Dança
Borboleta parece flor que o vento tirou para dançar.
Ê tempo. Que tudo vê, tudo muda e tudo cura quando o silêncio preenche, é porque chegou o fim.
Desejo a você tanta felicidade ...
que sua alegria se transforme
num céu de estrelas
dançando no oceano.
UNO
Nossos corpos se acalmam e se exaltam.
Num contato tão intenso e magnifico,
Que é dança, é arte, é vívido.
Movimento e sensação, sentimento.
Enquanto nossos rostos são vistos, são lidos.
Entre dedos e olhos atrevidos.
Nossas bocas se provocam e degustam.
Dentes e mordidas a todo custo.
O seu pudor, seu medo é meu abuso.
E meu susto, absurdo é seu conteúdo.
Me complementa, me alimenta.
Transforma minhas certezas em tormenta.
Cabelos, pele, unhas e beijos.
Partes cheias de vontades, desejos.
Justificam os hematomas e as palavras sobre tudo.
Receios, medos, sustos, sugestões, sonhos, mundo.
Num momento onde os dois não se anulam.
Mas por sentir e transmitir, formam algo uno.
Desde da Antiguidade, Dançar é um ato sagrado... É uma forma de se conectar com a essência, meditação em movimento.
A Dança é responsável por trocar a frequência energética de seus praticantes e também de quem assiste.
No antigo Egito, por exemplo, reza a lenda, que nenhum ritual era realizado sem a presença de uma sacerdotisa que dançava antes nos Templos Sagrados.
Dançar é um presente para quem dança, mas, dançar também é um presente aos olhos de quem vê.
Se você não percebe o tão mágico que é bailar, então, você não entendeu que existe Magia na Dança.
Faça da dança o seu caminho para Deus… Faça do riso o seu caminho para Deus… Faça do canto o seu caminho para Deus!…
SAI DA JANELA MICAL!
A maioria de nós cristãos conhece a história de Davi dançando perante o Senhor (2 Samuel 6:11-23). A ocasião era de festa: a Arca do Senhor estava voltando para Jerusalém. O Rei Davi estava exultante, e “dançava com todas as suas forças diante do Senhor” (v. 14), externando sua adoração a Deus sem se preocupar com o que os outros estariam pensando dele. Sua esposa, Mical, o “desprezou no seu coração” e o criticou severamente por dançar daquela maneira diante do povo (vs. 16 e 20).
Mas porquê ela criticou o gesto de Davi? Porque ela não entendeu?
Se voltarmos um pouco no tempo, veremos que Mical não era exatamente o que se possa chamar de má pessoa – apesar de ser filha de Saul, que reinou antes de Davi. A Bíblia fala que ela amava Davi. Sabedor disso, o então Rei Saul tentou usar a própria filha como laço contra Davi (1Samuel 18:20-21).
Entretanto o plano de Saul foi frustrado pela fidelidade de Mical a Davi. Na seqüência da história, vemos que ela ajudou Davi a fugir de Saul quando este o perseguia, enganando o próprio pai (1Samuel 19:11-17).
Por que então esta mulher, que um dia compreendeu e participou do plano de Deus para preservar a vida de Davi, agiu de maneira tão severa quando agora, anos mais tarde, o Rei simplesmente adorava ao Senhor com alegria?
Poderíamos dizer que ela não compreendeu a motivação de Davi; ou que ela se preocupou mais com a imagem do Rei Davi do que com o momento espiritual da nação; ou ainda que teve ciúmes das servas. Tudo isto estaria correto... mas já lhe ocorreu que tamanha incompreensão poderia estar calçada em algo mais profundo e pré-existente na vida desta mulher?
A INFLUÊNCIA DOS TRAUMAS
Depois da fuga de Davi, Mical foi dada como esposa a outro homem pelo seu pai, Saul (1Samuel 25:44). Anos depois, após a morte de Saul e já como rei, Davi exigiu-a novamente como esposa (2Samuel 3:13).
