Dança
Vá! Vá! Vá!
Chorei baldes enquanto estava se divertindo!
Esperei acordado enquanto estava dançando!
Rolava na cama tremulo! A espera de seu abraço! As noites eram demoradas! Oh! Essa sensação que não passa! A angustia sussurra sua ausência! A dor silenciosa! Oh!
A canção de nós dois terminou na metade da faixa! Oh! Agora sei o quanto seu sorriso não era pra mim! Sua euforia era falsa! Enquanto dizia palavras calorosas pra mim! Vá! Vá! Vá! Como uma oferenda pro mar! E não volte jamais! Vá! Vá! Vá! Como uma oferenda pro mar! E não volte jamais! Vá! Vá! Vá! Iemanjá leve esta oferenda podre de volta pro mar! Vá! Vá! Vá! Iemanjá rainha do mar! Me acalenta! E leve esta oferenda podre de volta pro mar!
Estás desacompanhada? Ainda não recebestes um elogio? Quer que um homem tire-a para dançar? Lamento ao dizer, mas espere sentada.
“Por onde andas o cavalheirismo?” – disse um sonhador amigo, pasmo diga-se de passagem, ao ouvir outro homem – que não sei se posso ou devo chamá-lo assim – referir-se a uma mulher, que passava pela calçada, da seguinte maneira: “Uma dessa eu levava pra cama hoje mesmo”. Digo sonhador porque, sem dúvida, ainda não está totalmente a par da realidade. Estávamos conversando sobre algo e eis que surge tal pergunta. E eu, após um breve suspiro, disse: “Estão em extinção. Tais homens foram desaparecendo no decorrer das décadas. Ora, um gentleman é caso raro! Chega a ser tão raro, que eu me permito fazer uso do superlativo: raríssimo!” Comprar flores? Não. Passear no parque? Não. Tirar uma moça pra dançar? Não. Trocar mensagens carinhosas? Nem pensar! Para muitos, é ultrapassado. Não é coisa de macho! Repito, caro amigo: um gentleman é caso raro! Muito dificilmente você cruzará com um homem que saiba valorizar e tratar bem uma mulher.
Um espantalho menina, com todos os jardins e trigais na cabeça, e no coração um rapaz que dançava de longe numa casinha toda enfeitada de luzes e pedurucalhos coloridos. O rapaz a viu de longe, mas sem que se aproximasse muito, uma moça de vestido esvoaçante veio até ele e o arrastou de lá. Ele se foi, mas foi olhando para trás, porque tinha certeza que ali, naquela menina de palhas e flores não havia espantos e sim encantos!
Velhice é a sombra esmaecida de minha juventude; ela sempre me acompanha; dança na minha frente, pra me relembrar, que um dia, eu tive a leveza e a alegria de voilatar nos bailes da vida.
Luz elétrica
Lembro dos bons tempos de roça,
Que dançávamos bailes, com a luz do lampião.
Como era bom
Levantava ate poeirão.
Depois inventaram a luz elétrica,
Inventaram também o apagão.
Agora nem luz elétrica,
Nem luz de lampião.
O vento vem....faz seu burburinho...para....
E volta com tudo dançando valsas com as raphis do muro da vizinha....
Ela ( a vizinha ) precisa saber o quanto este som faz bem aos meus ouvidos....
mel - ((*_*))
Quando danças, louvores e prosperidade atraem mais as pessoas do que o Evangelho puro, está na hora da Igreja rever a sua missão.
Ser flexível não é se curvar diante do problema, mas sim ter jogo de cintura pra sair dançando dele.