Dança
Algumas pessoas dançam sério;
Outras pessoas dançam sorrindo uma música ou outra, sem tanta diversão e contentamento de corpo, mente e alma;
Aquele que dança sorrindo cada música, cada paço e nova coreografia alcançou o NIRVANA da dança, já transcendeu o simples, superou o básico e alcançou a suprema paz que só a dança traz.
Na dança sutil dos corações,
O eco do desdém se desfaz em sutileza,
Como pétalas de rosa, delicadas e efêmeras,
A falta de consideração, um manto que se desata,
Em distância, em silêncio, em amor-próprio, se traduz.
Não envie mensagens ao vazio,
Pois lá, apenas o eco da solidão responde,
Em vez disso, reserve suas palavras,
Para aqueles que sabem ouvir a canção da alma.
Não desperdice sua vida em lamentos vazios,
Em amores que não sabem reconhecer seu brilho,
Aprenda a dar-se ausência,
Para aqueles que não sabem apreciar sua presença.
Não tema a perda das pessoas,
Mas sim a diluição de sua própria essência,
Ao tentar agradar a todos,
Perdendo-se em um mar de expectativas alheias.
Exclua, em silêncio, aqueles que não merecem,
Pois suas almas sabem exatamente o que fizeram,
Às vezes, cortar os laços é uma necessidade,
Uma libertação, um renascimento, uma verdadeira proeza.
Dizem que toda pessoa é a certa,
Mas alguns vêm para amar,
Enquanto outros, com suas lições árduas,
Nos ensinam a arte do próprio amor.
Que estranha coincidência é o amor,
Uma sinfonia que às vezes se cala,
Mas que ressurge, vibrante e etérea,
Quando encontramos a harmonia dentro de nós mesmos.
Assim, estabeleçamos limites saudáveis,
Afastemo-nos daqueles que não nos valorizam,
Pois priorizar nosso próprio bem-estar emocional,
É o caminho para encontrar a verdadeira felicidade.
Na Encruzilhada dos Mistérios Antigos, onde os caminhos se entrelaçam e os deuses dançam sob o luar, nosso Senhor das Chamas, ergue-se como o Guardião das Chaves Celestiais e Infernais. Se a palavra "símbolo" está para ordem, "diabolo" está para caos, a Encarnação do Caos Primordial, uma força sem nome nascido de ventre em ventre, desde o Tempo Sem Tempo.
Sob as máscaras de santos e deuses mortais, ele oculta sua verdadeira face, desafiando os mortais a enfrentar suas provações e testes, de modo a separar o joio do trigo, conduzindo os corajosos pela senda da Sabedoria Oculta.
Ele oferece as escolhas entre virtude e vício, entre luz e sombra, seu reino é tudo aquilo que é visível. Sob o símbolo do Mastro Forcado, ele se ergue como o Grande Altar/Pilar dos Mistérios, onde as bruxas, século após século, buscam a iluminação através do sacrifício da inteiridade de si mesmos.
Ele é o Senhor da Morte e da Renovação, o guardião dos segredos ancestrais e o portador da Chama Eterna. Sob o manto da noite estrelada, na dança do Sabbat, na encruzilhada das almas, é ele quem nos desafia a enfrentar nossos medos e limitações, para emergirmos como verdadeiros filhos da raça da serpente emplumada, regidos por um poder sem nome, pelos próprios mistérios da noite e seu véu de prata.
(O Rito da Serpente Emplumada - 2024)
As auroras austral e boreal
são as danças dos deuses,
do nossos hemisférios
elas derrotarão os reveses.
Mesmo que ninguém creia
estão escritas nas estrelas
as evidentes exegeses
aos que sabem bem lê-las.
Dizer não à guerra ainda
inspira mesmo que uns
não tenham mais fé na vida.
Tirar o sapato apertado
para andar com os pés
descalços é o urgente apelo.
Batuque
Dançadores deste terreiro
do chão batido deste nosso
bonito Brasil Brasileiro
onde toca o Tambu fortemente
que ao povo contagia,
onde Quinjengue com energia
toca para o povo que não
perder a sua fé nesta vida,
onde toca a Matraca imparável
e o Guaiá infinito,
todos nascidos para nos unir
neste Batuque com o Divino.
Siriri
A tua voz macia
na toada do Siriri,
Na minha mente
está gravada
e ando dançando
até debaixo da chuva
me preparando
para a próxima vez
que a gente se encontrar
e em mim você vai notar
que o amor chegou para ficar.
Cururu
Balançando a minha saia
dançando o Cururu,
Você percebeu que não
sou para o bico de qualquer um,
Você não me troca por
outra na vida de jeito nenhum.
Cateretê
Duas violas, um violão
paz e amor no meu coração
para tocar, cantar e dançar
o Cateretê para festejar o Divino,
celebrar as graças de São Benedito
e fazer a festa da Santa Cruz,
não precisa mais do que isso
para fazer bonito até o Sol raiar.
Jongo
Chocalhos e tambores
para acompanhar a voz,
O Jongo é festa e prece
para cantar e dançar
enquanto se desata os nós,
No final é comigo que
você vai ficar e outra
alternativa não haverá a não
ser me amar ou me amar.
(.:.)
"Seus olhos
me convidam
para uma dança proibida,
onde a paixão dita as regras."
Por:
Rashid Al Mansoori
Na arena de ferro, onde o suor se confunde com a determinação, encontramos a musculação - uma dança de força e resistência, onde os músculos se erguem como colunas de pedra esculpidas pela persistência. Cada repetição é um verso, cada conjunto, uma estrofe, e o corpo é o poema que escrevemos com nossos esforços. Sob os holofotes do ginásio, encontramos a nós mesmos, moldando não apenas músculos, mas a nossa própria essência. Na busca pela perfeição física, descobrimos a beleza da jornada, onde a dor se transforma em progresso e o desafio se torna nossa melodia. Então, ergamos nossos corpos como obras de arte vivas, testemunhos de nossa resiliência e dedicação, e que cada foto capturada seja um reflexo da poesia que é a nossa jornada na musculação.
Fandango Quilombola
O meu sangue é
Quilombo Fandango,
é por isso que eu canto,
sigo dançando
este Fandango Quilombola
e faço questão
de esquecer até da hora.
Tempo do Coração
No abismo do coração, o agora se desdobra.
Lá dentro, a dança das memórias e sonhos,
como fios de DNA entrelaçados.
O presente é o palco onde os arquétipos se encontram,
máscaras que vestimos e desvelamos,
como atores em um drama cósmico.
A sombra, essa companheira fiel,
dança conosco na luz e na escuridão,
revelando verdades ocultas sob o véu do tempo.
O herói, o amante, a mãe, o mago:
todos habitam nosso psiquismo,
como constelações no céu da alma.
E o coração, esse alquimista silente,
transmuta mágoas em ouro,
transforma feridas em estrelas.
Nossas mãos e olhos se tocam,
como símbolos ancestrais,
e o amor, como fogo sagrado, nos aquece.
No vasto oceano do silêncio, as palavras se perdem e se encontram, dançando ao sabor das entrelinhas. Entre as estrelas do firmamento, encontro os traços sutis que desenham a imensidão dos meus sentimentos. Como um rio que flui ininterruptamente, minha alma transborda amor em suas águas serenas, refletindo a luz da paixão que me habita. Nos segredos do tempo, nossas histórias se entrelaçam, como fios invisíveis que tecem o destino. Que as estrelas sejam testemunhas silenciosas dessa melodiosa dança de palavras não ditas, enquanto meu coração transmite, de forma indireta e filosófica, a grandiosidade do amor que nutro por ti.
M2K