Por esta e outras razões, podemos saber que Mical era uma pessoa que carregava profundas feridas. Ela fora usada como “isca” pelo pai contra Davi. Viu este homem arriscar a vida para atender a um capricho de Saul que era a exigência para o casamento, o qual foi chamado de “dote” (1Samuel 18:25). Viu o homem que ela amava tendo que fugir do próprio sogro para não morrer. Foi dada pelo pai a outro homem como esposa, sendo já casada. Anos depois, quando talvez ela já estivesse “acostumada” com a situação, Davi se torna Rei e a traz de volta. A Bíblia nos conta que o seu então marido, Paltiel, veio chorando atrás dela quando ela foi tomada para ser “devolvida” para Davi (2 Samuel 3:15-16).
Quanta carga emocional! Como se não bastasse, ela não podia ter filhos, o que era considerado como uma desonra pela sociedade de então. Principalmente em se tratando da esposa de um monarca, que precisaria necessariamente de um herdeiro para ocupar o trono.
Mical permitiu que seus traumas não resolvidos trouxessem cegueira espiritual. E por causa disso, ela não pôde compreender o significado do ato de adoração de Davi.Eu quero lhe fazer uma pergunta:Será que você meu irmão ou minha irmã,tem deixado seus traumas do passado,interferirem na sua vida atual?Será que o fantasma da traição ou de ter sido abandonado no passado,não está influindo negativamente no seu comportamento ou momento atual?Será que você não está passando dos limites?A pessoa amada ou o seu companheiro(a) não é culpado pelos seus traumas.Aprenda que o que passou,passou e o passado ficou para trás.Trate de construir seu caminho rumo ao futuro sem precisar de desenterrar defuntos ou viver como um louco ou louca ao prantos,gritos e baixarias.Se você afirma que não conseguiu esquecer as coisas que lhe machucaram no passado,o sangue de Jesus Cristo não lhe banhou ainda.Você precisa de um encontro verdadeiro com Deus.Você precisa se apropriar da sua condição de "justo",ou seja:Aquele ou aquela que nasceu de novo!
A POSIÇÃO ERRADA
Os nossos traumas emocionais não tratados e/ou mal resolvidos podem nos trazer cegueira espiritual. E tudo isso sempre nos leva para a posição errada, um lugar diferente daquele que o Senhor nos quer. O povo inteiro estava em festa, e Mical estava “olhando pela janela” (v. 16). Ela somente foi ao encontro de Davi quando a celebração havia acabado, e o povo, ido embora (v. 20). E mesmo assim, foi para criticar.
Mical assumiu a posição de espectadora. Da janela, observava o povo se alegrando e adorando ao Senhor, ao invés de se juntar a eles. Estava assistindo a alegria e adoração dos outros, e não fazia questão de participar. Esta postura abriu portas pra um espírito crítico;e sendo assim,satanás entrou em ação pondo no coração de Mical o CIÚME.Um detalhe:Se você sofre deste mal,trate de se dar valor e aprenda que aquele que deixa habitar dentro do seu coração esta obra da carne chamada "ciúme";não vai morar no céu,embora seja cristão fiel.Leia atentamente: "Ora, as obras da carne são manifestas, as quais são: a prostituição, a impureza, a lascívia,
a idolatria, a feitiçaria, as inimizades, as contendas, os CIÚMES, as iras, as facções, as dissensões, os partidos,
as invejas, as bebedices, as orgias, e coisas semelhantes a estas, contra as quais vos previno, como já antes vos preveni, que os que tais coisas praticam não herdarão o reino de Deus".
E por trás disso, como já vimos, estava uma vida marcada por sofrimento, desilusão e expectativas frustradas.
CONCLUSÃO
Talvez você já tenha visto ou conhecido pessoas que assumem a posição de “espectadores” em algumas situações, até mesmo durante momentos de adoração ao Senhor. Não as julgue. Existe algo além das aparências. Existe uma vida que carrega marcas,uma vida que precisa se libertar das astutas ciladas do diabo.
Precisamos desenvolver um espírito misericordioso em relação aos outros.Devemos olhar para nossas próprias vidas. Como temos cuidado de nossos traumas emocionais? Temos dado lugar a um espírito crítico? Temos tido uma vida infrutífera? Temos sido espectadores da adoração alheia? Adore aquele que é digno de toda a Glória,Jesus Cristo;e ELE vai fazer por você, o que você não pode fazer.Adore ao Senhor Jesus Cristo,e ELE vai falar com quem você não pode falar.Adore a Deus,e se esqueça do passado!
