Dança
"Nossas almas dançam em sintonia, entrelaçadas pelo laço eterno do amor, uma sinfonia divina que ecoa pelos recantos mais profundos do universo."
A plenitude é a harmonia da alma dançando ao ritmo da felicidade, enquanto cada raio de sol tece histórias luminosas em nossos corações.
Na dança intricada entre o efêmero e o eterno, a morte não é apenas um fim, mas um eco que ressoa na eternidade da beleza que deixa para trás em um toque celestial ao ato final...
A tua mãe dizia que as estrelas param de dançar porque já ninguém olha para elas. Estamos demasiados ocupados com as nossas coisas e as estrelas deixaram de ter com quem dançar.
Nossas almas estão entrelaçadas, Numa dança eterna de cumplicidade, Onde a saudade apenas alimenta a chama.
No vasto céu da liberdade,
O amor dança em harmonia.
Sem amarras, sem maldade,
Ele brilha em plena sintonia.
Corações livres, a voar,
Desvendam o infinito encanto.
Em cada gesto a se entrelaçar,
Amor e liberdade são um só canto.
Nas asas do amor, a alma voa,
Livremente pelos campos a flutuar.
E a liberdade, fiel companheira,
Faz o amor sempre se renovar.
Que juntos, amor e liberdade,
Inspirados na mais pura verdade,
Sejam farol de felicidade,
Neste poema curto de eternidade.
Se, por acaso, me fosse destinado reverenciar a dança das esferas em tua presença, esboçaria uma equação nos domínios intangíveis do teu éter, buscando, assim, imprimir em órbita o inesquecível, para que o cosmos nunca desvanecesse na lembrança de que tu és meu.
Com peônias nas duas
mãos deixo os ventos
me tirar parar dançar
e a organza do vestido
ondular sem receio,
Como quem faz um rito
cultivo você no íntimo
e do desejo não me asilo,
Na imaginação preparo
o caminho para ser a tua
amável Lua secreta Lua.
Entre as cortinas da vida, dançar a coreografia adulta com passos infantis, às vezes, revela-se uma melodia irritante.
Sinto o respirar leve
O equilíbrio de um momento
Uma dança que enlouquece
Exaustão e alegria
Fecho os olhos
Ouço a música
Quero mais dessa dança
Há muito o que sentir
Aprender cada passo
Dançar leve por aí
Do sapateado ao samba
Eu quero é ser raíz
Aprender todos os passos
O gingado é ser feliz
Coloca um sorriso no rosto
Abraça o seu corpo
Toque com carinho
E sinta o amor
Amor por te
Amor pela vida
Amor ao seu criador
Amor simples amor
E o desejo avassalador
Poesia de Islene Souza
Na dança celeste, a lua brilha além,
Atraindo olhares, sonhos que vão além.
A mão estendida, em busca do esplendor,
Toca os céus, almejando o seu fulgor.
Nessa jornada, dedos se estendem sem medo,
Arranham estrelas no céu tão cedo.
A dor se entranha, marca da paixão,
Que desafia limites em busca da ilusão.
Ah, doce tentação no firmamento erguida,
Encanta os olhos, mas fere a vida.
O desejo ardente, a busca sem igual,
Rasga a pele, mas o sonho é real.
Nessa busca etérea, a alma se eleva,
Embora a dor, a vontade releve.
Porque no anseio por algo tão distante,
Reside a beleza do sonho constante.
A lua brilha além, além do alcance humano,
E nós, na busca, seguimos em profano.
Pois na jornada por algo sublime e raro,
Encontramos beleza, mesmo no árduo amparo.
Eu danço a dança que me faz feliz
São movimentos suaves,
outros mais agitados ,
depende da música.
