha caixa aberta, imperfeita por perfeição.
Desgraça você e minha maldição. Canta o canto da sereia, eu caio na sua teia.

Faz da vida um espetáculo, gosta de estar no palco.
Luta contra a dor do mundo que te rejeitou.
Mas como mais profunda gargalhada esconde majestade a lagrima que te deixa adornada.


Um dia como sol, um dia como lua, não se contenta em ser só uma!
Viaja para longe com medo de se machucar, mas brinca na fogueira que pode te queimar.
Bagunceira imperatriz e bobo da corte, fala a verdade e depois desdiz.
E do nada vem e fala adeus... E não vai
E assim você é enigma origami profunda e algo mais...

Os meus frangalhos dançam conforme a música do vento que os leva, os conduz, e minha fragrância flutua por aí, perdida entre os ares, nos pulmões alheios, desejando fazer-se perfume. É que eu me enchi de tanta saudade e nostalgia que explodi, transbordei, e agora sirvo de caco nessa construção de espelhos que só refletem o físico dos homens e ignoram, insanavelmente, o caráter. Fotos, papéis, memórias e sonhos não me deixam em paz, não param de lembrar-me que eu odeio as aparências porque sei que há muito além do que os olhos veem. Por isso lancei meu punho fechado contra todos os espelhos da minha casa, e agora devo ter uns setenta anos de azar pela frente. Mas tudo bem. Esses resquícios que sobraram de mim e não se misturaram a areia da praia devem servir para um novo começo, e com essa mão calejada prometo escrever uma linda história para mim. Por isso eu vivo da arte e da poesia; ainda que me concedam uma visão realista, profunda e triste sobre o mundo, são belas, me completam e satisfazem por inteira. De qualquer forma, hoje eu vou dormir em paz, hoje eu vou fazer-me mais feliz, porque disso só eu sou capaz. Cortei nossos laços de dependência e destruí minhas estúpidas ilusões; agora é cada um por si, amor. Mas não se preocupe. Esses sulcos que vivem na minha face se rejuvenescerão num piscar de olhos, e a minha essência se fará fragrância aprisionada em vidros anti-reflexos; de visões retorcidas já estou cansada. Fizemos uma troca: eu dei-lhe meu amor enquanto você concedeu-me um punhado ingrato de decepções. E agora, antes que eu me esqueça, devo alertar: um dia, quando você estiver me esquecendo, alguém passará ao seu lado vestindo meu perfume e lhe fará lembrar de mim…

Quando vc dança com o diabo, vc não controla o diabo, é o diabo quem controla vc.

Ela dança, ele dança
Na mesma sintonia
Vou girar no passo dela
A dama é minha rainha.

Aprecio duas
ciganas dançando
No firmamento
feito de ônix,
As estrelas
girando no céu,
Da Lua e de Vênus
escorrendo
- um puro mel -
Um soneto deslumbrante,
Feito de Lua,
Feito de Vênus,
Feito de estrelas,
Feito de ônix,
- Um soneto eclipsante! -

Com as duas
ciganas danço,
E nos preservo
de tudo,
Não nos abandono,
nos oculto;

Canto baixinho,
sussurro:
- Um soneto feito
de céu,
De luar,
De estrelas,
De Vênus a platinar
Intensos e sensuaisversos
Para você
inteiramente mergulhar.

As flamencas violas,
Não param tocar,
Vênus e o luar
Não param
de dançar,
Antes eram
duas ciganas,
Lua e Vênus,
Agora, a poesia
a eclipsar:
O amor está no ar
O meu coração não
para de bater,
Estou apaixonada
por você;
Desenhei este soneto
só para aquecer.

LIBRA LIBRE

Lua calibrosa
Rosa tua
Brasil nosso
Mudanças y danças
Em um Ego
Que (não sei)

Ela encontrou na dança o amor da sua vida.

A dança do ventre é arte, é terapia...
é um encontro entre o corpo e a alma,
entre a dança e a magia.

E já diziam os sábios: quem dança encontra a sua essência e vive a eterna alegria!

Eu sou a protagonista da minha vida,
não vou me deixar abalar.
EU VOU cantar,
EU VOU dançar,
EU VOU interpretar,
EU VOU lutar.
Eu vou te mostrar,
o que eu pude conquistar.