Ainda há tempo para tratar pecados, se arrepender, pedir perdão e perdoar. Ainda há tempo para buscar a libertação espiritual para nossos traumas. Ainda há tempo para receber o bálsamo que só o Senhor pode dar.
E ainda há tempo para sair da janela. A porta é logo ali. É só ir para fora, se juntar ao povo... e começar a dançar.Sai da Janela Mical!
Rouba o sentido...
Dança comigo: na ciranda do riso...
Silencia o suspiro da ansiedade...
Ascende a vaidade do desejo...
Desvenda o segredo do sonho destilado...
Encorpado: como vinho que te espera na adega...
A eternidade?
É o presente que consola...
Manda embora a razão que nos separa...
Absorve a essência da paixão...
Segura a mão, que acaricia o teu rosto...
O sabor do desgosto?
Hoje é doce e fugaz...
Dança comigo: a valsa da afinidade...
Contempla a veracidade do poema.
O romance encantado exala elegância...
A fragância do beijo encantado ...
Idealizado...
Reverenciado pelo destino...
Dança comigo...
Ao son das rimas saltitantes;
penetrantes, como o olhar que lanças ao meu encontro...
A ternura enfeita o cenário...
O abc dário está completo...
O momento é o centro da emoção...
Na força da atração?
A nostalgia quebrada;
transforma a fada em rainha.
A alquimia enfim é desvendada...
O segredo da felicidade;
é a cumplicidade que nos une.
O perfume do amor é a tua permanencia ...
"Sem platonismos, nem zen-budismos:
quero que pinte o amor Bethânia, dançar de rosto colado,
pegar na mão à meia-luz,
desenhar com a ponta dos dedos cada um dos teus traços,
ficar de olho molhado só de te ver, de repente e, se for preciso,
também virar a mesa, dar tapa na cara,
escândalo na esquina,
encher a cara de gim,
te expulsar de casa e te pedir pra voltar.
Ando tomado por emoções-Behtânia.
Essas que estão morrendo à míngua,
porque não é moderno ter emoções.
Não é in sentir amor, envolver-se.
Ficou out dizer coisas como
"quero ficar com você e é tão fundo que eu posso dizer que o fim do mundo não vai chegar mais"
ou
"quando os caminhos se separam; não tem razão que dê mais jeito"
ou
"é tão difícil ficar sem você; o teu amor é gostoso demais".
É burro cantar coisas que eu, tu, ele, nós sentimos?
É brega ter desejos e carências e dores e suspiros assim, de gente?
Sentir não é brega. Ao contrário: não existe nada mais chique.
Emocione-se e seja o rei da sua insensatez.
Bem, é só. Aceite um milhão de beijos. Abraços em todos daí."
Árvores dançando, cabelos ao vento, janelas fechadas. Um ser solitário. Lágrimas pingando, chuva caindo, olhar de esperança. Esperança infinita.
O que produz beleza enquanto dançamos é a maneira como nos sentimos. A beleza que transmitimos enquanto dançamos não vem só do nosso corpo, mas do espírito que veste o corpo, da aura da atuação, de dentro da bailarina.
QUANDO DANÇAMOS COM PRAZER O QUE IMPORTA É A MANEIRA COMO USAMOS O CORPO.
Eu tenho uma alma livre, ninguém me prende. Sou como um beija flor dançando um balé regido por uma orquestra suave, sem nunca repousar... polinizo, enfeito, espalho cores, alimento e fecundo as flores desta vida e volto a voar esplendorosamente solitária...
Minha paz é dançarina.
Acho que ela pegou carona no coração dançarino do menino e ficou assim, sem modos ou talvez tenha me tornado tão infinitamente leve, que não consigo me alcançar.
Gosto de dizer ainda que a escrita é para mim o movimento de dança-canto que o meu corpo não executou, é a senha pela qual eu acesso o mundo.
"Cada nota musical é um movimento que você dança como aquele instrumento!
Sinta a vibe naquele ritmo que pode até ser esquisito
mas é a batida que me deixa na alta estima!"
Existem algumas coisas que não deixo por "amor";
minha dança, minha liberdade e meus verdadeiros amigos.