Gosto dessa agitação, desse frenesi
Do compasso unido
Dessa figura metafórica
Sentir o calor que inunda meu corpo
O suor da exaustão
Uma entrega que saboreio
Os detalhes de cada passo
O movimento que seduz
A leveza que embriaga
Ó alma vê se não me trai
Não é coincidência,
Há uma sedução nessa ação.
Poesia de Islene Souza
A vida não é sobre encontrar a cura para a tristeza, mais sim aprender a dançar mesmo quando a musica não é tão boa assim.
Numa dança de afetos, o coração dança,
Emaranhado em laços, tece a esperança.
Amor, doce encanto, ora benção, ora maldição,
A dependência emocional, tece a ilusão.
Na teia do afeto, a alma se enreda,
Talvez trouxa, buscando o que se perde.
Entre suspiros e lágrimas, o coração se doa,
Às vezes, no amor, a razão se escoa.
Em dependência, a liberdade se esvai,
Cadeias emocionais, onde a alma cai.
Ser trouxa no amor, um papel desenhado,
Na peça da vida, onde o coração é ludibriado.
Mas no teatro do sentimento, há luz e sombra,
A dependência se desfaz, e a alma se sobressai.
Que o amor, soberano, cure a ilusão,
Libertando corações da trouxa paixão.
Na dança da vida, os enigmas se entrelaçam com a sabedoria. Cada desafio é uma peça do quebra-cabeça, e a jornada revela verdades ocultas. Em meio às incertezas, a sabedoria é a luz que guia, transformando enigmas em lições, e experiências em conhecimento.
GUERREIRO SAGRADO DO DIA A DIA
No coração do amanhecer, onde a luz do sol ainda dança timidamente no horizonte, desperta um guerreiro sagrado. Seus olhos se abrem para um novo dia, e sua alma ressoa com a determinação de mil batalhas já travadas. Cada aurora é um chamado divino, um convite para a dança eterna entre a coragem e a adversidade.
Com uma determinação inabalável, ele veste sua armadura, não apenas de aço, mas de fé inquebrantável. Cada peça ecoa os ensinamentos dos ancestrais, como um legado que se funde com a fibra de sua própria existência. Cada elmo, cada placa, é mais do que mero metal; é a manifestação física de um propósito profundo, uma promessa ao Criador e ao próprio ser.
Os primeiros raios de sol acariciam sua pele, e ele se ergue com a certeza de que este dia não será apenas uma jornada, mas uma epopeia. Seu caminho é forjado na bigorna da experiência, e suas cicatrizes são medalhas de honra, testemunhas silenciosas de seu compromisso inabalável.
A luta diária é sua liturgia, e o campo de batalha, seu altar. Cada passo é um mantra, cada golpe é uma prece. Ele avança com a coragem de quem já enfrentou as sombras mais densas, um guerreiro cujo coração é uma tocha ardente que desafia a escuridão.
Seus músculos não conhecem a fadiga, pois são alimentados pela convicção de que a jornada é mais significativa do que a conquista. Ele não busca a glória por vaidade, mas para iluminar o caminho para os que o seguem e para aqueles que virão depois.
Nas primeiras horas da manhã, enquanto o mundo ainda está envolto em sono, ele já está no campo de batalha da vida, brandindo sua espada com a graça de um dançarino e a força de um furacão. Seu grito ecoa pelos vales, uma sinfonia de coragem que ressoa nos corações daqueles que têm a honra de testemunhar.
Que cada nascer do sol o encontre pronto para a luta, pois o guerreiro sagrado sabe que a verdadeira vitória não está apenas na conquista, mas na jornada diária, na coragem de se levantar todas as manhãs e enfrentar o desconhecido com a chama inextinguível da alma.
A vida, em sua essência transitória, é um tecido unido de eventos, uma dança complexa entre o destino e a escolha. Lamentar cada acontecimento é como resistir à correnteza de um rio implacável. A verdade reside na aceitação serena, pois mesmo nas entrelinhas do riso alheio, encontramos a resiliência que tece a narrativa singular da existência.